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Enfermería Global

versão On-line ISSN 1695-6141

Resumo

QUINTELA-CAVALCANTE-DOS SANTOS, Thainara Cristina; AURELIANO-SOUSA, Gisele Milka; SOUZA-TORRES-DE ARAUJO, Kydja Milene  e  BEZERRA-DE MELO, Givânya. Desesperança em mulheres privadas de liberdade e sua correlação com sintomas de depressão e ansiedade. Enferm. glob. [online]. 2023, vol.22, n.70, pp.23-63.  Epub 26-Jun-2023. ISSN 1695-6141.  https://dx.doi.org/10.6018/eglobal.538551.

Introdução:

A desesperança é caracterizada como a perspectiva negativa do sujeito quanto ao futuro. Os indivíduos em privação de liberdade estão predispostos ao sofrimento e à perda de esperança. .

Objetivo:

Identificar a prevalência, o nível de desesperança e a correlação com a depressão e ansiedade em mulheres privadas de liberdade.

Materiais e método

Estudo quantitativo e descritivo com corte transversal, realizado em um Estabelecimento Prisional no Brasil, com 77 mulheres por amostragem não probabilística. Foram utilizados na coleta de dados: a) Formulário sociodemográfico; b) Inventário de Beck Depressão (BDI); c) Inventário de Beck Ansiedade (BAI); e d) Inventário de Beck Desesperança (BSH).

Resultados:

Na amostra, 5,2% dos sujeitos apresentaram desesperança com níveis moderado e grave. Maiores médias de desesperança foram percebidas em mulheres que nunca estudaram (7,33), desprovidas de profissão (5,04) bem como de religião (7,14) e que não desenvolviam atividades laborais no período do encarceramento (4,86). Maiores médias de desesperança foram identificas em mulheres que possuíam sintomas de depressão (5,31) e ansiedade (4,63). Houve correlação positiva entre o escore BHS e BDI.

Conclusão:

Houve baixa prevalência de desesperança. Ela esteve associada às condições socioeconômicas desfavoráveis e ao não desenvolvimento de atividades laborais no período de encarceramento. A desesperança se correlacionou à depressão, e as pessoas com sintomas de ansiedade apresentaram maiores níveis de desesperança. Sugere-se a investigação da desesperança entre as pessoas privadas de liberdade na prática clínica bem como a promoção de atividades laborais e educacionais no período de encarceramento para promover a esperança e a saúde mental

Palavras-chave : Ansiedade; Depressão; Desesperança; Esperança; Mulheres; Prisioneiros.

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