SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.21 número67Uso de la Realidad Virtual Inmersiva en la salud del adulto mayor, revisión sistemática índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Em processo de indexaçãoCitado por Google
  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO
  • Em processo de indexaçãoSimilares em Google

Compartilhar


Enfermería Global

versão On-line ISSN 1695-6141

Enferm. glob. vol.21 no.67 Murcia Jul. 2022  Epub 19-Set-2022

https://dx.doi.org/10.6018/eglobal.503471 

Revisões

Medidas de promoção da saúde em pessoas com diabetes mellitus durante a covid-19: revisão integrativa

Carla Lidiane Jácome-dos Santos1  , Alex dos Santos-Silva2  , Lucas David Maia-Matias2  , Waleska de Brito-Nunes2  , Marta Miriam Lopes-Costa1  , Lidiane Lima-de Andrade2 

1Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, Brasil

2Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Enfermagem, Cuité, Paraíba, Brasil

RESUMO:

Objetivo:

Mapear evidências científicas sobre medidas de promoção da saúde para melhoria da qualidade de vida em pessoas que vivem com Diabetes Mellitus durante a pandemia da COVID-19.

Método:

Trata-se de revisão integrativa, realizada nas bases de dados MEDLINE via PubMed, CINAHL-Ebsco, Scopus, LILACS e IBECS, através dos descritores "diabetes mellitus", "coronavírus infections", "covid-19", "health promotion” e "quality of life". A amostra contabilizou 17 artigos.

Resultados:

Os dados foram agrupados em três dimensões: com foco no indivíduo; na coletividade e em ações governamentais ou políticas públicas.

Conclusão:

As medidas individuais tiveram maior prevalência nos estudos, em detrimento de uma limitação de medidas coletivas e governamentais.

Palavras chaves: Diabetes Mellitus; Infecções por Coronavírus; Promoção da Saúde

INTRODUÇÃO

Ao conFigurar-se como pandemia, aSevere Acute Respiratory Syndrome Coronavirus2 (SARS-CoV-2), representa uma emergência de saúde pública mundial, provocando colapso nos sistemas de saúde em todo o mundo e ocasionando mudanças nos hábitos de vida das pessoas, principalmente entre os grupos mais vulneráveis e com risco elevado de mortalidade pela doença, sendo o Diabetes Mellitus (DM) um fator que inclui os sujeitos no referido grupo de risco1,2.

Revisão da literatura sobre o tema, apontou na maioria dos resultados de estudos, uma prevalência do diabetes em pacientes comCorona Virus Desease(COVID-19), de modo a concluir que o DM foi um fator de prognóstico para desfechos desfavoráveis, constatando-se que a prevalência foi maior em pacientes graves do que em pacientes não graves, apesar de não se ter clara a relação fisiopatológica que fazem culminar em complicações mais graves entre os acometidos pela doença3.

Para tanto, existem evidências que relacionam com um estado de hiperglicemia crônica, outras que sugerem que está relacionado a fatores inflamatórios e outros apontam o uso de medicamentos antidiabéticos4.

Diante deste contexto, é fundamental uma atenção diferenciada entre as políticas de saúde para a pessoa com DM, evitando-se o máximo possível a exposição à COVID-19, acrescido de medidas que culminem em uma diminuição dos riscos de complicações e mortalidade entre aqueles que venham a contrair a COVID 19. Apesar dessa necessidade, aponta-se entre os desafios usuais para pacientes com DM na América Latina, a falta de medidas, ações, diretrizes e políticas públicas específicas, como sendo uma realidade presente mesmo diante dos dados epidemiológicos refletirem um risco maior de mortalidade pela COVID-19 nestes pacientes2.

Nesse sentido, conhecer as medidas e estratégias que objetivam a promoção da saúde desses sujeitos durante a pandemia de COVID 19, que estão sendo utilizadas em diferentes regiões do mundo, é fator relevante e primordial para o repensar de ações com potencialidade de melhorias nas condições de vida e saúde desse público para o contínuo enfrentamento das duas doenças. Sendo assim, este estudo tem como objetivo mapear evidências científicas sobre medidas de promoção da saúde para melhoria da qualidade de vida em pessoas que vivem com DM durante a pandemia da COVID-19, tendo como perspectiva teórica o conceito de Promoção da Saúde ampliado elencado na Carta de Ottawa, a qual, traz, em seus pilares e estratégias potenciais de abordagem dos problemas de saúde5.

MÉTODOS

Trata-se de revisão integrativa que foi desenvolvida seguindo-se as etapas: elaboração da questão de pesquisa; estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão; busca de estudos primários; avaliação dos estudos incluídos; categorização dos estudos; interpretação dos resultados e síntese dos resultados evidenciados6.

Realizou-se uma busca para identificar revisões com temática semelhante, garantindo a exclusividade dos dados. A busca foi norteada pela seguinte questão de pesquisa: “Quais medidas de promoção da saúde para melhoria da qualidade de vida em pessoas que vivem com Diabetes Mellitus durante a pandemia da Covid-19?”, baseada na estratégia PICO, cujo P refere-se à população (pessoas com DM), i intervenção/exposição (prática de promoção da saúde para melhoria da qualidade de vida) e Co ao desfecho/resultados/contexto (pandemia da COVID-19).

Para operacionalização da busca, foram selecionados descritores controlados, após consulta aos vocabulários Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) eMedical Subject Headings(MESH). Oquadro 1apresenta os descritores, assim como a estratégia adotada em cada base de dados.

Quadro 1.  Estratégia de busca eletrônica. João Pessoa, PB, Brasil, 2021 

Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

As buscas resultaram em 1.143 artigos. Para cada base de dados, gerou-se um arquivo de exportação para o gerenciador de referênciasEndNote, para retirar duplicações. A seleção do material, se deu por meio de leitura dos títulos e resumos, por dois pesquisadores independentes e às cegas, através do programa de revisão gratuito daweb Rayyan Qatar Computing Research Institute(RayyanQCRI), o que resultou em 963 artigos para a 1ª etapa de análise. Após essa etapa, foram identificados 39 (4,1%) conflitos, portanto, houve uma reunião entre os dois pesquisadores com um terceiro pesquisador experiente na área, para sua resolução e consenso. Em seguida, na 2ª etapa de análise, realizou-se análise crítica dos artigos na íntegra, por dois pesquisadores independentes e às cegas, utilizando novamente oRayyanQCRI. Quanto aos critérios de eleição dos artigos, foram incluídos estudos experimentais, quase experimentais, observacionais, reflexão teórica, guias e estudos publicados entre 2020 e 2021, este intervalo temporal foi escolhido devido à atualização das evidências acerca da temática investigada. Foram excluídos relatos de experiência, relatório, comentário, revisões integrativas e sistemáticas, bem como monografias, dissertações, teses e aqueles artigos que não respondiam à questão de pesquisa, considerando o contexto pandêmico da Covid-19 e as pessoas com DM e os artigos duplicados. Todo o processo de identificação, seleção, elegibilidade e inclusão consta na Figura 2. Salienta-se que o roteiro utilizado para extração continha informações considerando o referencial teórico de Dahlgren e Whitehead7, categorizando em medidas individuais (estilo de vida dos indivíduos), medidas coletivas (redes sociais e comunitárias) e medidas governamentais (condições de vida e trabalho).

RESULTADOS

A partir das buscas realizadas nas fontes consultadas e de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, obteve-se um total de 17 artigos incluídos, conforme disposto naFigura 1.

Figura 1.  Fluxograma da revisão. João Pessoa, PB, Brasil, 2021 

A síntese dos 17 artigos selecionados está apresentada naTabela 1, que consta de informações relacionadas às características metodológicas e países de vínculos de pesquisadores dos estudos.

Tabela 1.  Síntese dos estudos. João Pessoa, PB, Brasil, 2021 

Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

NaTabela 2são apresentadas as medidas de promoção da saúde para melhoria da qualidade de vida sugeridas nos artigos, sendo subdivididas em: medidas individuais, medidas coletivas e medidas governamentais.

Tabela 2.  Mapeamento das medidas de promoção da saúde. João Pessoa, PB, Brasil, 2021 

Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

DISCUSSÃO

Os estudos revelam que as medidas de cuidados individuais e coletivas estão sendo orientadas em busca de prevenção da COVID 19 e agravos no indivíduo que vive com DM. No que diz respeito às medidas governamentais, observa-se que a resposta política à pandemia variou segundo o desenho institucional, a autonomia dos atores políticos envolvidos, e conforme a crença efetiva no poder de letalidade do vírus23,24.Nesse sentido, constata-se que monitorar o controle glicêmico8 16 19 21 23, é essencial para as pessoas que vivem com DM, visto que as alterações na glicemia, principalmente a hiperglicemia, podem provocar distúrbios fisiológicos e imunológicos25. Além disso, a hiperglicemia é apontada como um fator agravante de mortalidade para pessoas com COVID-194,23.

Diante das restrições de distanciamento social, a teleconsulta foi uma medida utilizada na assistência aos usuários com DM16,23. Esta, consiste no atendimento pelo o uso da tecnologia pelo profissional de saúde, que permite um atendimento sem sair de casa, para tanto, são necessários insumos como aparelhos de celular ou computadores com o uso da internet26. Todavia, existem barreiras potenciais a serem enfrentadas, que vão desde a conectividade com a internet e preferência do usuário pelo encontro presencial com o profissional, até a disponibilidade, capacitação técnica e acessibilidade dos sujeitos para lidarem com esses equipamentos20.

Em contrapartida, a popularização de ferramentas digitais e elaboração de guias, protocolos e diretrizes, têm sido apontadas como uma estratégia de gestão do autocuidado para pessoas com DM diante da pandemia de COVID-199 10 23. Tendo em vista, o acesso reduzido aos cuidados primários, serviços de diagnóstico e hospitalares para DM, aliado ao medo da exposição ao vírus nesses locais, levou a uma queda significativa no acesso aos cuidados habituais9.

Portanto, o distanciamento social consiste em uma medida coletiva potencial para evitar a infecção peloSars-Cov-29 10 14 23. Embora recomendado pelas políticas governamentais, este afeta seriamente o tratamento do DM, uma vez que o confinamento domiciliar limita o acesso aos serviços essenciais27.

Visando fortalecer o distanciamento, apontam-se ações como a prescrição de medicamentos de maneiraon-line, e a entrega de medicamentos a domicílio pelas farmácias9. Considerando que o tratamento medicamentoso de pessoas com diabetes consiste no uso de antidiabéticos e/ou insulina, assim, recomenda-se seguir as orientações dos profissionais de saúde, no sentido de evitar complicações relacionadas ao DM16,23. No enfrentamento deste problema, também há recomendações de uma distribuição de medicações para um período prolongado, visando evitar as idas aos serviços23,27.

Sobre a prática de exercício físico, os estudos apontam sua relevância na melhora do controle glicêmico, da função pulmonar, do sistema imunológico, acelera adaptações metabólicas, melhora cardiorrespiratória, diminui a necessidade de insulina e evita complicações secundárias do DM10 12 18 19 23. Locais como os parques, as academias e clubes seriam os mais adequados e procurados em situações não pandêmicas de COVID-19, porém essa prática ficou impossibilitada, sendo necessário outros cenários para a realização dessas atividades27.

Na Índia, recomendações como subir escadas, realizar atividades domésticas, jardinagem e realizar alongamento, foram apontadas por profissionais como atividades com possibilidade de se executarem em casa e, por isso, facilmente implementáveis pelas pessoas com DM26. Outra alternativa, é o uso de plataformas online de exercícios domiciliares, com aulas gratuitas e instrutores especializados10.

Acerca da alimentação saudável, estudos sugerem uma dieta balanceada, composta de proteínas, fibras, vitaminas, gorduras saturadas limitadas e hidratação18 19 23. A pessoa com DM é mais vulnerável à desidratação, por isso, a ingestão hídrica adequada deve ser mantida, sendo responsável pela melhoria da imunidade e pelo bom funcionamento renal23,28. Uma alimentação não saudável diminuir a ingestão de vitaminas, a hipovitaminose de vitamina D é conhecida como um fator de risco para resistência à insulina, causando uma disfunção endotelial e aumento da agregação e ativação plaquetária, que predispõe o indivíduo ao desenvolvimento de um estado pró-trombótico hiper regulável, o que o torna mais suscetível a contrair novas doenças4.

A utilização de máscaras é recomendada como uma medida importante na prevenção da COVID-19, protege as vias aéreas do contato do vírus, sendo uma medida de baixo custo para a população em geral12 14 15 23. Entretanto, esta medida não é suficiente para proporcionar um nível adequado de proteção, devendo ser adotadas outras medidas não farmacológicas, como a higienização das mãos12 14 15 23com o uso de água e sabão para retirada da sujidade ou uso do álcool a 70%, quando não for possível a utilização da água e sabão29.

A literatura enfatiza que no período da pandemia da COVID-19, às pessoas com DM tiveram o seu padrão de sono prejudicado, com menos de 6 horas de sono por dia, apontando como motivo a preocupação em contrair a COVID-19, sendo essencial um padrão de sono adequado para manter estável as funções vitais do corpo22.

Destaca-se também, a participação em grupos de educação em saúde para cuidados com DM e/ou COVID-19 de maneira presencial ou por telessaúde, devendo, os profissionais de saúde, instigar as pessoas que vivem com DM a aderir aos meios virtuais para realização de suas consultas durante a fase de bloqueio social, evitando expor o usuário diabético, realizando presencialmente apenas o essencial1 8 11 12 15 16 23.

Sendo assim, o manejo do DM, como uma doença crônica multifatorial, exige acesso a profissionais especializados na área9 15 16 23. Além disso, garantir que as pessoas com a doença possam continuar a ser regularmente assistidas por seus cuidados de saúde especializados em DM é fundamental4.

Considerando isso, alguns países fizeram ajustes nos sistemas de saúde1 9 12 23, como a construção de centros de atendimentos especializados em COVID-199,23. Como também, o remodelamento do sistema de saúde, com a reconfiguração de enfermarias, instalações separadas para aqueles com COVID-19; suspensão de cirurgias e procedimentos não urgentes; rastreamento de contato de pessoas expostas a COVID-199. Além disso, o desenvolvimento de programas de imunização para proteção da Covid-19 e influenza23.

Paralelamente aos elementos supracitados, foram destinados recursos para medidas preventivas, diagnósticas e regimes terapêuticos dos usuários com DM1 9 12 151623. E para os profissionais de saúde, buscou-se garantir equipamentos de proteção individual adequados2923.

Este estudo apresenta como limitação a exclusão de alguns artigos que apresentavam medidas de promoção da saúde, mas não diretamente relacionadas às pessoas com DM.

CONCLUSÃO

As medidas individuais tiveram maior prevalência nos estudos elencados nessa amostra, em detrimento de uma limitação de medidas coletivas e governamentais. Esse achado nos remete à reflexão acerca da importância de cada indivíduo ser empoderado sobre as ações que pode realizar em busca de seu bem estar e consequentemente do bem da coletividade. Em se tratando dos usuários com DM, os mesmos precisam ter esclarecimentos e serem sensibilizados sobre sua situação de risco na pandemia, de tal maneira que se tornem capazes de agirem individualmente, assim como as coletividades e os governos devem contribuir por meio de políticas, programas ou ações estratégicas.

REFERENCIAS

1. Barone MTU, Villarroel D, Luca PV, Harnik SB, Lima BLS, Wieselberg RJP et al. COVID-19 impact on people with diabetes in South and Central America (SACA region). Diab Res Clin Pract [Internet]. 2020 Aug [Cited 2021 Apr 01];166. doi: .https://doi.org/10.1016/j.diabres.2020.108301Links ]

2. Arredondo A. The COVID-19 pandemic substantially complicates the usual challenges for patients with diabetes in Latin America. Diab Res Clin Pract [Internet]. 2020 Aug [Cited 2021 May 20];168:108324. doi: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2020.108394Links ]

3. Abdi A, Jalilian M, Sarbarzeh PA, Vlaisavljevic Z. Diabetes and COVID-19: A systematic review on the current evidences. Diab Res Clin Pract [Internet]. 2020 Jul 22 [Cited 2021 May 20];166:108347. doi: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2020.108347Links ]

4. Cuschieri S, Grech S. COVID-19 and diabetes: The why, the what and the how. JDC (online) [Internet]. 2020 Sep [Cited 2021 Apr 02];34(9):107637. doi: https://doi.org/10.1016/j.jdiacomp.2020.107637Links ]

5. Rabello, LS. Promoção da saúde: a construção social de um conceito em perspectiva comparada. [Internet]. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2010 [Cited 2021 Apr 02]. p. 228. Available from: http://books.scielo.org/id/z7jxbLinks ]

6. Mendes KD, Silveira RC, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2008 [Cited 2021 Apr 02];17(4):758-64. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018Links ]

7. Dahlgren G, Whitehead M. Policies and Strategies to promote social equity in health. Stockholm: Institute for Future Studies; 1991. p. 69. [ Links ]

8. Alshareef R, Zahrani AA, Alzahrani A, Ghandoura L. Impact of the COVID-19 lockdown on diabetes patients in Jeddah, Saudi Arabia. Diab Metab Syndr [Internet]. 2020 Sep [Cited 2021 Apr 05];14(5):1583-7. doi: https://doi.org/10.1016/j.dsx.2020.07.05[included in the review] [ Links ]

9. Andrikopoulos S, Johnson G. The Australian response to the COVID-19 pandemic and diabetes - Lessons learned. Diab Res Clin Pract [Internet]. 2020 Jun 02 [Cited 2021 Apr 10];165:108246. doi: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2020.108246[included in the review] [ Links ]

10. Balducci S, Coccia EM. Sedentariness and physical activity in type 2 diabetes during the COVID-19 pandemic. Diab Metab Res Rev [Internet]. 2021 Jun 27 [Cited 2021 Apr 10];37(2):14-5. doi: https://doi.org/10.1002/dmrr.3378[include in the review] [ Links ]

11. Chawla M, Jain SM, Kesavadev J, Makkar BM, Viswanathan V, Tiwaskar M et al. Insulinization in T2DM with Basal Analogues During COVID-19 Pandemic: Expert Opinion from an Indian Panel. Diab Ther [Internet]. 2021 Dec 12 [Cited 2021 Apr 16];12(1):133-42. doi: https://doi.org/10.1007/s13300-020-00979-8[include in the review] [ Links ]

12. Dehghan K, Zareipour MA, Zamaniahari S, Azari MT. Tele education in diabetic patients during coronavirus outbreak. Open Access Maced J Med Sci [Internet]. 2020 Dec 25 [Cited 2021 Apr 24];8(T1):610-2. doi: https://doi.org/10.3889/oamjms.2020.5587[include in the review] [ Links ]

13. Fuchs J, Hovorka R. COVID-19 and Diabetes: Could Diabetes Technology Research Help Pave the Way for Remote Healthcare? J Diab Sci Technol [Internet]. 2020 May 30 [Cited 2021 Apr 24];14(4):735-6. doi: https://doi.org/10.1177/1932296820929714[include in the review] [ Links ]

14. Gentile S, Strollo F, Ceriello A. COVID-19 infection in Italian people with diabetes: Lessons learned for our future (an experience to be used). Diab Res Clin Pract [Internet]. 2020 Apr 04 [Cited 2021 Apr 24];162:108137. doi: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2020.108137[include in the review] [ Links ]

15. Gvozdanovic Z, Farcic N, Simic H, Buljanovic V, Gvozdanovic L, Katalinic S et al. The impact of education, covid-19 and risk factors on the quality of life in patients with type 2 diabetes. Int J Environ Res Public Health [Internet]. 2021 Feb 27 [Cited 2021 Apr 24];18(5):1-14. doi: https://doi.org/10.3390/ijerph18052332[include in the review] [ Links ]

16. Hwang Y, Khasag A, Weiping J, Jenkins A, Huang C, Yabe D et al. Diabetes and COVID-19: IDF perspective in the Western Pacific region. Diab Res Clin Pract [Internet]. 2020 Jun 24 [Cited 2021 Apr 24];166:108278. doi: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2020.108278[include in the review] [ Links ]

17. Jeong IK, Yoon KH, Lee MK. Diabetes and COVID-19: Global and regional perspectives. Diab Res Clin Pract [Internet]. 2020 Jul 02 [Cited 2021 Apr 24];166:108303. doi: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2020.108303[include in the review] [ Links ]

18. Kiran T, Moonen G, Bhattacharyya OK, Agarwal P, Bajaj HS, Kim J et al. Managing type 2 diabetes in primary care during COVID-19. Can Fam Physician [Internet]. 2020 Oct [Cited 2021 Apr 24];66(10):745-7. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7571649/[include in the review] [ Links ]

19. Marçal IR, Fernandes B, Viana AA, Ciolac EG. The Urgent Need for Recommending Physical Activity for the Management of Diabetes During and Beyond COVID-19 Outbreak. Front Endocrinol [Internet]. 2020 Oct 28 [Cited 2021 Apr 24];(11):584642. doi: https://doi.org/10.3389/fendo.2020.584642[include in the review] [ Links ]

20. Monaghan M, Marks B. Personal Experiences With COVID-19 and Diabetes Technology: All for Technology Yet Not Technology for All. J Diab Sci Technol [Internet]. 2020 May 27 [Cited 2021 Apr 24];14(4):762-3. doi: https://doi.org/10.1177/1932296820930005[include in the review] [ Links ]

21. Chunhong S, Haili Z, Jun L, Jian Z, Weihong T. Barriers to self-management of type 2 diabetes during covid-19 medical isolation: A qualitative study. Diab Metab Syndr Obes [Internet]. 2020 Oct 14 [Cited 2021 Apr 24];13:3713-25. doi: https://doi.org/10.2147/DMSO.S268481[include in the review] [ Links ]

22. Sy SL, Munshi MN. Caring for Older Adults With Diabetes During the COVID-19 Pandemic. JAMA Intern Med [Internet]. 2020 Jul 13 [Cited 2021 Apr 24];180:2650-64. doi: https://doi.org/10.1001/jamainternmed.2020.2492. [include in the review] [ Links ]

23. Peixoto TM, Musse JO, Coelho MMP, Silva DC, Nunes IV, Silva ICO. Desafios e estratégias de atenção à saúde de diabéticos no contexto da Covid-19. Rev. Divulg Científica Sena Aires [Internet]. 2020 [Cited 2021 Mai 29];9(3):514-523. doi: https://doi.org/10.36239/revisa.v9.n3.p514a523[include in the review] [ Links ]

24. Schaefer BM, Resende RC, Epitácio SSF, Aleixo MT. Ações governamentais contra o novo coronavírus: evidências dos estados brasileiros. Rev Adm Pub [Internet]. 2020 Sep 24 [Cited 2021 Mai 29];54(5):1429-1445. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-761220200503Links ]

25. Scott Kruse C, Karem P, Shifflett K, Vegi L, Ravi K, Brooks M. Evaluating barriers to adopting telemedicine worldwide: A systematic review. J Telemed Telecare [Internet]. 2016 Oct 16 [Cited 2021 Mai 29];24(1):4-12. doi: https://doi.org/10.1177/1357633X16674087Links ]

26. Ghosh A, Gupta R, Misra A. Telemedicine for diabetes care in India during COVID19 pandemic and national lockdown period: Guidelines for physicians. Diab Metab Syndr [Internet]. 2020 Apr 04 [Cited 2021 Mai 30];14(4):273-276. doi: https://doi.org/10.1016/j.dsx.2020.04.001Links ]

27. Wicaksana AL, Hertanti NS, Ferdiana A, Pramono RB. Diabetes management and specific considerations for patients with diabetes during coronavirus diseases pandemic: A scoping review. Diab Metabo Syndr [Internet]. 2020 Sep [Cited 2021 Apr 30];14(5):1109-20. doi: https://doi.org/10.1016/j.dsx.2020.06.070Links ]

28. Papadokostaki E, Tentolouris N, Liberopoulos E. COVID-19 and diabetes: What does the clinician need to know? Primary Care Diabetes [Internet]. 2020 [Cited 2021 Apr 24];14(5):558-63. doi: https://doi.org/10.1016/j.pcd.2020.06.010Links ]

29. Silva ÁLDA, Matias LDM, Freitas JMS, Oliveira JCN, Andrade LL. Medidas de prevenção da COVID-19 em pessoas que vivem com diabetes mellitus. REAID [Internet]. 2020 Ago 17 [Cited 2021 Mai 29];93:e020004. doi: https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.93-n.0-art.808Links ]

30. Caballero AE, Ceriello A, Misra A, Aschner P, McDonnell ME, Hassanein M, et al. COVID-19 in people living with diabetes: An international consensus. Journal of Diabetes and its Complications [Internet]. 2020 [Cited 2021 Apr 24];34(9). doi: https://doi.org/10.1016/j.jdiacomp.2020.107671Links ]

Recebido: 05 de Dezembro de 2021; Aceito: 04 de Janeiro de 2022

Creative Commons License Este es un artículo publicado en acceso abierto bajo una licencia Creative Commons