Mi SciELO
Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Cuadernos de Psicología del Deporte
versión On-line ISSN 1989-5879versión impresa ISSN 1578-8423
Resumen
ANTUNES, R et al. Qualidade de vida, vitalidade e força de preensão manual em idosos praticantes de exercício físico. CPD [online]. 2022, vol.22, n.1, pp.245-255. Epub 19-Sep-2022. ISSN 1989-5879. https://dx.doi.org/10.6018/cpd.467011.
O envelhecimento está associado a patologias crónicas, que podem ser prevenidas ou retardadas através do envolvimento em comportamentos saudáveis, como a prática regular de Exercício Físico (EF). O objetivo deste trabalho foi caracterizar a qualidade de vida, vitalidade e força de preensão manual de idosos participantes em programas comunitários de EF, bem como analisar a relação da prática de EF com estas variáveis. Recorreu-se a uma amostra composta por 81 indivíduos, 49 do sexo feminino e 32 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 65 e os 85 anos (72.33±5.02). Os resultados indicam-nos que os elementos do género masculino apresentavam valores superiores nas variáveis força de preensão manual (p<0.001; η2=0.510), vitalidade subjetiva (p=0.05; η2=0.005) e no domínio “intimidade” da qualidade de vida (p=0.01; η2=0.005). Relativamente à análise das relações entre as variáveis, no género feminino a força de preensão manual está relacionada com a frequência semanal (r=0.42; p=0.003), com o número de horas de prática (r=0.49; p<0.001), e com a qualidade de vida geral (r=0.35; p=0.015). Ainda no género feminino, verificamos a existência de uma regressão linear significativa da frequência de prática semanal (R2 ajustado=0.23; p<0.001) e do número de horas semanal (R2 ajustado=0.30; p<0.001), com a força de preensão manual. Já no género masculino, a força de preensão manual correlaciona-se com o número de horas de prática semanal (r=0.38; p=0.033). Já a vitalidade está relacionada com a força de preensão manual (r=0.49; p=0.004) e com a qualidade de vida geral (r=0.61; p<0.001). Parece assim evidente o papel do EF por parte desta população, bem como a inclusão do treino de força uma vez que esta variável parece estar associada a uma melhor perceção de qualidade de vida e de vitalidade pelo idoso.
Palabras clave : Bem-Estar; Qualidade de vida; Atividade física; Envelhecimento ativo.