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Archivos de Zootecnia

versão On-line ISSN 1885-4494versão impressa ISSN 0004-0592

Resumo

PETERS, M.D.P. et al. Manejo aversivo em bovinos leiteiros e efeitos no bem-estar, comportamento e aspectos produtivos. Arch. zootec. [online]. 2010, vol.59, n.227, pp.435-442. ISSN 1885-4494.

Este estudo avaliou os efeitos do manejo, aversivo e não aversivo, na condução de vacas da raça Holandês, através das seguintes variáveis: reatividade (Re), defecação (De), micção (Mi), tempo de permanência na sala de ordenha (TPO), tempo de ordenha (TOR), produção de leite (PL), composição química do leite e contagem de células somáticas (CCS). Utilizou-se 32 vacas, com idade entre 60 e 96 meses, criadas em sistema semi-intensivo, submetidas aos seguintes tratamentos, segundo um delineamento blocos casualizados: T1= manejo aversivo e T2= manejo não aversivo. Foram encontradas diferenças significativas para reatividade (p<0,0001), defecação (p= 0,0208) e micção (p= 0,0007). Vacas manejadas aversivamente foram mais reativas e apresentaram maior ocorrência de defecação na sala de ordenha. No entanto, vacas submetidas ao manejo aversivo apresentaram menor ocorrência de micção. Houve interação significativa (p<0,0001) entre os tipos de manejos e os dias com relação ao TPO e TOR. Na produção de leite a interação entre manejo e idade foi significativa (p= 0,0062), de maneira que vacas com idade média de 60 meses submetidas ao manejo aversivo apresentaram menor produção de leite do que as submetidas ao não aversivo, com valores de 8,68 kg/leite/dia e 11,50 kg/leite/dia, respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas para os componentes do leite e contagem de células somáticas. O manejo aversivo altera o comportamento das vacas na sala de ordenha, prejudicando o bem-estar animal, com redução na produção de leite de vacas com idade média de 60 meses.

Palavras-chave : Etologia; Leite; Tratador; Vacas.

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