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Enfermería Global

versão On-line ISSN 1695-6141

Resumo

GUERREIRO, M.R.  e  CURADO, M.A.. PICAR... FAZ DOER!: Representações de dor na criança, em idade escolar, submetida a punção venosa. Enferm. glob. [online]. 2012, vol.11, n.25, pp.58-74. ISSN 1695-6141.  https://dx.doi.org/10.4321/S1695-61412012000100005.

Introdução: A dor faz parte da condição humana e é inalienável da sua existência. É entendida como uma experiencia universal com início precoce, em cada indivíduo e ganha heterogeneidade de configurações sociais e variabilidade de graus de intensidade. Como experiência intransmissível, irá marcar, de diversas formas, a construção psicológica e social da pessoa. Na criança é uma experiencia comum e perturbadora, muitas vezes subestimada e subintervencionada em contextos de saúde. Metodologia: Com este estudo exploratório de natureza mista, baseado na teoria das representações sociais pretendemos dar voz às crianças submetidas a punção venosa. Os objectivos deste trabalho são identificar as representações associadas à experiencia de punção venosa e avaliar o grau de dor associado a esta experiencia, em crianças em idade escolar. Foi aplicada a associação livre de palavras com duas questões estímulo: "Dor faz-me pensar em...", "A picada da agulha faz-me sentir..." e a escala numérica de avaliação da dor, a 43 crianças com idades compreendidas entre 6 e 12 anos internadas num hospital da Sub-região de Saúde de Lisboa. Os dados foram analisados com recurso ao software SPAD-T (análise factorial de correspondências simples) e SPSS (estatística descritiva). Resultados: Os dados obtidos permitem dizer que as crianças que participaram neste estudo consideraram que a dor funciona como factor desencadeante de sofrimento e está associado a manifestações físicas como o choro e a sentimentos expressos perante a dor, como o medo e ansiedade. O grau de dor associado à punção venosa e apresenta variabilidade com factores como a idade e as experiencias anteriores. Conclusão: A punção venosa é um procedimento doloroso e, segundo as crianças que participaram no estudo, provocam medo e ansiedade. No entanto, muitas evitarão ter comportamentos sugestivos de dor por vergonha de serem consideradas mais fracas ou por entenderem que é uma dor necessária. Daí o facto de, algumas crianças, associarem a dor à coragem que é necessário ter para suportá-la.

Palavras-chave : criança; idade escolar; dor; punção-venosa; representações-sociais.

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