INTRODUÇÃO
A situação demográfica atual, não só em Portugal como também um pouco por todo o mundo, caracteriza-se por um envelhecimento da população, resultado de um efeito cumulativo da diminuição das taxas de mortalidade e natalidade, associados a um aumento da esperança média de vida, que acabam por originar uma grande alteração da pirâmide etária, não só no nosso país, como em todo o Mundo. Associado a estas tendências demográficas (WHO, 2015), surgem (ou devem surgir) um conjunto de preocupações relacionadas com a qualidade de vida da população em idade avançada, e com a necessidade de se criarem condições para que as pessoas vivam mais tempo, mas também o façam com melhores condições. Desta forma, a prática regular de atividade física, entendida como comportamento promotor de saúde (Calmeiro & Matos, 2004) deve ser também incluída nessas preocupações.
Esta tendência para o envelhecimento da população, não corresponde apenas a maior número de anos adicionados a uma etapa do final de vida, mas também, em muitos casos, a um conjunto de oportunidades que surgem associadas ao aumento da longevidade dos sujeitos que, contudo, depende de um fator decisivo, a saúde. Assim, verifica-se um acréscimo de preocupações e riscos para as populações de terceira idade, sendo fundamental conhecer os processos de envelhecimento para que se possa intervir na prevenção, de forma a capacitar o idoso a viver com melhor qualidade de vida (Sequeira, 2018).
Desta forma, é importante compreender o envelhecimento saudável como um processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar em idade avançada, assente na noção de que as capacidades (intrínsecas e funcionais) não permanecem constantes ao longo do tempo, tendo tendência a diminuir com a idade. A promoção de um envelhecimento saudável deve, por este motivo, ter como objetivo primordial a otimização da capacidade funcional do indivíduo, através de um conjunto de áreas prioritárias de intervenção, entre as quais a criação de ambientes favoráveis para os idosos, que visem promover comportamentos que melhorem as suas capacidades e, por outro lado, através da eliminação de barreiras à participação ativa, de forma a compensar as perdas de capacidade (WHO, 2015).
Neste sentido a prática regular de atividade física apresenta um conjunto de benefícios inquestionáveis tanto para a saúde física como mental do idoso (Chastin, Fitzpatrick, Andrews, & DiCroce, 2014; Gries et al., 2018), constituindo ainda um importante fator de prevenção de doenças, assumindo-se como um elemento de proteção contra alguns dos problemas de saúde mais importantes associados ao processo de envelhecimento (WHO, 2015), estando igualmente associada a uma redução da sobrecarga dos cuidadores (Sanchis-Soler, San Inocencio-Cuenca, Llorens-Soriano, & Blasco-Lafarga, 2021). Desta forma, a atividade física assume-se então como um importante promotor de qualidade de vida e bem-estar na população idosa (Couto et al., 2020; Antunes et al., 2018; Solberg et al., 2012).
Assim, importa referir que o conceito de qualidade de vida engloba critérios mensuráveis e objetivos que se regem pelo funcionamento fisiológico e/ou manutenção das atividades de vida diária (Mazo, Mota, Gonçalves, Matos, & Carvalho, 2008) e critérios mais subjetivos, como por exemplo, a satisfação com a vida, estando incluídos na sua perceção, o uso de indicadores, como o bem-estar social, emocional (Minayo, Hartz, & Buss, 2000). Além disso, a prática regular de atividade física parece exercer um efeito positivo nos diversos domínios da qualidade de vida do idoso (Barbosa, Teixeira, Orlandi, Oliveira, & Concone, 2015; Hernández-Mendo, 2019; Pernambuco et al., 2012; Vagetti et al., 2014).
Outro conceito que ganha destaque no estudo do processo de envelhecimento saudável é o conceito de bem-estar subjetivo, nomeadamente pelos benefícios claros que a atividade física acarreta e que a investigação tem tornado cada vez mais evidentes, especialmente no que diz respeito à população idosa (Antunes et al., 2020; Couto et al., 2018; Fragala et al., 2019; Gries et al., 2018). Tendo por base os modelos de bem-estar, há um conjunto de variáveis que acabam por ter um papel muito importante. Um desses conceitos é a vitalidade subjetiva que, segundo Ryan & Frederick (1997), envolve construtos como a satisfação das necessidades psicológicas básicas, a autonomia ou competência (relacionando-se assim ao conceito de bem-estar psicológico). Rozanski & Kubzansky (2005) acrescentam que a energia associada à vitalidade ajuda a promover a regulação de emoções positivas e negativas que ajudam na regulação do funcionamento psicológico. Além disso, a literatura tem evidenciado os efeitos da prática regular de atividade física na vitalidade subjetiva, especialmente quando se trata da população idosa (Couto et al., 2017; Ju, 2017).
Para além das preocupações com a qualidade de vida e bem-estar dos idosos em idade avançada, existem naturalmente também preocupações com o otimizar da sua funcionalidade e aptidão física. Assim, a força de preensão manual é uma ferramenta vital para o controlo e avaliação da funcionalidade do idoso, constituindo-se igualmente como um bom indicador para compreensão dos níveis de fragilidade do idoso (Halaweh, 2020; Lenardt et al., 2016), constituindo um método simples e barato que pode ser utilizado na estratificação de risco de morte (Leong, Teo, Rangarajan, Lopez-Jaramillo, et al., 2015). Além disso, a literatura tem vindo a evidenciar a associação da força de preensão manual com a qualidade de vida, nomeadamente na população idosa (Sáez-padilla, Sierra-robles, Tornero-quiñones, & Espina-díaz, 2020; Sayer et al., 2006).
Assim, o nosso principal objetivo foi caracterizar a qualidade de vida, vitalidade subjetiva e força de preensão manual de idosos participantes em programas comunitários de exercício físico, bem como analisar as relações que se estabelecem entre estas variáveis.
METODOLOGIA
Participantes
Neste estudo participaram 81 indivíduos, 49 do sexo feminino e 32 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 65 e os 85 anos (M=72.33; DP=5.02), todos participantes de programas comunitários de exercício físico, nomeadamente os programas “Óbidos + Ativo” (Câmara Municipal de Óbidos) e “Viver Ativo” (Câmara Municipal de Leiria). Os dois programas eram semelhantes no que diz respeito ao tipo de atividades propostas (essencialmente hidroginástica e “ginástica sénior”) bem como à duração das sessões (45 min a 1h15m). Contudo, os elementos do programa 1 (“Óbidos + Ativo”) apresentaram uma frequência de prática que variou entre 1 e 7 vezes por semana enquanto os elementos do programa 2 (“Viver Ativo”) apresentaram uma frequência que variou entre 2 e 4 vezes por semana.
Procedimentos
Após o contacto com entidades responsáveis pelos programas comunitários, foi agendado um dia com cada grupo/turma, sendo a recolha de dados efetuada antes de uma aula. Inicialmente foi lido e assinado o consentimento informado por parte dos participantes, sendo garantida a confidencialidade e o anonimato dos dados recolhidos.
Foram preenchidos os dois instrumentos, num contexto de sala, em pequenos grupos (não mais de 10 de cada vez), havendo por parte dos investigadores a disponibilidade para esclarecimento de todas as dúvidas levantadas. Por último, foi efetuado o teste de força de preensão manual (com recurso ao dinamómetro), sendo realizado em posição bípede, com a mão dominante e com o membro superior em extensão.
Procedimentos de análise estatística
O tratamento estatístico foi desenvolvido com recurso ao programa de análise estatística Statistical Package for Social Sciences (SPSS v.27.0, IBM Corp.; Armonk, NY, USA). De forma mais pormenorizada, foi realizada uma análise descritiva, através de algumas medidas de tendência central e de dispersão, incluindo o intervalo de confiança a 95%. Para efetuar a comparação entre os grupos (masculino e feminino) foi utilizada a técnica estatística não paramétrica U de Mann-Whitney. O tamanho do efeito foi calculado de acordo com as recomendações de Tomczak & Tomczak (2014). As relações entre as variáveis foram avaliadas por meio da técnica estatística rho de Spearman. Os coeficientes de correlação foram interpretados de acordo com as recomendações de Hopkins et al. (2009) [trivial (r <0.1), pequeno (0.1 <r <0.3), moderado (0.3 <r <0.5), grande (0.5 <r <0.7), muito grande (0.7 <r <0.9), quase perfeito (r> 0.9) e perfeito (r = 1)].
O modelo de regressão linear foi usado para determinar se a frequência semanal e o número de horas de prática semanal (variáveis independentes) podem explicar a variância da força de preensão manual (variável dependente), em cada um dos grupos (masculino e feminino). Foram reportados os intervalos de confiança, de acordo com as recomendações de (Williams & MacKinnon, 2008).
Instrumentos
Subjetive Vitality Scale (SVS: Ryan & Frederick, 1997), traduzida e adaptada para português por (Moutão et al., 2013) é constituída por seis itens que compõem um único fator que mede a vitalidade subjetiva, aos quais se responde numa escala tipo Likert, com sete níveis de resposta que variam entre 1 (discordo totalmente) e 7 (concordo totalmente). Os itens são agrupados num único fator que representa o índice global de vitalidade subjetiva, sendo o seu valor calculado através da média de resposta dos sujeitos.
World Health Organization Quality of Life - Old Module (WHOQOL-OLD: Power et al., 2005). Constituído por 24 itens aos quais se responde numa escala tipo Likert, com sete níveis de resposta que variam entre 1 (discordo totalmente) e 7 (concordo totalmente). Posteriormente os itens são agrupados em 6 domínios (Habilidades Sensoriais; Autonomia; Atividades Passadas, Presentes e Futuras; Participação Social; Morte e Morrer; Intimidade). Paralelamente foi calculado o indicador global de qualidade de vida, que consiste na média de todos os itens.
Adjustable digital strain-gauge dynamometer (Takei TKK 5401, Takei Scientific Instruments, Tokyo, Japan). Instrumento de avaliação da força de preensão manual. Foram efetuadas três tentativas, sendo registado para análise o maior valor.
RESULTADOS
A tabela 1 apresenta a análise descritiva para a totalidade da amostra, destacando-se o facto de, relativamente aos domínios da qualidade de vida, o domínio das habilidades sensoriais é o que apresenta um valor médio superior enquanto o domínio da intimidade é o que apresenta valor médio mais baixo.
No que diz respeito à comparação entre géneros (ver tabela 2), podemos verificar que existem diferenças significativas entre os dois grupos nas variáveis força de preensão manual, com os homens a terem valores médios superiores em relação às mulheres; no domínio intimidade da qualidade de vida, também com os homens a apresentar um valor médio superior em relação às mulheres. Por último, os homens apresentaram igualmente um valor superior na vitalidade subjetiva.
Já no que diz respeito à análise das relações entre as variáveis, e ao analisar separadamente cada um dos géneros, verificamos, no que respeita ao género feminino (ver tabela 3) a força de preensão manual está associada com a frequência semanal, com o número de horas de prática por semana e com a qualidade de vida geral.
Analisando apenas o género masculino (ver tabela 4), verificamos que a força de preensão se relaciona com o número de horas de prática semanal. Já a vitalidade apresenta uma correlação moderada e positiva com a força de preensão manual, estando ainda associada com a qualidade de vida geral.
Relativamente à análise da regressão linear (ver tabela 5) verificamos que as regressões são significativas apenas para o género feminino, em que a frequência semanal explica 23% da variação da força de preensão manual [1.05-3.27] enquanto o número de horas semanal explica 30% [1.64-4.19]. Verificou-se ainda a inexistência de outliers.
DISCUSSÃO
O presente estudo pretendeu caracterizar a qualidade de vida, vitalidade subjetiva e força de preensão manual de idosos participantes em programas comunitários de exercício físico (incluindo uma comparação em função do género), bem como analisar as relações que se estabelecem entre estas variáveis.
Assim, e no que diz respeito à força de preensão manual verificamos que os elementos do género masculino apresentam valores significativamente superiores em relação aos indivíduos do género feminino, resultado que vai ao encontro das evidências da literatura (Guede Rojas et al., 2015), incluindo na população idosa portuguesa (Mendes et al., 2017). Importa ainda referir e salientar que a força, enquanto indicador de saúde e funcionalidade do idoso, tem sido consistentemente reportado na literatura (Crespillo-Jurado et al., 2019; Orssatto, Cadore, Andersen, & Diefenthaeler, 2019; Fragala et al., 2019; Leong, Teo, Rangarajan, Lopez-jaramillo, et al., 2015; Raj, Bird, & Shield, 2010; Westcott, 2012). Desta forma, parece-nos extremamente importante tentar compreender a forma como esta variável pode ser potenciada com a prática regular de atividade física, mas, de igual forma, tentar compreender as associações entre esta variável e as variáveis relacionadas com a qualidade de vida e com o bem-estar do idoso.
Relativamente à qualidade de vida, destaca-se o facto do domínio que apresenta um valor médio superior ser o domínio das habilidades sensoriais (que representa a avaliação do sujeito face ao funcionamento dos sentidos e ao impacto da perda de habilidades sensoriais). Este domínio pode estar associado à prática regular de exercício físico que, como nos indica a literatura, está normalmente associada a um conjunto de emoções positivas (Antunes et al., 2020). Já o domínio com valor médio mais baixo foi o da intimidade, que diz respeito à capacidade de o idoso ter relações pessoais e íntimas (Maués, Paschoal, Jaluul, França, & Ja-cob, 2010). Já quando realizada a comparação entre os dois géneros, verificamos que apenas existem diferenças significativas no domínio da intimidade, com os homens a apresentar um valor médio superior em relação às mulheres.
No que se refere à perceção de vitalidade subjetiva, os homens apresentaram valores significativamente superiores em relação às mulheres, o que parece contradizer algumas evidências da literatura que apontam para a ausência de diferenças na perceção de vitalidade entre homens e mulheres, particularmente no que diz respeito à população idosa portuguesa (Couto et al., 2017), apesar da escassez de estudos que a literatura apresenta.
Relativamente às correlações entre as variáveis em estudo, e analisando especificamente cada um dos grupos (homens e mulheres), salientamos que, no que diz respeito aos elementos do género feminino, a força de preensão manual está relacionada com a frequência semanal e horas de prática semanal de exercício físico. Estes resultados, reforçados pela percentagem de variação da força de preensão manual explicados por cada uma destas variáveis (apenas no género feminino) devem ser analisados à luz das diferenças que a literatura reporta entre homens e mulheres no que à força diz respeito (com os homens a apresentarem valores superiores, incluindo no que se refere à força de preensão manual) o que ajuda a explicar o facto da associação com a frequência de prática se verificar apenas nos elementos do género feminino (Mendes et al., 2017; Virtuoso et al., 2014).
Por outro lado, verifica-se a existência de uma correlação entre a força de preensão manual e a qualidade de vida geral no género feminino, o que vai ao encontro dos indicadores da literatura, particularmente para a população idosa, onde estas variáveis parecem estar associadas de forma significativa (Sáez-Padilla et al., 2020; Sayer et al., 2006). Já no que diz respeito aos elementos do género masculino, a variável força de preensão manual apresenta uma correlação com a vitalidade subjetiva, o que parece, especificamente no que diz respeito ao género masculino, estar relacionado com o facto da vitalidade não estar associada apenas a fatores psicológicos mas também a indicadores como a função física (Manini & Pahor, 2009), como é o caso da força muscular, algo que, na nossa amostra, parece ser uma realidade apenas nos elementos do género masculino. Estas relações parecem ainda deixar alguns indicadores de uma possível diferença ao significado e na importância atribuída à variável vitalidade, particularmente no que diz respeito à associação desta variável com a prática de atividade física que deve merecer, em estudos futuros, uma análise mais aprofundada.
Ainda no que diz respeito aos elementos do género masculino, verificou-se igualmente uma correlação moderada positiva entre a qualidade de vida geral e a vitalidade, o que, neste caso para os elementos do género masculino, reforça as relações que a literatura tem deixado evidentes entre a perceção de qualidade de vida e de bem-estar em idosos, particularmente no que à vitalidade diz respeito (Oliveira, Queiroz, & Costa, 2012).
Os resultados deste trabalho reforçam igualmente a importância da implementação de programas comunitários de exercício físico para idosos, com claros benefícios para a sua qualidade de vida e bem-estar (Oliveira et al., 2019; Lok et al., 2017; Nicolau, Mecenas, & De Freita, 2015), bem como a importância de se avaliar a força de preensão manual dos seus participantes, uma vez que esta parece ser de facto uma variável muito relevante a ser considerada nesta faixa etária (Halaweh, 2020; Mattioli, Cavalli, Ribeiro, & Silva, 2015).
Por outro lado, parecem ter resultado deste trabalho alguns indicadores de diferenças entre homens e mulheres, não apenas nas variáveis força de preensão manual e vitalidade, mas também na forma como estas variáveis parecem relacionar-se com a prática de exercício físico e com a qualidade de vida, resultado que pode ser interpretado em função de um conjunto de diferenças existentes entre homens e mulheres, desde logo do ponto de vista fisiológico, que com o avançar da idade e com o processo de sarcopenia importa continuar a monitorizar e compreender (Iannuzzi-Sucich, Prestwood, & Kenny, 2002).
Torna-se, pois, fundamental, em estudos futuros, procurar analisar o efeito que a prática regular de exercício físico tem na população idosa (incluindo a comparação entre homens e mulheres), não apenas na força muscular, mas também que diz respeito à qualidade de vida e bem-estar (neste caso, especificamente no que se refere à vitalidade), recorrendo a estudos longitudinais, com propostas de programas de intervenção controlados e monitorizados, para melhor compreender e interpretar estes efeitos.
CONCLUSÕES
O envelhecimento demográfico acarreta, naturalmente, uma série de preocupações, nomeadamente no que diz respeito à qualidade de vida e bem-estar do idoso. Assim, a aposta em programas comunitários de exercício físico é, cada vez mais, uma realidade.
Os nossos resultados revelaram que os homens apresentaram valores superiores nas variáveis força de preensão manual, vitalidade subjetiva e no domínio intimidade da qualidade de vida, em comparação com as mulheres. Além disso, e no que respeita à análise das relações existentes entre as variáveis, verificámos que, nas mulheres, a força de preensão manual se associava com a frequência semanal, com o número de horas de prática por semana e com a qualidade de vida geral. Por outro lado, nos homens, a força de preensão manual estava relacionada com o número de horas de prática semanal e com a vitalidade que, por sua vez, se relaciona igualmente com a qualidade de vida geral.
IMPLICAÇÕES PRÁCTICAS
Estes resultados deixam assim alguns indicadores que devem ser explorados, nomeadamente sobre o papel que a força de preensão manual pode desempenhar, não apenas como indicador da funcionalidade do idoso mas, igualmente, como variável importante para a perceção da sua qualidade de vida e bem-estar, como aliás a literatura tem deixado evidente (Musalek & Kirchengast, 2017; Sayer et al., 2006; Zanin, Jorge, Knob, Wibelinger, & Libero, 2018).
Além disso parecem também se torna importante continuar a explorar a relação entre o bem-estar (neste caso, especificamente a vitalidade) e a qualidade de vida do idoso, bem como procurar desenvolver estratégias para a sua promoção através da atividade física.