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Revista Andaluza de Medicina del Deporte
versão On-line ISSN 2172-5063versão impressa ISSN 1888-7546
Resumo
BARBOSA NETTO, S.; VELOSO, L.G.; D'ACELINO-E-PORTO, O.S. e ALMEIDA, M.B. de. Efeito do alongamento unilateral no desempenho de força contralateral. Rev Andal Med Deporte [online]. 2018, vol.11, n.2, pp.89-92. ISSN 2172-5063. https://dx.doi.org/10.1016/j.ramd.2016.05.001.
Objetivos:
Nosso objetivo foi identificar os efeitos de um alongamento unilateral no desempenho da força de contração voluntária máxima ipsilateral e contralateral em função do gênero.
Método:
A amostra foi composta de 80 estudantes universitários assintomáticos (44 mulheres, 36 homens), independentemente do nível de atividade física (21.3 ± 3.7 anos, 166.7 ± 8.8 cm, 64.6 ± 16.0 kg). A contração voluntária máxima foi medida em ambos os membros em repouso, e depois de três séries de 20 s de alongamento passivo unilateral no membro dominante (20 min de intervalo). Os dados foram analisados estatisticamente pela ANOVA de dois entradas com medidas repetidas.
Resultados:
Os resultados apresentaram diferença significativa na contração voluntária máxima pré e pós-alongamento (32 ± 13 vs. 29 ± 12 kgf e 31 ± 13 vs. 28 ± 12 kgf, para controle e alongado, respectivamente, p < 0.001), contudo sem diferenças entre os membros alongado e controle (p = 0.951), sendo que os homens apresentaram maiores perdas de força que as mulheres (p < 0.001).
Conclusão:
Nossos resultados sustentam a premissa de que os efeitos deletérios do alongamento sobre a força não se devem apenas a fatores mecânicos, como complacência muscular. É possível que a inibição neural tenha reflexo na redução da força.
Palavras-chave : Exercício; Força; Handgrip.