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Dynamis

versión On-line ISSN 2340-7948versión impresa ISSN 0211-9536

Resumen

CASSIA MARQUES, Rita de. A Caridade criando hospitais em Minas Gerais (Brasil) - séculos XVIII-XX. Dynamis [online]. 2011, vol.31, n.1, pp.107-129. ISSN 2340-7948.  https://dx.doi.org/10.4321/S0211-95362011000100006.

O artigo é fruto de uma pesquisa sobre o Patrimônio Cultural da Saúde em Minas Gerais (Brasil) e se dedica a compreender a construção de hospitais fomentados pelas ações caritativas de católicos, leigos ou religiosos, entre os séculos XVIII e XX. O movimento católico leigo sempre foi forte em Minas Gerais favorecido pelas proibições da Coroa Portuguesa em torno da livre circulação de religiosos, considerados suspeitos de contrabandear o ouro das minas. A primeira Santa Casa, a de Vila Rica, surge de uma irmandade. A caridade também é o mote de outro grupo de leigos que teve grande importância no Brasil, especialmente no século XX - os vicentinos. Assinala-se ainda a divulgação dos ideais de caridade de Frederico Ozanam com base na obra de São Vicente de Paula. Por vicentinos é preciso entender tanto o movimento leigo abrigado nas conferências da Sociedade São Vicente de Paula, como os religiosos: os padres lazaristas e as irmãs vicentinas. O terceiro grupo estudado é o dos médicos católicos, fruto do associativismo profissional incentivado pela igreja católica. As Santas Casas com suas irmandades, os vicentinos e o associativismo católico integram movimentos reconhecidos no mundo todo. Nesse contexto social de grande participação católica nas obras de caridade, restava aos médicos integrar o movimento, com o desprendimento dos atendimentos muitas vezes gratuitos e com o esforço para criar hospitais para a população carente. No século XX, a capital de Minas Gerais, embora fruto de decisão de republicanos e positivistas portadores dos ideários da modernidade, continuou se valendo da caridade cristã para tratar dos pobres.

Palabras clave : Hospitais; catolicismo; caridade; medicina.

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