SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 issue50Proposal for the elaboration of a triage guideline in the context of the COVID-19 pandemicThe loneliness of COVID-19 patients at the end of their lives author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • On index processCited by Google
  • Have no similar articlesSimilars in SciELO
  • On index processSimilars in Google

Share


Revista de Bioética y Derecho

On-line version ISSN 1886-5887

Abstract

NEVES, Maria do Céu Patrão. Alocação ética de recursos de saúde: porque importa a distinção entre 'racionar' e 'racionalizar'. Rev. Bioética y Derecho [online]. 2020, n.50, pp.63-80.  Epub Nov 23, 2020. ISSN 1886-5887.

A alocação de recursos em saúde tem uma dimensão ética irredutível, não podendo ser apenas tecnicamente decidida, mas devendo ser eticamente ponderada, o que experiências paradigmáticas de macro (Oregon Basic Health Services Act, 1989) e microalocação (God's Committee, 1962) evidenciaram. Exige-se justiça, na enunciação de critérios de priorização, e transparência, na sua aplicação. Em situações de escassez agravada de recursos é comum tomar 'alocar' e 'racionar' como sinónimos, ou afirmar que 'alocar' é sempre 'racionar'. Rejeitando estas posições, distingue-se 'alocar' (gestão de recursos) de 'racionar' (atribuição de recursos limitados a um número limitado de pessoas) e de 'racionalizar' (optimização dos recursos disponíveis). Estas distinções são eticamente pertinentes, evidenciando-se como só a 'racionalização' respeita a justiça, transparência e dignidade humana.

Keywords : alocação; racionamento; racionalização; justiça; transparência; dignidade humana.

        · abstract in English | Spanish | Catalan     · text in English | Portuguese     · English ( pdf ) | Portuguese ( pdf )