Scielo RSS <![CDATA[International Microbiology]]> http://scielo.isciii.es/rss.php?pid=1139-670920040002&lang=pt vol. 7 num. 2 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.isciii.es/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.isciii.es <![CDATA[Industrial microbiology: A new challenge]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[O uso vírus recombinantes na indução de imunidade celular protetora contra doenças infecciosas]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Infections by intracellular pathogens such as viruses, some bacteria and many parasites, are cleared in most cases after activation of specific T cellular immune responses that recognize foreign antigens and eliminate infected cells. Vaccines against those infectious organisms have been traditionally developed by administration of whole live attenuated or inactivated microorganisms. Nowadays, research is focused on the development of subunit vaccines, containing the most immunogenic antigens from the particular pathogen. However, when purified subunit vaccines are administered using traditional immunization protocols, the levels of cellular immunity induced are mostly low and not capable of eliciting complete protection against diseases caused by intracellular microbes. In this review, we present a promising alternative to those traditional protocols, which is the use of recombinant viruses encoding subunit vaccines as immunization tools. Recombinant viruses have several interesting features that make them extremely efficient at inducing immune responses mediated by T-lymphocytes. This cellular immunity has recently been demonstrated to be of key importance for protection against malaria and AIDS, both of which are major targets of the World Health Organization for vaccine development. Thus, this review will focus in particular on the development of new vaccination protocols against these diseases.<hr/>Las infecciones por patógenos intracelulares como virus, algunas bacterias y numerosos parásitos son neutralizadas en la mayoría de los casos tras la activación de respuestas inmunitarias específicas mediadas por linfocitos T, que reconocen los antígenos extraños y eliminan las células infectadas. Las vacunas contra estos organismos infecciosos se han basado tradicionalmente en la administración de organismos enteros atenuados o inactivados. Actualmente la investigación se centra en el desarrollo de vacunas compuestas por subunidades que contengan los antígenos más inmunogénicos para cada patógeno particular. No obstante, si se administran vacunas de subunidades purificadas mediante los protocolos tradicionales de inmunización, los niveles inducidos de inmunidad celular son en su mayoría bajos e incapaces de generar una protección completa contra las enfermedades causadas por los microorganismos intracelulares. En esta revisión presentamos una prometedora alternativa a estos métodos tradicionales mediante el uso de virus recombinantes cuyo genoma codifica las subunidades de vacuna. Los virus recombinantes reúnen varias características que los hacen muy eficientes para inducir las respuestas inmunitarias mediadas por los linfocitos T. Recientemente se ha demostrado que la inmunidad celular es crucial en la protección contra la malaria y el SIDA, que son un objetivo prioritario de la Organización Mundial de la Salud en cuanto al desarrollo de vacunas. Por lo tanto, esta revisión se centra especialmente en el desarrollo de nuevos protocolos de vacunación contra estas dos enfermedades.<hr/>As infecções causadas por patógenos intracelulares como os vírus, algumas bactérias e muitos parasitas terminam, em muitos casos, após ativação de respostas imunes de células T específicas, as quais reconhecem os antígenos estranhos e eliminam as células infectadas. As vacinas contra esses microorganismos infecciosos foram tradicionalmente desenvolvidas através da administração dos micróbios completos vivos ou atenuados. Hoje em dia, a pesquisa em vacinas de subunidade contendo os antígenos mais imunogênicos desses patógenos é a principal escolha para as doenças contra as quais não existem vacinas. Porém, quando as vacinas de subunidade são administradas seguindo os protocolos tradicionais de imunização, os níveis de imunidade celular induzidos são comumente baixos e incapazes de gerar proteção completa contra as doenças causadas pelos microorganismos intracelulares. Nesta revisão apresentamos uma alternativa promissora aos protocolos tradicionais, que é o uso como ferramentas de vacinação de vetores virais recombinantes que codificam vacinas de subunidade. Os vírus recombinantes têm várias características interessantes que os tornam extremamente eficientes na indução de respostas imunes mediadas por linfócitos T. Durante os últimos anos, observou-se que esta imunidade celular tem importância fundamental para a proteção contra duas doenças que são objetivos primordiais da Organização Mundial da Saúde: a malária e a AIDS. Por esses motivos esta revisão focaliza especialmente o desenvolvimento de novos protocolos de vacinação contra estas duas doenças. <![CDATA[O patosistema <I>Fusarium oxysporum</I> f. sp. <I>ciceris</I>/<I>Cicer arietinum</I>: um modelo de evolução de fungos fitopatogênicos de plantas em raças e patótipos]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The use of resistant cultivars is one of the most practical and cost-efficient strategies for managing plant diseases. However, the efficiency of resistant cultivars in disease management is limited by pathogenic variability in pathogen populations. Knowledge of the evolutionary history and potential of the pathogen population may help to optimize the management of disease-resistance genes, irrespective of the breeding strategy used for their development. In this review, we examine the diversity in virulence phenotypes of Fusarium oxysporum f. sp. ciceris, the causal agent of Fusarium wilt of chickpeas, analyze the genetic variability existing within and among those phenotypes, and infer a phylogenetic relationship among the eight known pathogenic races of this fungus. The inferred intraspecific phylogeny shows that each of those races forms a monophyletic lineage. Moreover, virulence of races to resistant chickpea cultivars has been acquired in a simple stepwise pattern, with few parallel gains or losses. Although chickpea cultivars resistant to Fusarium wilt are available, they have not yet been extensively deployed, so that the stepwise acquisition of virulence is still clearly evident.<hr/>La utilización de cultivares resistentes es una de las estrategias más prácticas y económicas para el control de las enfermedades de las plantas. No obstante, la eficiencia de los cultivares resistentes en dicho control está limitada por la variabilidad patogénica en las poblaciones de los patógenos. El conocimiento de la historia y el potencial evolutivo de las poblaciones de los patógenos puede ayudarnos a optimizar el uso de los genes de resistencia contra enfermedades, independientemente de la estrategia de mejora genética del huésped empleada para su desarrollo. En esta revisión examinamos la diversidad de los fenotipos de virulencia en Fusarium oxysporum f. sp. ciceris, el agente causal de la Fusariosis vascular del garbanzo, analizamos la variabilidad genética intra- e interfenotípica, e inferimos la relación filogenética existente entre las ocho razas patógénicas conocidas de este hongo. La filogenia intraespecífica inferida muestra que cada una de estas ocho razas constituye un linaje monofilético. Además, las razas virulentas sobre los cultivares resistentes de garbanzo han adquirido esta capacidad según un modelo gradual simple, con pocas ganancias o pérdidas paralelas de virulencia. A pesar de que existen cultivares de garbanzo resistentes a la Fusariosis vascular, la utilización restringida de ellas realizada hasta ahora permite que la adquisición gradual de virulencia sea aún claramente perceptible.<hr/>A utilização de cultivares resistentes é uma das estratégias mais práticas e econômicas para o controle das doenças de plantas. Entretanto, a eficiência dos cultivares resistentes no referido controle está limitada pela variabilidade da patogenicidade nas populações dos patógenos. O conhecimento sobre a historia e o potencial evolutivo das populações de patógenos, podem ajudar na otimização do uso dos genes de resistência contra as doenças, independentemente da estratégia empregada para o cultivo do hospedeiro durante seu desenvolvimento. Na presente revisão examinamos a diversidade dos fenótipos de virulência em Fusarium oxysporum f. sp. ciceris, o agente etiológico da fusariose vascular do feijão garbanzo, analisamos a variabilidade genética intra- e interfenotípica, e inferimos a relação filogenética existente entre as oito raças patogênicas conhecidas deste fungo. A filogenia intraespecífica inferida mostra que as oito raças constituem uma linhagem monofilética. Por outro lado, as raças virulentas sobre os cultivares resistentes de garbanzo adquiriram esta capacidade segundo um modelo gradual simples, com poucos ganhos ou perdas paralelas de virulência. Apesar de existirem cultivares de garbanzo resistentes à fusariose vascular, seu uso fica restrito, de modo que a aquisição gradual de virulência continua evidente. <![CDATA[Dinâmica de CaCdc10, uma septina de <I>Candida albicans</I>, durante o processo de infecção e em células cultivadas in vitro]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The morphogenetic program in the pathogenic fungus Candida albicans, including the dimorphic transition, is an interesting field of study, not only because it is absent in the commonly used model yeast Saccharomyces cerevisiae, but because of the close relationship between hyphal development and virulence of C. albicans. We studied one of the most important aspects of fungal morphogenesis-the septin ring-in C. albicans. By using a fusion construct to green fluorescent protein (GFP), the subcellular localization and dynamics of C. albicans Cdc10 in the different morphologies that this fungus is able to adopt was identified. The localization features reached were contrasted and compared with the results obtained from Candida cells directly extracted from an animal infection model under environmental conditions as similar as possible to the physiological conditions encountered by C. albicans during host infection.<hr/>La morfogénesis del hongo patógeno Candida albicans, incluyendo el fenómeno de transición dimórfica, es un interesante campo de estudio, no sólo por estar ausente en Saccharomyces cerevisiae, que es el modelo habitual de levadura en los estudios morfogenéticos, sino por la correlación existente entre virulencia y filamentación en C. albicans. Este trabajo describe el estudio de uno de los aspectos fundamentales de la morfogénesis fúngica, el anillo de septinas, en C. albicans. Usando el método de fusión con la proteína verde fluorescente (GFP), se identificó la localización subcelular y la dinámica de la septina Cdc10 de Candida albicans en las diferentes formas que puede adoptar este hongo. Los datos obtenidos se compararon y contrastaron con los logrados al extraer las células de Candida directamente de ratones previamente infectados con dicho hongo, en condiciones ambientales lo más parecidas posible a las condiciones fisiológicas que Candida encuentra al infectar un huésped.<hr/>A morfogênesis do fungo patogênico Candida albicans, incluindo o fenômeno de transição dimórfica, é um interessante campo de estudo, não só por estar ausente em Saccharomyces cerevisiae, que é o modelo habitual de leveduras nos estudos morfogenéticos, como também devido à correlação existente entre a virulência e a formação de hifa em C. albicans. O presente trabalho descreve o estudo de um dos aspectos fundamentais da morfogênesis fúngica, o anel de septinas, em C. albicans. Usando o método de fusão com a proteína verde fluorescente (GFP), foi observada a localização subcelular e a dinâmica da septina Cdc10 de Candida albicans nas diferentes formas que este fungo pode adotar. Os dados obtidos foram comparados e contrastaram com os obtidos ao extrair as células de Candida diretamente de modelos de infecção animal com o referido fungo, realizados em condições ambientais o mais semelhante possível às condições fisiológicas que Candida encontra ao infectar um hospedeiro. <![CDATA[Genótipos G e P de rotavirus encontrados em crianças acometidas de diarréia na costa norte da Colômbia]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A study on the prevalence of rotavirus G and P genotypes was carried out based on 253 stool specimens obtained from children living in the Colombia northern coast region who were less than 3-years-old and who suffered from acute diarrhea. A previous study had detected the presence of rotavirus A in 90 (36.5%) of the 246 samples tested by enzyme immunoassay (EIA), and these strains were investigated in the present study. Of these, 50 strains yielded an RNA electropherotype, most of which (80.0%) had long profiles and 20.0% of which had short profiles. Genotyping of 84 positive samples indicated that 67.9% of the strains could be typed. G1 (57.9%), was the most predominant VP7 genotype, followed by G3 (21.1%), G9 (15.8%) and G2 (5.3%). Among the VP4 genotypes, P[4] (49.1%) was the most prevalent, followed by P[6] 36.4% and P[8] (14.5%). Neither G4 nor G8 nor P[9] types were detected. The most common G-P combinations were G3 P[4] (8.8%) and G9 P[6] (7.0%), followed by G1 P[4] and G1 P[8] (5.3% each). All G1 P[8] strains showed long RNA profiles, whereas G3 P[4] and G9 P[6] displayed both long and short patterns. Mixed infections involved 21.0% of strains. There was a marked diversity among strains collected, and novel strains, including G9, as well as other atypical combinations of G and P genotypes, such as G9 P[6] and G3 P[4], were found.<hr/>El artículo describe un estudio de la prevalencia de los genotipos G y P de rotavirus en 253 muestras fecales de niños menores de 3 años afectados de diarrea aguda que vivían en la costa norte de Colombia. Un estudio anterior reveló la presencia de rotavirus A en 90 (36.5%) de las 246 muestras sometidas a inmunoensayo y dichas muestras fueron las usadas en este estudio. En 50 de las 90 muestras usadas se obtuvo un electroferotipo, un 80.0% de perfil de RNA largo y un 20.0% de perfil de RNA corto. De 84 muestras sometidas a genotipificación, se logró tipificar 67.9%. El genotipo G1(57.9%) fue predominante entre los asociados a VP7, seguido de G3 (21.1%), G9 (15.8%) y G2 (5.3%). Entre los genotipos VP4, el P[4] (49.1%) fue el de mayor prevalencia, seguido de P[6] 36.4% y de P[8] (14.5%). No se detectaron los genotipos G4, G8 o P[9], y las combinaciones G-P más frecuentes fueron G3 P[4] ( 8.8%) y G9 P[6] (7.0%), seguidas de G1 P[4] y G1 P[8], con 5.3% cada una. Todas las cepas G1 P[8] tenían perfil de RNA largo, mientras que G3 P[4] y G9 P[6] los tenían tanto largos como cortos. Se detectaron infecciones mixtas en el 21.0% de las cepas. Se observó una marcada diversidad en las cepas recolectadas y se identificaron cepas nuevas, como G9, y también combinaciones atípicas, como G9 P[6] y G3 P[4].<hr/>O artigo descreve um estudo de prevalência dos genótipos G e P de rotavirus em 253 amostras fecais de crianças menores de 3 anos, acometidas de diarréia aguda e que viviam na costa norte da Colômbia. Um estudo anterior tinha revelado a presença de rotavirus A em 90 (36.5%) das 246 amostras submetidas ao imunoensaio e as mesmas amostras foram usadas no estudo. Foram obtidos electroferótipos de RNA para 50 das 90 amostras, sendo a maioria (80.0%) de perfil de RNA longo e cêrca de 20.0% de perfil curto. De 84 amostras submetidas a genotipificação, consegui-se tipificar 67.9%. O genótipo G1(57.9%) foi predominante entre os associados à VP7, seguido de G3 (21.1%), G9 (15.8%) e G2 (5.3%). Entre os genótipos VP4, o P[4] (49.1%) apresentou a prevalência mais alta, seguido de P[6] 36.4% e P[8] (14.5%). Os genótipos G4, G8 ou P[9] não foram detectados. As combinações G-P mais frequentes foram G3 P[4] ( 8.8%) e G9 P[6] (7.0%), seguidas de G1 P[4] e G1 P[8], com 5.3% cada uma. Todas as linhagens G1 P[8] tinham perfil longo, enquanto que as linhagens G3 P[4] e G9 P[6] apresentaram perfis longos e curtos. Foram detectadas infecções mixtas em 21.0% das linhagens. Foi observada uma diversidade marcante nas linhagens coletadas e foram identificadas linhagens novas, como G9, e também combinações atípicas como G9 P[6] e G3 P[4]. <![CDATA[Conteúdo proteico e glicoproteico do vírus da linfocístis (LCDV)]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The polypeptide and glycoprotein composition of eight strains of the fish-pathogenic lymphocystis disease virus (LCDV) isolated from gilt-head seabream (Sparus aurata), blackspot seabream (Pagellus bogaraveo), and sole (Solea senegalensis) were determined. The protein electrophoretic patterns of all LCDV isolates were quite similar regardless of the host fish, showing two major proteins (79.9 and 55.6 kDa) and a variable number of minor proteins. Three groups of LCDV isolates were distinguished according to the number and molecular masses of the minor proteins. Eight glycoproteins were detected inside viral particles of LCDV 2, LCDV 3 and LCDV 5 isolates, but only seven glycoproteins were found inside viral particles of LCDV 1, LCDV 4, LCDV 6, LCDV 7, and LCDV 11 isolates and the reference virus ATCC VR 342 by using five lectins. LCDV glycoproteins were mainly composed of mannose and sialic acid. These glycoproteins could be part of an external viral envelope probably derived from the host cell membrane.<hr/>En el presente trabajo se ha determinado la composición polipeptídica y se caracterizaron las glicoproteínas de ocho cepas del virus de la linfocistis (LCDV), un patógeno de peces, aisladas de dorada (Sparus aurata), besugo (Pagellus bogaraveo) y lenguado (Solea senegalensis). Todos los aislados de LCDV presentaban patrones electroforéticos similares, pero no idénticos, obtenidos por coloración azul brillante de Coomassie y nitrato de plata, independientemente de la especie hospedadora. Los patrones electroforéticos mostraban dos proteínas mayoritarias de una masa molecular estimada de 79,7 y 55,6 kDa y un número variable de proteínas minoritarias. Se clasificaron los aislados en tres grupos a partir de las diferencias en el número total de bandas polipeptídicas y en el perfil de proteínas minoritarias. Se detectaron ocho glicoproteínas en los viriones de los aislados LCDV 2, LCDV 3 y LCDV 5, pero sólo siete glicoproteínas en los viriones de los aislados LCDV 1, LCDV 4, LCDV 6, LCDV 7 y LCDV 11 y en el virus de referencia ATCC VR 342, usando cinco lectinas. Las glicoproteínas de LCDV están fundamentalmente compuestas por manosa y ácido siálico, y pueden formar parte de la envuelta externa viral que deriva, probablemente, de la membrana de la célula hospedadora.<hr/>Foi determinada a composição em polipéptidos e a caracterização das glicoproteínas de oito isolados de vírus da linfocístis (LCDV), um patógeno de peixes, isolado de dourada (Sparus aurata), besugo (Pagellus bogaraveo) e de linguado (Solea senegalensis). Todos os isolados LCDV apresentaram padrões electroforéticos semelhantes, mas não idênticos, obtidos por coloração azul brilhante de Coomassie e nitrato de prata, indiferentemente da espécie hospedeira. Ambos apresentaram duas bandas polipeptídicas principais, cujos pesos moleculares estimados são 79,7 e 55,6 kDa. Podem ser observadas, entre os isolados LCDV, diferenças ligeiras no número total de bandas polipeptídicas e no padrão proteico inferior, o que nos permite classificá-las em três grupos. Foram detectadas oito glicoproteínas em partículas virais dos isolados LCDV 2, LCDV 3 e LCDV 5, mas foram somente detectadas 7 glicoproteínas nas partículas virais LCDV 1, LCDV 4, LCDV 6, LCDV 7 e LCDV 11 e no vírus de referência ATCC VR 342, usando cinco lectinas. Os resultados obtidos indicam que as glicoproteínas LCDV são compostas principalmente por manose e ácido siálico, e poderão fazer parte de um envelope viral externo, provavelmente, derivado da membrana celular do hospedeiro. <![CDATA[Expressão circadiana diferenciada dos genes <I>fcp2</I> e <I>fcp6</I> em <I>Cyclotella cryptica</I>]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The steady-state mRNA concentrations of two fcp genes encoding fucoxanthin chlorophyll a/c light-harvesting polypeptides of the centric diatom Cyclotella cryptica were investigated over a 4-day period by RNA dot-blotting experiments. Before and during the first day of the experiment, the cultures were grown under a 12-h light/12-h dark regime. On the following 3 days, the algae were kept in darkness. On the first day, the steady-state mRNA concentration of fcp2 followed a diurnal pattern, with a maximum occurring around noon, approximately 6 h after the onset of light. The gene fcp6 also had a diurnal pattern on the first day. Its maximum, however, occurred immediately after the onset of light. During the subsequent incubation period in darkness, the diurnal pattern of expression of both fcp genes continued, thus demonstrating that their steady-state mRNA concentrations oscillated in a circadian manner.<hr/>A lo largo de períodos de cuatro días, se estudiaron las concentraciones de mRNA en el estado estacionario correspondientes a dos genes fcp que codifican los polipéptidos captadores de luz de las clorofilas a y c y de la fucoxantina de la diatomea céntrica Cyclotella cryptica. Se hicieron experimentos de hibridación puntual de RNA. Antes del experimento y durante el primer día del mismo, el cultivo se realizó en régimen de alternancia luz-oscuridad de 12 horas y los tres días siguientes las algas se mantuvieron en la oscuridad. El primer día, la concentración de mRNA del gen fcp2 en el estado estacionario seguía un modelo diurno, con un máximo alrededor del mediodía, unas seis horas después de iniciarse la fase iluminada. El gen fcp6 también siguió un modelo diurno el primer día, si bien alcanzaba el valor máximo justo al principio de la fase iluminada. Durante el período subsiguiente de incubación en la oscuridad se mantuvo el modelo diurno de ambos genes, lo que demuestra que sus concentraciones de mRNA en el estado estacionario oscilaban de manera circadiana.<hr/>Foram estudadas, num período de quatro dias, as concentrações de mRNA no estado estacionário de dois genes fcp que codificam os polipeptídeos captadores de luz das clorofilas a e c da fucoxantina da diatomacea céntrica Cyclotella cryptica. Foram feitos estudos mediante experimentos de hibridação pontual de RNA. Antes do experimento e durante o primeiro dia, o cultivo foi realizado em regime de alternância luz-escuridão de 12 horas e nos três dias seguintes as algas foram mantidas no escuro. No primeiro dia, a concentração de mRNA do gen fcp2 seguiu um modelo diurno, com um máximo em torno do meio-dia, mais ou menos seis horas depois de ter início a fase iluminada. O gen fcp6 também seguiu um modelo diurno no primeiro dia e alcançou o valor máximo no início da fase iluminada. Durante o período subsequente de incubação no escuro, o modelo diurno de expressão de ambos os genes se mantiveram, o que demonstra que suas concentrações de mRNA no estado estacionário oscilavam de maneira circadiana. <![CDATA[Peculiaridades do DNA de MM1, um fago atemperado de <I>Streptococcus pneumoniae</I>]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The abundant presence of temperate phages in the chromosomes of clinical isolates of Streptococcus pneumoniae has been well documented. The genome of MM1, a temperate phage of pneumococcus, has been isolated as a DNA-protein complex. The protein is covalently bound to the DNA, was iodinated in vitro with Na125I, and has an Mr of 22,000. Electron microscopy and enzymatic analyses revealed that the MM1 genome is a linear, circularly permuted, terminally redundant collection of double-stranded DNA molecules packaged via a headful mechanism. The location of the pac site appears to be downstream of the terminase, between orf32 and orf34 of the MM1 genome.<hr/>La abundante presencia de fagos atenuados en el cromosoma de aislados clínicos de Streptococcus pneumoniae ha sido bien documentada. El genoma de MM1, un fago atemperado de neumococo, se ha aislado como un complejo de DNA-proteína. La proteína unida covalentemente al DNA, fue yodada in vitro con Na125I, y tiene una Mr de 22.000. La microscopia electrónica y los análisis enzimáticos revelaron que el genoma de MM1 es una colección de moléculas lineales de DNA de doble cadena, permutadas circularmente y redundantes en la posición terminal, empaquetadas mediante un mecanismo de ensamblado de unidades genómicas discretas. También proponemos la localización del sitio pac en dirección 3&acute; de la terminasa, entre orf32 y orf34 del genoma de MM1.<hr/>Tem sido documentada uma abundante presença de fagos atenuados nos cromossomas de isolados clínicos de Streptococcus pneumoniae. O genoma de MM1, um fago atemperado de pneumococo, tem sido isolado como um complexo DNA-proteína. A proteína, unida covalentemente ao DNA, foi iodada com Na125I, e tem uma Mr de 22.000. A microscopia eletrônica e as análises enzimáticas revelaram que o genoma de MM1 é uma coleção de moléculas de DNA de dupla cadeia linear, permutadas circularmente, e redundantes na posição terminal, empacotadas mediante um mecanismo de ensamblado de unidades genômicas discretas. A localização do sitio pac parece estar na direção 3&acute; da terminasa, entre orf32 e orf34 do genoma de MM1. <![CDATA[Estudo in vitro da susceptibilidade das formas móveis e císticas de <I>Borrelia burgdorferi</I> ao tinidazol]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The susceptibility of mobile and cystic forms of Borrelia burgdorferi to tinidazole (TZ) was examined. The minimal bactericidal concentration (MBC) of TZ against the mobile spirochetes was >128 &micro;g/ml at 37&deg;C in micro-oxic atmosphere when incubated for 14 days. TZ significantly reduced the conversion of mobile spirochetes to cystic forms during incubation. The MBC for older (10-months-old) cysts at 37&deg;C in a micro-oxic atmosphere was >0.5 &micro;g/ml, but >0.125 &micro;g/ml for young (1-day-old) cysts. Acridine orange staining, dark-field microscopy and transmission electron microscopy revealed that, when the concentration of TZ was ≥ MBC, the contents of the cysts were partly degraded, core structures did not develop inside the young cysts, and the amount of RNA in these cysts decreased significantly. When cysts were exposed to TZ, both the spirochetal structures and core structures inside the cysts dissolved, and the production of blebs was significantly reduced. These observations may be valuable in the treatment of resistant infections caused by B. burgdorferi, and suggest that a combination of TZ and a macrolide antibiotic could eradicate both cystic and mobile forms of B. burgdorferi.<hr/>Este estudio examina la susceptibilidad al tinidazol (TZ) de las formas móviles y císticas de Borrelia burgdorferi. La concentración bactericida mínima (CBM) de TZ para las espiroquetas móviles era >128 mg/ml a 37&deg;C en atmosfera microóxica e incubación durante 14 días. El TZ redujo significativamente la conversión de espiroquetas móviles a la forma cística durante la incubación. La CBM para los cistos viejos (de 10 meses) a 37&deg;C y en atmosfera microóxica era >0.5 mg/ml, mientras para los cistos jóvenes (de un día) era >0.125 mg/ml. La tinción con naranja de acridina, la microscopia de campo oscuro, y la microscopia electrónica de transmisión mostraron que cuando la concentración de TZ era ≥MBC el contenido de los cistos se degradaba parcialmente, no se desarrollaban las estructuras nucleares en el interior de los cistos jóvenes, y la cantidad de RNA en dichos cistos disminuía significativamente. Cuando los cistos se exponían a TZ, las estructuras espiroquetales y nucleares de su interior se disolvían, y la producción de vesículas se reducía significativamente. Estas observaciones pueden ser importantes en el tratamiento de infecciones resistentes causadas por B. burgdorferi, y sugieren que la combinación de TZ con un antibiótico macrólido podría erradicar tanto las formas císticas de B. burgdorferi como las móviles.<hr/>Este estudo examina a susceptibilidade das formas móveis e císticas de Borrelia burgdorferi ao tinidazol (TZ). A mínima concentração bactericida (MCB) de TZ para as espiroquetas móveis foi >128 mg/ml a 37&deg;C em atmosfera microóxica e incubação durante 14 dias. O TZ reduziu significantemente a conversão das espiroquetas móveis à forma cística, durante a incubação. A CBM para os cistos velhos (de 10 meses) a 37&deg;C e em atmosfera microóxica era >0,5 mg/ml, enquanto que para os cistos jovens (de um dia) era >0,125 mg/ml. A coloração com acridina laranja, a microscopia de campo escuro e a microscopia eletrônica de transmissão mostraram que quando a concentração de TZ era ≥CBM o conteúdo dos cistos se degradava parcialmente, não se desenvolviam as estruturas nucleares no interior dos cistos jovens e a sua quantidade de RNA diminuía significantemente. Quando os cistos se expunham a TZ, as estruturas espiroquetais e as nucleares de seu interior se dissolviam e a produção de vesículas se reduzia significantemente. Estas observações podem ser importantes no tratamento de infecções resistentes causadas por B. burgdorferi e sugerem que a combinação de TZ com um antibiótico macrólido poderia erradicar tanto as formas císticas de B. burgdorferi como as móveis. <![CDATA[Producing a scientific journal in a small scientific community: an author-helpful policy]]> http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt The susceptibility of mobile and cystic forms of Borrelia burgdorferi to tinidazole (TZ) was examined. The minimal bactericidal concentration (MBC) of TZ against the mobile spirochetes was >128 &micro;g/ml at 37&deg;C in micro-oxic atmosphere when incubated for 14 days. TZ significantly reduced the conversion of mobile spirochetes to cystic forms during incubation. The MBC for older (10-months-old) cysts at 37&deg;C in a micro-oxic atmosphere was >0.5 &micro;g/ml, but >0.125 &micro;g/ml for young (1-day-old) cysts. Acridine orange staining, dark-field microscopy and transmission electron microscopy revealed that, when the concentration of TZ was ≥ MBC, the contents of the cysts were partly degraded, core structures did not develop inside the young cysts, and the amount of RNA in these cysts decreased significantly. When cysts were exposed to TZ, both the spirochetal structures and core structures inside the cysts dissolved, and the production of blebs was significantly reduced. These observations may be valuable in the treatment of resistant infections caused by B. burgdorferi, and suggest that a combination of TZ and a macrolide antibiotic could eradicate both cystic and mobile forms of B. burgdorferi.<hr/>Este estudio examina la susceptibilidad al tinidazol (TZ) de las formas móviles y císticas de Borrelia burgdorferi. La concentración bactericida mínima (CBM) de TZ para las espiroquetas móviles era >128 mg/ml a 37&deg;C en atmosfera microóxica e incubación durante 14 días. El TZ redujo significativamente la conversión de espiroquetas móviles a la forma cística durante la incubación. La CBM para los cistos viejos (de 10 meses) a 37&deg;C y en atmosfera microóxica era >0.5 mg/ml, mientras para los cistos jóvenes (de un día) era >0.125 mg/ml. La tinción con naranja de acridina, la microscopia de campo oscuro, y la microscopia electrónica de transmisión mostraron que cuando la concentración de TZ era ≥MBC el contenido de los cistos se degradaba parcialmente, no se desarrollaban las estructuras nucleares en el interior de los cistos jóvenes, y la cantidad de RNA en dichos cistos disminuía significativamente. Cuando los cistos se exponían a TZ, las estructuras espiroquetales y nucleares de su interior se disolvían, y la producción de vesículas se reducía significativamente. Estas observaciones pueden ser importantes en el tratamiento de infecciones resistentes causadas por B. burgdorferi, y sugieren que la combinación de TZ con un antibiótico macrólido podría erradicar tanto las formas císticas de B. burgdorferi como las móviles.<hr/>Este estudo examina a susceptibilidade das formas móveis e císticas de Borrelia burgdorferi ao tinidazol (TZ). A mínima concentração bactericida (MCB) de TZ para as espiroquetas móveis foi >128 mg/ml a 37&deg;C em atmosfera microóxica e incubação durante 14 dias. O TZ reduziu significantemente a conversão das espiroquetas móveis à forma cística, durante a incubação. A CBM para os cistos velhos (de 10 meses) a 37&deg;C e em atmosfera microóxica era >0,5 mg/ml, enquanto que para os cistos jovens (de um dia) era >0,125 mg/ml. A coloração com acridina laranja, a microscopia de campo escuro e a microscopia eletrônica de transmissão mostraram que quando a concentração de TZ era ≥CBM o conteúdo dos cistos se degradava parcialmente, não se desenvolviam as estruturas nucleares no interior dos cistos jovens e a sua quantidade de RNA diminuía significantemente. Quando os cistos se expunham a TZ, as estruturas espiroquetais e as nucleares de seu interior se dissolviam e a produção de vesículas se reduzia significantemente. Estas observações podem ser importantes no tratamento de infecções resistentes causadas por B. burgdorferi e sugerem que a combinação de TZ com um antibiótico macrólido poderia erradicar tanto as formas císticas de B. burgdorferi como as móveis. <link>http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-67092004000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt</link> <description/> </item> </channel> </rss> <!--transformed by PHP 06:04:06 20-04-2024-->