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Enfermería Global

versão On-line ISSN 1695-6141

Enferm. glob. vol.21 no.68 Murcia Out. 2022  Epub 28-Nov-2022

https://dx.doi.org/10.6018/eglobal.507361 

Originais

Prevalência de infecção por SARS-coV-2 em uma universidade pública do Paraná: um estudo observacional

Mayara Benevides Alonso-Camilo1  , Ricardo Castanho-Moreira2  , Fernanda Prado-Marinho3  , Emiliana Cristina Melo4 

1Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem. Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Bandeirantes, PR, Brasil. mayarabenevides391@gmail.com

2Professor Associado. Curso de Enfermagem da UENP. Brasil

3Enfermeira. Aluna do Programa de Pós-Graduação em Ensino pela UENP. Brasil

4Professora Adjunto. Curso de Enfermagem da UENP. Brasil

RESUMO:

Introdução:

A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 que se espalhou mundialmente no início de 2020. Após um ano e sete meses do início da disseminação mundial da doença, o número de casos confirmados no Brasil, ultrapassam 21 milhões e 601 mil óbitos registrados. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de infecção por SARS-CoV-2 em uma comunidade acadêmica.

Método:

Estudo observacional, com delineamento transversal, realizado na comunidade acadêmica de uma Universidade Estadual Pública do Norte do Paraná. Participaram 157 pessoas, incluindo professores, acadêmicos e agentes universitários. A variável dependente foi a presença de anticorpos totais contra SARS-CoV-2.

Resultados:

A prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 em acadêmicos e servidores de uma universidade pública da região Norte do Paraná foi de 7%. Na análise bivariada dos fatores associados a presença de anticorpos, professores, pessoas que tiveram contato próximo com caso confirmado para COVID-19, febre, dor muscular, tosse, dor de garganta, anosmia e ageusia, foram as características que mais apresentaram associação com a presença de anticorpos.

Conclusão:

Foi constatado que 7% da comunidade acadêmica estudada apresentaram anticorpos contra a COVID-19.

Palavras-chaves: Pandemia; COVID-19; Prevalência

INTRODUÇÃO

A COVID-19 é causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), sendo identificada pela primeira vez em Wuhan, na China 1. O surto da doença rapidamente se espalhou nacional e internacionalmente em poucos meses, o que levou a declaração de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março de 2020 2.

Desde então, os efeitos vêm sendo devastadores. Após um ano e sete meses do início da disseminação mundial da doença, o número de pessoas contaminadas ultrapassa 230 milhões e mais de quatro milhões de vidas perdidas decorrentes das complicações da doença 3. No Brasil, os dados publicados pelo Ministério da Saúde são alarmantes, envolvendo mais de 21 milhões de casos diagnosticados e 601 mil mortes registrados durante esse período 4.

Uma vez exposta ao vírus SARS-CoV-2, ocorre uma resposta imune celular e humoral no indivíduo, com ativação de marcadores inflamatórios. A intensidade da atividade inflamatória e as condições clínicas do hospedeiro, determinam o curso clínico da doença, desde uma forma assintomática ou oligossintomática, com manifestações clínicas como febre, fadiga, tosse seca e dispneia, até sua forma mais grave, que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a qual requer internação hospitalar e cuidados intensivos, apresentando alta letalidade 1.

O teste RT-PCR é considerado o padrão ouro para o diagnóstico da COVID-19, pela identificação viral. Por sua vez, para avaliação da resposta imune, há maior disponibilidade para avaliação da resposta humoral para identificação de anticorpos IgM e IgG. Estes testes são recomendados para uso em estudos epidemiológicos para fins de avaliação do avanço da pandemia 5.

Durante esse período marcado por grandes mudanças, tornou-se necessário a implementação de medidas para a contenção do vírus e reduzir a sobrecarga do sistema de saúde. Ações como distanciamento físico, higienização das mãos e o uso de máscaras, foram instituídas pelo Ministério da Saúde (2021) como medidas de prevenção não farmacológicas para o controle da pandemia 6.

A restrição de circulação de pessoas fez com que houvesse paralisação ou redução das atividades consideradas não essenciais, como por exemplo, as atividades comerciais, industriais, escolares e acadêmicas 7. No contexto da rede de ensino superior público do Paraná, após um longo período de aulas ministradas remotamente, algumas atividades acadêmicas, especialmente de cursos da área da saúde, foram retomadas de forma presencial. A testagem de anticorpos contra a COVID-19 realizada nos membros da comunidade acadêmica compôs uma das estratégias para este retorno, uma vez que, proporciona maior clareza na identificação de indivíduos susceptíveis ou imunes pela exposição natural ao vírus em um período no qual ainda não havia disponibilidade de vacinas 8.

Com isso, este estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de infecção por SARS-CoV-2 em uma comunidade acadêmica.

MATERIAL E MÉTODO

Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal, realizado na comunidade acadêmica de uma Universidade Estadual Pública do Norte do Paraná.

O estudo observacional é caracterizado pela ação do pesquisador ser apenas de expectador e não realizar qualquer tipo de intervenção durante o curso da pesquisa, apesar de poder realizar análises e outros procedimentos para a coleta dos dados, desde que não haja influência no meio 9.

Na segunda quinzena do mês dezembro de 2020, período aproximado em que foi realizada a coleta de dados para este estudo, a média móvel de 7 dias no Paraná estava em 3.109. O Norte pioneiro do estado passava pelo pior momento da pandemia até então, onde 96% dos munícipios apresentavam um aumento no número de casos da COVID-19 e a região encontrava-se na pior semana em relação ao número de mortes desde junho de 2020 10.

A população elegível para este estudo foram pessoas com 18 anos ou mais, com vínculo com a Universidade. Foram excluídos da pesquisa quem não compareceu no dia da coleta ou se recusou a participar. A amostra foi composta por 157 pessoas, sendo professores, acadêmicos e agentes universitários. A amostragem foi não probabilística, sendo convidados a participar, aquelas que estavam em atividade presencial durante o período da pandemia.

As variáveis independentes do estudo foram: sexo, raça, ocupação, ambiente em que reside, contato próxima com pessoa com COVID-19, histórico de febre com ao menos um sintoma respiratório, obesidade, idade, pulso, saturação de oxigênio e temperatura. A variável dependente foi presença de anticorpos totais contra SARS-CoV-2.

Os dados foram coletados por autorrelatos e medidas biológicas, por meio de avaliação clínica e consentimento livre e esclarecido do participante. As variáveis coletadas por autorrelatos foram registradas em um questionário. A presença de anticorpo foi verificada a partir de amostra biológica (sangue) do participante por punção da polpa digital e analisado por teste rápido com fluxo lateral e reação imunocromatográfica, da marca TR DPP® COVID-19 IgM/IgG Bio-Manguinhos, com registro na ANVISA nº 80142170039. O teste apresenta sensibilidade de 93,5% e especificidade de 92,7%, de acordo com o fabricante.

Os resultados foram interpretados após 15 minutos de processamento da amostra por profissionais de saúde, em reagente ou não reagente. O resultado foi informado ao participante, com aconselhamento e encaminhamento das medidas sanitárias e clínicas recomendadas para aqueles com resultado reagente.

Os dados foram digitalizados em planilha do software Excel, onde as variáveis quantitativas foram apresentadas em média, desvio padrão, mediana, máximo e mínimo. As variáveis qualitativas foram apresentadas em número absoluto e porcentagem.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e aprovado com parecer nº 4.029.737 em 15 de maio de 2020.

RESULTADOS

Participaram deste estudo um total de 157 pessoas. A caracterização dos participantes da pesquisa, é apresentada na Tabela 1.

Tabela 1. Caracterização dos participantes da pesquisa. Região Sul do Brasil, 2021. 

Fonte: Dados da própria pesquisa.

Legenda:n = número absoluto. % = percentual.

Os participantes apresentaram média de idade de 25,6 anos e maior prevalência do sexo feminino. Quanto a raça, aproximadamente – se autodeclararam brancos e a maioria residia em área urbana. Referente a ocupação, 80,2% relataram ser estudantes, 15,3% professores e 4,5% agentes universitários. Dos participantes entrevistados, 19,1% relataram ter tido contato próximo com alguma pessoa que estava com diagnóstico de COVID-19. Na amostra, 5,1% relataram ter febre acompanhada de ao menos um sintoma respiratório no período máximo de 60 dias anterior a pesquisa. Quanto aos sinais vitais dos participantes no momento da coleta, a média esteve de acordo com os parâmetros de normalidade. A prevalência de anticorpos é apresentada na Tabela 2.

Tabela 2. Presença de anticorpos contra SARS-CoV-2 em acadêmicos e servidores de uma universidade pública da região sul do Brasil. Sul do Brasil, 2020. 

Fonte: Dados da própria pesquisa.

Legenda:n = número absoluto. % = percentual.

A prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 na população estudada foi de 7% (Tabela 2). Os participantes que apresentaram resultados do teste rápido reagentes para detecção de anticorpos, foram encaminhados para o serviço de referência do município, assegurando dessa forma, a continuidade do cuidado em saúde. Na Tabela 3, são apresentadas as variáveis associadas à presença de anticorpos.

Tabela 3. Análise bivariada dos fatores associados a presença de anticorpos. 

Fonte: Dados da própria pesquisa (2020).

Legenda: *p ≤ 0,05.

Legenda: **** p < 0,01.

DISCUSSÃO

A prevalência de anticorpos contra o SARS-CoV-2 apresentado neste estudo foi de 7%, uma variação dentre o apresentado em estudo semelhantes. Em uma pesquisa realizada em 14 municípios do Norte pioneiro do estado do Paraná, de junho a agosto de 2020, que envolveu 527 participantes, identificou-se que 8,5% apresentavam anticorpos contra SARS-CoV-2 [11]. Em outro estudo, dessa vez realizado na Baixada Santista, foram realizados 2442 testes sorológicos, destes, 160 apresentaram resultados positivos, representando taxa de 6,6% de prevalência 12.

Em Portugal, a pesquisa intitulada First National Serological Survey (ISNCOVID-19), realizada em 101 cidades do país, entre maio e julho de 2020, teve o objetivo de estimar a soroprevalência de anticorpos contra o SARS-CoV-2. Em uma amostra de 2301 participantes, foi identificada prevalência anticorpos de 2,9% (IC 95%: 2,0%; 4,2%) 13. Especificamente no ambiente universitário, um levantamento realizado entre maio e junho de 2020, com trabalhadores da Universidade do Porto, em Portugal, estimou a soroprevalência em 2,5% (IC 95%: 0,1; 5,3) 14.

O perfil sociodemográfico analisado no estudo, incluiu sexo, ocupação e local de residência. Destas variáveis, somente a ocupação apresentou associação com o histórico de infecção, com maior chance entre os docentes em relação aos acadêmicos. Pesquisadores com o intuito de propor estratégias para o retorno das aulas presenciais do ensino superior localizada no Rio de Janeiro, identificaram a prevalência de casos confirmados dentro da instituição, onde os professores demonstraram uma taxa de 11,90% de prevalência e 3,46 vezes mais chances de contraírem a infecção 15.

Dentre as características epidemiológicas pesquisadas, constatou-se que pessoas que tiveram contato próximo com caso confirmado para COVID-19 apresentaram quatro vezes mais chance de contrair a infecção. No Peru, estudo em que propôs avaliar a associação entre alguns determinantes em relação a casos sorológicos positivos para COVID-19, demonstrou que possuir um membro da família com prévia infecção para SARS-CoV-2 apresenta maior associação com a infecção 16. Esta constatação reforça as informações trazidas pela OMS (2020) acerca da transmissão do vírus, principalmente pelo contato direto 17. Logo, as medidas de distanciamento físico e isolamento de pessoas suspeitas ou com COVID-19, tornam-se assertivas no enfrentamento da pandemia.

Atinente as variáveis clínicas pesquisadas, como febre, tosse, mialgia, dor de garganta, perda de olfato e perda de paladar, verificou-se que todas apresentaram associação com histórico de infecção pelo SARS-CoV-2.

Pesquisas demonstram que a febre e a tosse estão presentes como os sintomas mais comuns apresentados por pessoas acometidas pelo vírus. Alguns autores hierarquizaram os sintomas característicos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes atendidos pelo sistema de saúde brasileiro e a temperatura elevada se destacou como um dos três sintomas mais comuns 18. Na China, as características clínicas em pacientes com infecção por COVID-19 reforçam os resultados observados neste estudo, demostrando a alta relação dos sintomas febre e tosse com a doença estudada 19,20. A dor muscular (mialgia) é fortemente relatada entre os sintomas clínicos de pessoas que são atendidas em serviços de saúde, com uma média de 44,4% de relatos 21,22.

A dor é um sintoma bastante presente durante o período de infecção do coronavírus, sendo frequente a queixa de dores de garganta durante este período 23,24.

Estudos com o intuito de avaliar a frequência e investigar a ocorrência da perda de olfato (anosmia) em pessoas acometidas pela COVID-19, demonstrou que a disfunção olfativa tem alta relação com casos da infecção e se apresenta como um sintoma específico no momento do diagnóstico, além de estarem mais associados com os casos não grave da doença 25,26.

A perda de paladar (ageusia) foi a característica que mais apresentou relação com a infecção pelo SARS-CoV-2, demonstrando que pessoas com este sintoma tem quase 14 vezes mais chances de apresentarem a infecção. Dados coletados em estudos com objetivo de investigar a ocorrência das disfunções gustativas, apresentaram a ageusia como uma disfunção prevalente nos pacientes acometidos com a infecção27,28

CONCLUSÃO

Este estudo demonstrou que 7% da amostra estudada apresentou histórico de infecção contra o SARS-CoV-2. Constatou também, que características como contato próximo com uma pessoa infectada pelo vírus, febre, dor muscular, tosse, dor de garganta, anosmia, ageusia e ser docente, estão mais associados à ocorrência de testes sorológicos positivos.

Estas informações contribuem para que as instituições de ensino superior tenham amparo para discussões a respeito da reabertura das universidades. Além de apresentar aos serviços públicos de saúde os fatores com maior associação ligados a presença anticorpos contra a COVID-19.

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Recebido: 12 de Janeiro de 2022; Aceito: 29 de Junho de 2022

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