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Enfermería Global

versión On-line ISSN 1695-6141

Enferm. glob. vol.19 no.58 Murcia abr. 2020  Epub 18-Mayo-2020

https://dx.doi.org/eglobal.356741 

Revisões

Assistência de enfermagem à criança autista: revisão integrativa

Juliana Macêdo Magalhães1  , Francisca Susyane Viana Lima2  , Francisca Rosa de Oliveira Silva2  , Ana Beatriz Mendes Rodrigues3  , Adriana Vasconcelos Gomes4 

1Enfermeira. Mestre em Saúde da Família pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI. Doutoranda do Programa de Pós - Graduação em Engenharia Biomédica pela UNIVAP. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário UNINOVAFAPI: Teresina Piauí Brasil. julianamdem@hotmail.com

2Bacharel em Enfermagem pela Faculdade de Ensino Superior do Piauí. Brasil.

3Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. Brasil.

4Enfermeira. Mestranda em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará. Brasil.

RESUMO

Introdução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) configura uma perturbação do neurodesenvolvimento que compromete a interação social, comunicação e comportamento identificado geralmente na criança pré-escolar. Os profissionais de enfermagem devem realizar o manejo e acompanhamento da criança autista.

Objetivo

Analisar as evidências científicas sobre a assistência de Enfermagem à criança autista.

Metodologia

Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados: CINAHL, Web of Science e LILACS utilizando os termos de busca: “Nursing Care/Cuidados de Enfermagem”, “Child/Criança”, “Child, Preschool/Pré-escolar”, “Autism Disorder/Transtorno Autístico” e “Autism Spectrum Disorder/Transtorno do Espectro Autista”. Foram incluídos artigos publicados entre o período de 2013 a 2017 nos idiomas português, espanhol e inglês.

Resultados

Os artigos incluídos foram apresentados em quadro sinóptico e a análise dos resultados foi realizada de forma descritiva apresentando a síntese dos estudos por meio de comparações e destaque de diferenças e/ou semelhanças. Identificou-se que é fundamental à enfermagem ter empatia, visão holística e conhecimento para realizar assistência singular e de qualidade para a criança e família.

Conclusão

A enfermagem utiliza a empatia, visão holística e diferentes estratégias para o cuidado a criança autista, no entanto os profissionais referem dificuldades na pratica clínica. As publicações sobre a temática são escassas sendo necessário o desenvolvimento de pesquisas clínicas.

Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem; Criança; Pré-Escolar; Transtorno do Espectro Autista

INTRODUÇÃO

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que existam mais de 70 milhões de autistas no mundo. No Brasil acredita-se que existam um milhão de autistas, 90% deles não diagnosticados1. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) configura uma perturbação do neurodesenvolvimento humano que compromete as áreas de interação social, comunicação e comportamento, identificado geralmente, na criança pré-escolar2.

No Brasil, profissionais de saúde, educação, pais e familiares são personagens que conquistaram a consecução dos direitos fundamentais da pessoa com TEA por meio de uma política especifica. A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista é instituída pela Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, e garante a pessoa com TEA o direito à vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança, lazer e a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração3.

Nessa perspectiva, sabe-se que os déficits associados ao autismo resultam prejuízos em diversos aspectos da vida sejam estes pessoais, acadêmicos ou profissionais e variam entre limitações específicas no processo de aprendizagem até déficits globais em habilidades sociais implicando, portanto, apoio multiprofissional. O TEA é caracterizado em três níveis com base no suporte demandado: nível 1, exige suporte; nível 2, requer apoio substancial; e nível 3 que infere em suporte extremo em todos os momentos4.

Desta maneira, a variabilidade dos sintomas e a intervenção terapêutica interfere na qualidade de vida individual e familiar pois, a comunicação e as relações sociais desempenham um papel importante na saúde emocional do indivíduo5. No processo de diagnóstico do TEA utiliza-se a observação, a entrevista com os pais, a anamnese, a exclusão de outras doenças e sobretudo, o diagnóstico clínico, que depende da observação do comportamento da criança e das queixas da família6.

Abordar a criança autista exige do profissional de saúde o desenvolvimento de habilidades, conhecimento e estratégias de cuidado individualizado. Desta forma, o manejo e as ações devem ser planeadas e ajustadas indo ao encontro do grau do transtorno, que requer desde uma intervenção farmacológica à atenção multiprofissional centrada na integralidade da pessoa7.

Entende-se que ao profissional de enfermagem cabe colaborar de forma positiva no acompanhamento da criança durante a consulta, não se restringindo a análise do crescimento e desenvolvimento. Nessa perspectiva de acolhimento e integralidade do cuidado a equipe de enfermagem deve saber como atuar perante a criança, família e comunidade assim, este estudo tem como objetivo analisar as evidências científicas sobre a assistência de Enfermagem à criança autista.

MÉTODO

Revisão integrativa da literatura que consiste numa estratégia de obtenção de estudos de maneira sistemática, ampla e ordenada cujos resultados estão relacionados com uma determinada temática para construção do conhecimento8.

Esta revisão orientou-se a partir da seguinte questão norteadora definida considerando a população ou problema de interesse, intervenção a ser realizada e o contexto do estudo: Como ocorre a assistência de enfermagem à criança com transtorno do espectro autista?

Posteriormente definiu-se para a busca de estudos primários nas bases eletrônicas de dados: CINAHL, Web of Science Clarivite Analytics, Scopus e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

A partir da consulta aos Descritores em Ciências em Saúde (Decs), Medical Subject Headings (MeSH Database)via PubMed e Título Cinahl, os descritores utilizados, de acordo com a base, foram: Nursing Care/Cuidados de Enfermagem; Child/Criança; Child, Preschool/Pré-escolar, Autism Disorder/Transtorno Autístico; Autism Spectrum Disorder/Transtorno do Espectro Autista.Com o intuito de garantir uma busca ampla na base CINAHL a busca dos termos foi realizada como descritor e palavra-chave. Realizou-se o cruzamento entre tais descritores, utilizando-se os conectivos booleanos OR e AND. A colheita de dados ocorreu em março de 2018.

Os critérios para inclusão foram artigos originais disponíveis na íntegra, publicados no período de 2013 a 2017, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídos artigos de revisão, artigos de jornal, dissertações, teses, publicações que não estavam disponíveis gratuitamente e duplicatas. As estratégias de buscas em cada base estão descritas no quadro 1.

Quadro 1: Estratégias de Buscas utilizadas nas bases de dados CINAHL, Web of Science, LILACS via BVS, Scopus. 

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir da coleta nas bases de dados CINAHL, Web of Science, Scopus e LILACS via BVS.

(*)Nas bases de dados Web of Science, LILACS e Scopus as aspas foram utilizadas entre os termos compostos para buscar publicações com frases exatas.

Para a seleção das publicações foi realizada aplicação das estratégias de busca, critérios de inclusão e exclusão de forma sequencial. Assim, os estudos resultantes foram analisados ​​com base nas informações do título e resumo, e depois, lidos na íntegra. Cada publicação científica selecionada foi identificada com a letra “A” em ordem cronológica decrescente e organizadas em quadro sinóptico com as seguintes informações: bases de dados, periódico, autores/ano de publicação, título do artigo e objetivos. A análise dos resultados foi realizada de forma descritiva apresentando a síntese dos estudos por meio de comparações e destaque de diferenças e/ou semelhanças.

RESULTADOS

No total, após os critérios de inclusão, 52 publicações foram encontradas, das quais 7 estavam indisponíveis gratuitamente, 25 não abordavam o tema proposto, 3 eram revisões narrativas, 3 eram artigos de jornal, 4 foram duplicadas e 1 era nota. Assim, ao excluir-se 43 publicações, restaram 9 artigos para proceder leitura na íntegra dos quais 4 não atenderam aos objetivos deste estudo e, portanto, apenas 5 foram incluídos na revisão integrativa, conforme apresentado na Figura 1.

Fonte: Elaborados pelas autoras.

Figura 1: Fluxograma do processo de seleção das publicações 

Observou-se que 60% das publicações pertenciam à base de dados Web of Science, 20% à Scopus e 20% à LILACS. Em relação aos periódicos, 60% foram publicados em periódicos nacionais, sendo eles: Texto & Contexto Enfermagem, Revista Cuidado é Fundamental Online e Escola Anna Nery, e 40% foram publicados em periódicos internacionais, que foram Journal of Pediatric Health Care e The Journal for Nurse Practitioners. Em 2017 houveram 20% das publicações, 40% em 2016, 20% em 2015 e 20% em 2013. Além das bases de dados, periódicos e ano de publicação, os artigos foram ainda caracterizados quanto aos autores, título do artigo e objetivos, conforme demonstrado no Quadro 2.

Quadro 2: Caracterização dos artigos quanto bases de dados, periódicos, autores/ano de publicação, título do artigo e objetivos 

DISCUSSÃO

A Assistência do Enfermeiro à pessoa autista é apontada como fundamental no desempenho do processo de trabalho de enfermagem. Revela a necessidade de um olhar cuidadoso, desprovido de preconceitos, atento às necessidades do outro e ao seu sofrimento, visto que na maioria das vezes haverá a dificuldade de expressão oral por parte do autista, cabendo ao enfermeiro a escuta e prestação de assistência holística12.

Nesse contexto, a Assistência de Enfermagem à criança autista está pautada na escuta qualificada, uma vez que os Enfermeiros são os olhos e ouvidos da equipe de saúde e a voz para os pais. O enfermeiro torna-se um elo entre a equipe multiprofissional e os cuidadores da criança autista10.

Neste sentido, é necessário ler as entrelinhas, olhar além do que é visível aos olhos, pois saber cuidar implica em preocupar-se, atentar-se ao outro, sendo essa, a essência da vida humana. Dessa forma, o atendimento prestado pela equipe multiprofissional deve ter o objetivo de um cuidado qualificado, por meio de orientações aos familiares sobre o autismo e criação de planos terapêuticos que visem à singularidade de cada criança ou paciente, podendo esta assistência proporcionar uma melhor qualidade de vida a todos os envolvidos12.

Vale ressaltar que a assistência da equipe de Enfermagem na escuta aos pais requer uma abordagem das preocupações que os cercam com a finalidade de trilhar o processo para educar a família de crianças com TEA para o enfrentamento dos desafios e melhor condução do bem-estar de todos10.

Em contrapartida, ao considerar suas próprias competências em relação aos cuidados primários que devem ser fornecidos à criança autista, os profissionais de Enfermagem classificaram-nas como significativamente mais baixa quando em comparação a fornecer cuidados a crianças com condições médicas que incluem cardiopatia congênita, asma crônica, fibrose cística precoce e diabetes. Isso acontece porque estes profissionais não se sentem preparados para fornecer atenção primária para crianças com TEA13.

Contudo, outros estudos evidenciaram que a prática de Enfermagem com crianças autistas tem sido desenvolvida cada vez mais por meio de estratégias que possibilitam a inserção de experiências lúdicas como forma de promover o cuidado9 11.

Um estudo aplicou o processo de Enfermagem baseado na teoria do autocuidado de Dorothea Orem e descreveu como resultados o uso de recursos lúdicos para a aprendizagem potencializa, na criança, a autonomia, a criatividade, a coordenação motora, a concentração, a paciência e a habilidade de trabalhar em grupo, na medida em que se estabelecem metas9.

Em um outro contexto, pesquisadores identificaram que a intervenção musical como tecnologia de cuidados a crianças com TEA pode propiciar um momento de interação criativa, estimular a comunicação e a mudança de comportamento dessas crianças11.

Contudo, é importante considerar ainda que uma série de barreiras são apontadas por profissionais de Enfermagem para realizar cuidados primários na assistência à criança com autismo, como: a falta de coordenação do cuidado, a falta de tempo e a falta de diretrizes de prática13.

CONSIDERAÇÕES

Este estudo que teve como objetivo geral analisar as evidências científicas sobre a assistência de Enfermagem à criança autista, identificou que a assistência holística realizada pela equipe de Enfermagem à criança com TEA é evidenciada por uma postura humanizada, empatia e escuta qualificada dos profissionais capaz de considerar a inserção dos familiares/cuidadores como parte indispensável no cuidado à essas crianças.

Diferentes estratégias são empregadas no manejo da criança autista com a finalidade de promover resultados exitosos na assistência, tais como: a intervenção musical e o uso de recursos lúdicos, que são utilizados pelos profissionais de Enfermagem, de forma a garantir e potencializar na criança o desenvolvimento da sua autonomia, da comunicação e mudança de comportamentos através de uma interação criativa.

Contudo, foi também possível identificar barreiras que podem comprometer a qualidade e eficácia da assistência a esse público nos cuidados primários, como: a falta de coordenação do cuidado, a falta de tempo e de diretrizes de prática, além do déficit na qualificação para cuidar de crianças autistas. Compôs uma limitação deste estudo a escassa produção científica da assistência à criança autista no contexto da prática de enfermagem, bem como a restrição da análise das publicações em apenas três idiomas que pode ter dificultado o conhecimento de outras realidades publicadas.

Recomenda-se a realização de pesquisas com rigor metodológico que retratem a prática assistencial de enfermagem no cenário da atenção primária atualmente. Assim como, investimentos na qualificação profissional, planeamento e desenvolvimento de protocolos e diretrizes que orientem a prática clínica do cuidado.

REFERENCIAS

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Recebido: 04 de Janeiro de 2019; Aceito: 30 de Abril de 2019

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