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Archivos de Zootecnia

versión On-line ISSN 1885-4494versión impresa ISSN 0004-0592

Arch. zootec. vol.58 no.223 Córdoba sep. 2009

 

 

 

Gordura protegida sobre o desempenho, carcaça e composição química da carne de novilhos holandês*

Protected fat and performance, carcass and meat chemical composition in holstein frisian steers

 

 

Jorge, J.R.V.1, L.M. Zeoula1, I.N. Prado1, R.R. Silva2, R.V. Andrade1, L.M.A. Macedo2, J.M. Prado1, E.E. Bublitz1 e J.A. Marques2

1Universidade Estadual de Maringá. Av. Colombo, 5790. CEP 87020-900. Jd. Universitário. Maringá-Paraná. Brasil. inprado@uem.br
2Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Doutorando em Zootecnia PPZ/UEM. Pça. Primavera, 40. CEP 45700-000. Bairro Primavera. Itapetinga-BA. Brasil. rrsilva.uesb@hotmail.com

*Parte da Tese de Doutorado do Primeiro Autor - PPZ/DZO/UEM.

 

 


RESUMO

Objetivou-se com este trabalho avaliar o consumo, desempenho, e características de carcaça e composição da carne de novilhos da raça Holandesa. Foram utilizados 48 novilhos castrados, com idade média de 24 meses e peso médio inicial de 405 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, num fatorial 2x3, com (RCG) ou sem (RSG) inclusão de gordura na dieta e três pesos de abate (450, 510 e 600 kg), com oito repetições. Houve efeito (p<0,05) da inclusão de gordura no consumo de matéria seca, sendo 14,6 kg/dia para RSG e 13,5 kg/dia para RCG. Os pesos de abate não influenciaram (p>0,05) os consumos de nutrientes. O ganho médio diário (1,12 kg/dia), a conversão alimentar (12,8 kg/kg ganho), o rendimento de carcaça (47,8%), a espessura de gordura (4,82 mm), área de olho de lombo (109,5 cm2) e área de olho de lombo/100 kg de carcaça (43,3 cm2/100 kg) não foram afetadas pela inclusão de gordura ou pelos pesos de abate. A quebra no resfriamento foi maior para o abate com 450 kg do que para os demais (510 e 600 kg). Não houve efeito (p<0,05) da inclusão de gordura nos teores proteína (22,76%), umidade (73,95%), matéria graxa (2,50%) e colesterol (57,58 mg/100 g músculo).

Palavras chave: Caroço de algodão. Colesterol. Ganho de peso. Maciez.


SUMMARY

The objective of the present work was to evaluate intake, performance, carcass characteristics and chemical meat composition of Holstein steers. Forty eight castrated steers, with an average age of 24 months and an initial average weight of 405 kg, were used; they were distributed into a completely randomized set, with (WFR) or without (WTFR) fat inclusion in the diet and three slaughter weights (450, 510 and 600 kg), with eight repetitions. The inclusion of fat in the diet caused an effect (p<0.05) on the intake of dry matter, being 14.6 kg/day for WTFR and 13.5 kg/ day for WFR. The slaughter weights did not influence (p>0.05) the intake of nutrients. The daily average gain (1.12 kg/day), the feed conversation ratio (12.8 kg/kg gain), dressing percentage (47.8%), back fat thickness (4.82 mm), rib eye area (109.5 cm2) and rib eye area/100 kg of muscle (43.3 cm2/100 kg) were not affected by the fat inclusion or by the slaughter weights. Chilling loss was higher at slaughter at 450 kg as compared with the others (510 and 600 kg). There was no effect (p<0.05) of the fat inclusion on the contents of protein (22.76%), moisture (73.95%), fat (2.50%), and cholesterol (57.58 mg/100 g muscle).

Key words: Cholesterol. Cottonseed. Tenderness. Weight gain.


 

Introdução

Uma alternativa que poderia contribuir para aumentar a oferta de carne e melhorar a rentabilidade do produtor de leite no Brasil, que explora raças puras ou cruzamentos com alto grau de sangue leiteiro, seria a criação de bezerros. Entretanto, tal prática tem sido considerada inviável economicamente, o que tem levado ao abate destes animais ao nascer ou à venda para fins industriais (Campos et al., 1996).

Em vários trabalhos, como Rodrigues Filho et al. (2003) e têm-se verificado que os bezerros provenientes de rebanhos leiteiros apresentam potencial para ganho de peso, em virtude de sua precocidade e eficiência alimentar, com elevado rendimento e qualidade de carcaça. Entretanto, constatase que a alimentação consiste no principal fator no custo de produção, sobretudo na fase de aleitamento (80-90%), o que indica a necessidade de práticas de manejo alimentar que busquem o aumento da eficiência como a utilização de alimentos de menor custo e uso de volumoso de boa qualidade (Ribeiro, 1997).

Com o aumento do tempo de alimentação em confinamento, há tendência de redução da eficiência de transformação de alimentos em ganho de peso, em função de alterações na composição do ganho de peso, pois há maior deposição de gordura e aumento do gasto com manutenção, à medida que o peso de abate se aproxima do peso maduro da raça (Di Marco, 1994).

Como a eficiência de transformar alimentos consumidos em ganho de peso decresce com o aumento da idade do animal, buscar a redução da idade de abate é fundamental para tornar o sistema de produção mais eficiente (Costa et al., 2002).

A exigência de acabamento nas carcaças comercializadas para os frigoríficos é bem conhecida pelos pecuaristas, pois os animais que não atingem o grau de cobertura mínimo exigido são punidos, sofrendo deságio no preço final por arroba comercializada (Abrahão, 2004), sendo estas carcaças classificadas como pele fina. Segundo Costa (2002), o grau mínimo de cobertura exigido varia entre 3,0 e 6,0 mm de espessura de gordura subcutânea.

Animais oriundos de plantéis de raças leiteiras são depreciados no mercado de reposição (boi magro), pois na maioria das vezes são abatidos sem a devida suplemen-tação na fase de terminação, acarretando em descontos no valor recebido, quando do abate destes animais, devido ao baixo grau de acabamento das carcaças.

Para tentar minimizar este problema é preciso abater estes animais em diferentes pesos para avaliar as características da carcaça e também utilizar estratégias nutricionais para melhoria destas carcaças, com a utilização de concentrado na termi-nação, contendo gordura protegida na dieta destes animais. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o consumo, desempenho, características de carcaça de novilhos, provenientes de rebanhos leiteiros, alimentados com dietas com ou sem gordura protegida em três pesos de abate (450, 510 e 600 kg).

 

Material e métodos

O experimento foi desenvolvido no Setor de Bovinocultura de Corte da Fazenda Experimental de Iguatemi, no Laboratório de Análises de Alimentos e Nutrição Animal, no Laboratório de Química pertencentes à Universidade Estadual de Maringá e num abatedouro comercial da região, Frigorífico Fripanema.

Foram utilizados 48 novilhos castrados, com grau de sangue variando de 15/16 a PO, da raça Holandesa P&B, com idade aproximada de 24 meses e 405 kg de peso vivo. Os animais foram pesados, vermifugados com o produto Dectomaxâ, à base de doramec-tina, na proporção de 1,0 ml de produto para cada 50 kg de peso vivo, vacinados contra febre aftosa e identificados com brincos plásticos.

Os animais distribuídos, com peso médio inicial de 405,0 kg para os tratamentos com e sem gordura protegida, sendo 24 animais por tratamento. Ao determinar-se os pesos de abate (450, 510 e 600 kg), então, os animais foram divididos em três grupos definidos em função do peso de abate, com pesos iniciais de 350,9; 388,2 e 477,3 kg, respectivamente, para os pesos de abate de 450; 510 e 600 kg. Assim, ficando 16 animais para cada peso de abate, sendo oito para cada tratamento (com e sem gordura protegida).

Os animais foram alojados em baias de 10 m2, sendo estas cercadas com vergalhões de ferro, com piso de concreto, parcialmente coberto com telhas de zinco, estando o cocho de alimentação na parte coberta, com 2 m lineares/baias, e o bebedouro, com capacidade para 250 litros, na parte descoberta. Foram realizadas limpezas diárias nas baias durante todo o período experimental.

As dietas foram formuladas para atender as exigências estabelecidas pelo NRC (1996) para ganho de peso de 1,2 kg/animal/dia. O fornecimento de matéria seca (MS) das dietas foi estipulado de forma a permitir até 10% de sobras. Os alimentos utilizados foram: silagem de milho, farelo de algodão, casca de algodão, caroço de algodão, milho, suplemento mineral e calcário. A composição destes alimentos está descrita na tabela I. As dietas foram formuladas para serem isoprotéicas e isoenergéticas, de forma que a primeira tivesse somente o milho como fonte principal de energia (RSG), e a segunda com a inclusão do caroço de algodão como fonte alternativa de energia e gordura protegida para os animais (RCG).

 

As dietas foram enriquecidas com calcário e suplemento mineral Phospec 90®, tendo a seguinte composição para cada kg de produto, Ca: 140 g, P: 90 g, Na: 115 g, Mg: 12 g, S : 15 g, F: 0,9 g, Cu: 1650 mg, Zn: 4060 mg, Mn: 1480 mg, Fe: 1901 mg, I: 90 mg, Co: 90 mg e Se: 26,5 mg. As dietas foram fornecidas duas vezes ao dia, pela manhã (08:00 h) e pela tarde (16:30 h). Todos os dias, antes do fornecimento pela manhã, as sobras foram recolhidas, pesadas, para o controle do consumo e da quantidade fornecida, sendo estas identificadas e congeladas para posteriores análises. O ajuste do consumo foi feito a cada quatro dias. Foi fornecida água à vontade durante o experimento. Os cochos de água foram limpos semanalmente.

As composições percentuais e químicas das dietas são apresentadas na tabela II. A relação volumoso:concentrado foi de 45:55, sendo que como fonte de volumoso foi utilizado silagem de milho e a casca de algodão.

 

Os animais foram pesados e distribuídos nos tratamentos, iniciando um período de sete dias de adaptação, após o qual, iniciouse o experimento. As pesagens subseqüen-tes foram a cada 28 dias de confinamento até o abate. A pesagem sempre ocorreu pela manhã, em jejum de alimentos sólidos, ou seja, depois da alimentação da tarde e antes da alimentação da manhã, sendo recolhidas as sobras às 17:00 h do dia anterior à pesagem.

Análises químicas do concentrado fornecido, das sobras e da silagem foram feitas análises para determinação de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), extrativo não nitrogenado (ENN), proteína bruta (PB), energia bruta (EB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e fibra bruta (FB), segundo métodos da AOAC (1984), descritos conforme Silva (1990). Para determinação do amido foi utilizado o método enzimático descrito por Poore et al. (1989), adaptado por Pereira e Rossi (1995).

A determinação dos teores de nutrientes digestíveis totais (NDT) para o milho, farelo de algodão, casca de algodão, caroço de algodão e silagem de milho foi baseada na composição química dos alimentos, utilizando as equações descritas por Kearl (1982).

Os valores de energia metabolizável (EM), energia liquida de mantença (ELm) e energia líquida de ganho (ELg) foram calculadas conforme recomendações de Sniffen et al. (1992).

Antes do abate, os animais foram pesados depois de um período de jejum de 14 horas. Os abates foram realizados em abatedouro comercial (Frigorífico Fripa-nema, em Colorado, PR), seguindo o fluxo normal do estabelecimento. As carcaças foram submetidas à avaliação, onde foram estudados rendimento, peso de carcaça quente, peso da carcaça fria, área de olho de lombo, área de olho de lombo por 100 kg de carcaça, espessura de gordura externa e quebra no congelamento. Na meia-carcaça esquerda, entre a 12a e a 13a costelas, foi feito um corte para expor a seção transversal do músculo Longissimus. A área de olho de lombo foi determinada a partir dessa seção, desenhada diretamente por sobreposição em papel vegetal, sendo posteriormente digitalizada com auxílio de mesa digitalizadora e calculada a área por meio do software Springâ versão 3.6.03 (INPE, 2002). A espessura de gordura subcutânea também foi determinada nessa mesma peça, com o uso de um paquímetro digital, sendo feita à média de três medições.

As amostras do músculo Longissimus foram então congeladas e armazenadas para as análises químicas posteriores. O descon-gelamento das amostras foi feito em temperatura ambiente, sendo retirada toda a gordura de cobertura, restando apenas o músculo Longissimus, e analisadas em triplicata.

Foram determinados os teores de umidade, proteína, matéria graxa total e cinzas, conforme AOAC (1984).

A quantificação do colesterol foi determinada através de um cromatógrafo gasoso Shimadzu 14A equipado com detector de ionização de chama e coluna capilar de sílica fundida (25 m de comprimento, 0,25 mm de diâmetro interno e 0,20 mm de SE-30). A identificação do colesterol efetuada por comparação com padrões da Sigma (EUA), conforme Al-Hasani et al. (1993).

O delineamento experimental foi inteira-mente casualizado, num fatorial 2x3, com ou sem inclusão de gordura e três pesos de abate, com oito repetições/tratamento. O peso vivo inicial foi utilizado como co-variável. As análises estatísticas das variáveis estudadas foram interpretadas por análises de variância e regressão e as diferenças avaliadas pelo teste Tukey a 5%, utilizando o Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas (SAEG).

 

Resultados e discussão

Os resultados apresentados na tabela III mostram que não houve interação (p>0,05) entre a inclusão ou não de gordura na dieta e os pesos de abate para as variáveis de consumo, desempenho e características de carcaça.

 

Nenhuma das variáveis para consumo de nutrientes sofreu influência (p>0,05) em relação ao aumento do peso de abate, estando de acordo com diversos autores (Moody et al., 1970; Van Koevering et al., 1995; Restle et al., 1997; Costa et al., 2002).

Os CMS, expressos em kg/dia e % PV, foram influenciados negativamente (p<0,05) pela utilização do caroço de algodão na dieta.

CPB foi afetado pela inclusão de gordura (p<0,05), com valores de 1,86 kg/dia para o RSG e 1,70 kg/dia para RCG. O menor consumo de PB para RCG foi ocasionado pelo menor CMS, visto que as rações eram isoprotéicas.

O CFDN não foi afetado (p>0,05) pela utilização de gordura nas dietas, sendo os valores médios de 6,21 kg/dia, 1,39 % PV. Isso pode ter ocorrido, pois apesar do CMS de RSG ter sido maior, esta ração apresentava 12,0% menos FDN em sua formulação.

Da mesma forma, o CFDA não sofreu influência (p>0,05) dos tratamentos, com valores de 4,21 kg/dia, 43,3 g/kg0,75 e 0,94% PV. Também pode ter ocorrido pela diferença de teores entre as rações (14,4 %).

A inclusão de gordura na dieta afetou negativamente (p<0,05) o CEE. Essa diferença no CEE pode ser explicada pela formulação das dietas, sendo que RCG continha 73% mais de EE na sua composição do que RSG.

O CAmido diferiu (p<0,05) entre os tratamentos. O CAmido superior para RSG pode ser explicado pelo maior CMS deste tratamento aliado ao maior teor de amido na formulação desta dieta, possuindo 22% a mais de amido que RCG.

A diminuição no CMS com a adição de gordura na dieta não foi constatada por Zinn et al. (2000), estes autores concluíram que o uso de 6% de gordura não alterou o CMS, com os seguintes valores 8,77; 8,41; 8,46 e 8,62 kg/dia, respectivamente para os quatro tratamentos. Hill e West (1991) usaram 4,5% de gordura protegida em confinamento de novilhas e não verificaram diferenças no CMS (9,9 kg) em relação às dietas que não levaram este produto.

O CMS encontrado neste experimento foi alto, em relação àqueles mostrados na literatura para bovinos leiteiros. Leme et al. (2000), observaram CMS de 10,97 kg/dia, para animais inteiros da raça Holandesa com 459 kg de peso de abate. Hussein e Berger (1995), obtiveram valores de CMS variando entre 7,96 e 8,59 kg/dia. Comerford et al. (2001), determinaram valores de CMS de no máximo 11 kg/dia, para animais em pastejo de alfafa.

O elevado CMS encontrado neste trabalho, independente dos tratamentos, pode estar relacionado ao uso da casca de algodão. De acordo com Hall e Akinyode (2000), os dados encontrados na literatura sugerem que o uso de casca de algodão na dieta tem proporcionado consumos superiores sem, no entanto, aumentar a produtividade animal, indicando que a casca de algodão não tem o mesmo efeito de redução no consumo como outros volumosos. Embora, geralmente o teor de FDN esteja correlacionado negativamente com o CMS, isto não tem acontecido com a casca de algodão. Além disso, os animais da raça Holandesa possuem maior capacidade de ingestão de alimentos e atividade metabólica, pois ao serem submetidos à seleção leiteira, esta tende a privilegiar animais com maior desenvolvimento de órgãos e vísceras (Sartori e Mollo, 2007).

Magalhães et al. (2003), avaliando o consumo de bovinos mestiços de origem leiteira com predominância de sangue Holandês, alimentados com 30% de casca de algodão em substituição à silagem de capim elefante, observaram CMS de 3,38% PV e CFDN de 1,63% PV, valores estes superiores aos do presente trabalho.

Nas tabela IV, constam as médias de peso vivo inicial (PI), ganho médio diário (GMD), conversão alimentar (CAMS) e peso de abate.

 

A utilização de gordura protegida na dieta de novilhos leiteiros e os diferentes pesos de abate não afetaram (p>0,05) o ganho de peso dos animais (1,12 kg/dia).

Prado et al. (1995) avaliaram o desem-penho de novilhos Nelore confinados com dois níveis de caroço de algodão (15 ou 30% da MS), associados à cana-de-açúcar ou capim elefante, e não constataram diferença entre os tratamentos para GMD (0,96 kg para 15% e 0,89 kg para 30%).

O GMD do presente experimento (1,12 kg/dia) foi superior ao obtido por Leme et al. (2000), que observaram 0,83 kg/dia para machos inteiros da raça Holandesa. Também foi superior aos encontrados por Rodrigues Filho et al. (2003), que avaliaram o desempenho de novilhos de origem leiteira com grau de sangue obtiveram ganhos variando de 0,83 a 1,18 kg/dia.

Comeford et al. (2001), avaliando sistemas de produção para novilhos holandeses, encontraram valores de GMD de 1,35 kg/dia para animais em pastejo de alfafa seguido de confinamento com dietas ricas em grãos, de 1,31 kg/dia para tratamento semelhante ao anterior.

A conversão alimentar não apresentou diferença (p>0,05) entre os tratamentos. Entretanto, vários trabalhos com diferentes fontes de gordura demonstraram que a CAMS é melhorada quando a dieta contém níveis mais altos de gordura (Ngidi et al., 1990; Sutter et al., 2000; Zinn et al., 2000).

A elevada CAMS encontrada neste trabalho (12,82 kg/kg ganho) pode ser explicada pelo alto CMS registrado para os animais em estudo, possivelmente causado pela utilização da casca de algodão (27% na dieta).

Não houve efeito (p>0,05) da inclusão de gordura nem do peso de abate no RC Levy et al. (1975), estudando bovinos machos não castrados da raça Holandesa não encontraram diferenças no RC com o aumento do peso de abate de 400 para 500 kg.

Leme et al. (2000), avaliando animais de diferentes cruzamentos, inclusive Holandês, terminados em confinamento e abatidos com 448, 493 e 515 kg não reportaram diferenças no RC. Por outro lado, outros autores encontraram diferenças no RC com o aumento do peso de abate. Aumento linear no rendimento de carcaça quente entre 550 e 700 kg de peso vivo com machos cruzados, não-castrados, de raças continentais de gado de corte foram encontrados por Patterson et al. (1994) e Galvão et al. (1991).

Os dados do presente trabalho estão de acordo com o relatado por Prado et al. (1995), quando usaram alimentação com caroço de algodão e não observaram influência sobre o RC. Segundo Moletta (1999), animais mestiços Canchim não apresentaram diferença no RC quando foram alimentados com soja grão (54,69%) ou caroço de algodão (56,12%) ambos fornecidos como 20% do concentrado.

Resultados experimentais, de modo geral, têm mostrado maiores RC para os grupos genéticos originários de raças de corte, quando comparados àqueles originários de raças leiteiras ou seus mestiços (Galvão et al., 1991; Peron et al., 1993; Leme et al., 2000; Fernandes et al., 2004). Além disso, o RC (47,5%) foi baixo em relação aos dados de literatura para animais da raça Holandesa e seus mestiços (Apple et al., 1991; Comerford et al., 1992; Hussein e Berger, 1995; Taxler et al., 1995; Comerford et al., 2001; Alves et al., 2004). Em relação aos observados por Leme et al. (2000), os resultados foram mais próximos.

A quebra de peso da carcaça durante o resfriamento decresceu (p<0,05) com o aumento do peso de abate, embora somente o abate com 450 kg mostrou-se diferente dos de 510 e 600 kg, em decorrência da menor perda de líquidos durante o resfriamento, porque a gordura que recobre a carcaça atua como isolante, reduzindo as perdas por desidratação (Muller, 1987).

Foi observado que no abate aos 450 kg a quebra durante o resfriamento foi 47 e 59% superior do que no abate aos 510 e 600 kg, respectivamente. Segundo Restle et al. (1997), a variação na quebra no resfriamento está associada às oscilações que ocorrem na câmara fria (temperatura, velocidade do vento, número de carcaças). No presente estudo, embora todos os animais tenham sido abatidos no mesmo frigorífico e resfriados na mesma câmara fria, os abates ocorreram em datas diferentes, havendo possibilidade de terem ocorrido oscilações no ambiente da câmara fria. Em seu estudo, Galvão et al. (1991) verificaram que em animais abatidos com peso equivalente a 90, 100 e 110% do peso adulto, a quebra no resfriamento também decresceu, sendo de 2,55; 1,90 e 1,84%, respectivamente. Quebras semelhantes foram relatadas por Brondani et al. (2004) para bovinos Aberdeen Angus e Hereford alimentados com diferentes níveis de energia.

Não houve efeito da inclusão de gordura na dieta nem do peso de abate (p>0,05) sobre a espessura de gordura. A espessura da gordura de cobertura da carcaça é muitas vezes prejudicada num sistema de abate comercial, devido à retirada de parte da mesma junto com o couro. O coeficiente de variação alto (30%) entre os tratamentos pode ter mascarado a tendência de aumento na gordura de cobertura verificada para os pesos de abate de 450, 510 e 600 kg, com valores de 4,25, 4,88 e 5,68 mm, respectivamente. Esses valores estão acima do mínimo exigido pelos frigoríficos (3 mm), indicando que bovinos provenientes de rebanhos leiteiros podem produzir carcaças aceitáveis para o mercado.

As medidas da área de olho de lombo (tabela V) não apresentaram valores diferentes (p>0,05) entre os tratamentos, quando medidas diretamente na carcaça ou em relação a 100 kg de carcaça. Isto também foi constatado por Ngidi et al. (1990) que observaram que o uso de gordura protegida, a 0, 2, 4 ou 6% da MS, para engorda de novilhos, não influenciou a espessura de gordura da carcaça (1,5; 1,4; 1,7 e 1,4 cm) e a área de olho de lombo (76,6; 75,2; 79,0 e 75,6 cm2), mesmo quando o peso da carcaça diminuiu. O mesmo resultado também foi observado por Zinn et al. (2000), no trabalho com gordura e sebo, onde concluíram que estas dietas não tiveram efeito sobre a área de olho de lombo (88,8; 91,2; 91,1 e 94,3 cm2) ou sobre a gordura subcutânea (0,81; 0,84; 0,89 e 0,91 cm).

 

Apple et al. (1991) reportaram valores de 66,44 cm2 para AOL e 6,4 mm para espessura de gordura ao testarem o desempenho de novilhos holandeses. Peron et al. (2003), estudando novilhos mestiços Nelore x Holandês e Gir x Holandês quanto à alimentação restrita ou ad libitum encontraram valores de AOL de 61,16 e 48,55 cm2 e EG de 2,5 e 3,5 mm, respectivamente. Leme et al. (2000) observaram valores de AOL de 57,3 cm2 e EG de 2,7 mm para novilhos holandeses inteiros confinados e abatidos em pesos diferentes. Alves et al. (2004), ao avaliarem as características de carcaça de animais mestiços Holandês x Gir e Holandês x Guzerá em confinamento, obtiveram valores de espessura de gordura de 4,76 e 4,71 mm, e de AOL de 77,03 e 76,75 cm2, respectivamente.

Não houve interação (p>0,05) entre a inclusão de gordura e os pesos de abate para nenhuma das variáveis estudadas.

A adição de gordura na dieta e os pesos de abate não afetaram (p>0,05) os teores de umidade da carne, com valor médio de 73,95%.

As quantidades de cinzas (tabela VI) no músculo Longissimus foram afetadas positivamente pela inclusão da gordura na dieta (p<0,05), com valores de 1,04% para RSG e 1,08% para RCG. Por outro lado, o aumento do peso de abate não influenciou o teor de cinzas, com valor médio de 1,06%.

 

A diferença encontrada nos teores de cinzas (p<0,05) não pode ser explicada como efeito dos tratamentos, pois não foi encontrada diferença entre as outras variáveis. O CV da matéria graxa (26%) pode indicar que talvez alguma diferença poderia ter sido expressada, ficando no erro experimental. Esta diferença no teor de cinzas foi pequena, ou seja, 0,04% do total da composição do músculo, não proporcionando maiores alterações nesta composição.

Conteúdos de PB (tabela VI) não diferiram (p>0,05) quando da inclusão de gordura ou do aumento do peso de abate, sendo o valor médio de 22,76%.

Valores médios de 2,50% para MG (tabela VI) foram encontrados, sendo que a inclusão de gordura e o aumento do peso de abate não afetaram (p>0,05) esta variável.

Valores de umidade (tabela VI) se-melhantes foram descritos por Silva (2001) que, avaliando novilhas mestiças Nelore x Simental submetidas a diferentes fontes energéticas, encontraram músculos Longissimus com 74,5% de umidade.

O conteúdo de colesterol (tabela VI) no músculo Longissimus não variou (p>0,05), quando da inclusão de gordura nas dietas e entre os pesos de abate, verificando-se 57,58 mg/100g de tecido em seu estado natural.

Ao avaliar a qualidade da carne e conteúdo de colesterol no músculo Longissimus dorsi de 24 novilhos Red Angus com oito meses de idade, terminados em confinamento em quatro pesos de abate (340, 373, 400 e 433 kg), Costa et al. (2002) relataram valor médio de 2,35% para MG, sendo que esta não foi influenciada pelos pesos de abate. Da mesma forma, o conteúdo de colesterol não variou com o aumento do peso de abate, verificando-se 43,07 mg/100 g de músculo.

Arboitte et al. (2004), avaliando novilhos 5/8 Nelore - 3/8 Charolês, com idade média de 660 dias, em confinamento até atingirem os pesos de abate de 425, 467 e 510 kg com uma dieta composta por 60% de volumoso e 40% de concentrado, obtiveram valor médio de MG de 1,63%, sendo que os pesos de abate não influenciaram nesta variável, mas relataram uma tendência a aumentar, passando de 0,96 para 1,75%, do menor para o maior peso de abate. Quanto ao colesterol, relataram valor médio de 53,12 mg/100 g de músculo, não sendo influenciado pelos pesos de abate, apenas apresentando uma tendência de incremento linear.

 

Conclusões

O uso de gordura protegida (caroço de algodão) proporcionou menor consumo de matéria seca para novilhos holandeses confinados, mas não exerceu influência no ganho de peso diário nem na conversão alimentar. Da mesma forma, não influenciou as características de carcaça destes animais.

Os pesos de abate não influenciaram o consumo, o desempenho e as características de carcaça de novilhos holandeses.

A inclusão de gordura na dieta e os pesos de abate não influenciaram os teores de proteína, matéria graxa, umidade e colesterol da carne de novilhos holandeses terminados em confinamento.

 

Agradecimentos

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq pela concessão das bolsas de pós-doutorado e produtividade em pesquisa.

 

Bibliografia

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Recibido: 4-9-07.
Aceptado: 1-4-08.

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