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Enfermería Global

versión On-line ISSN 1695-6141

Enferm. glob. vol.14 no.37 Murcia ene. 2015

 

ENSAYOS

 

Os paradigmas da modernidade e pós-modernidade e o processo de cuidar na enfermagem

Los paradigmas de la modernidad y posmodernidad y el proceso de cuidar en enfermería

The paradigms of modernity and post-modernity and the process of care in nursing

 

 

Barbosa, Lilian Bitencourt Alves*; Motta, Ana Leticia Carnevalli** e Resck, Zélia Marilda Rodrigues***

*Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem. E-mail: Ibalves@hotmail.com
**Aluna Não Regular da Disciplina Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Enfermagem e o Processo de Cuidar do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem
***Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL - MG. Brasil.

 

 


RESUMO

Trata-se de um estudo reflexivo a respeito das mudanças paradigmáticas que influenciaram e influenciam a construção do processo de cuidar em enfermagem. Buscou-se delinear a profissão de enfermagem em cada um dos momentos históricos que transformaram o modelo científico, construindo e reconstruindo o conhecimento, a forma de se fazer ciência e o modo de cuidar em enfermagem.

Palavras chave: Conhecimento; Enfermagem; Cuidados de enfermagem.


RESUMEN

Esta es una reflexión acerca de los cambios paradigmáticos que han influido e influyen en la construcción de un proceso de cuidar en enfermería. Hemos tratado de delinear la profesión de enfermería en cada uno de los momentos históricos que transformaron el modelo científico, construyendo y reconstruyendo el conocimiento, la forma de hacer ciencia y el modo de cuidar en enfermería.

Palabras clave: Conocimiento; Enfermería; Cuidados de enfermería.


ABSTRACT

This is a reflective about the paradigmatic changes that have influenced and influence the construction of a nursing care study process. We attempted to delineate the nursing profession in each of the historical moments that transformed the scientific model, constructing and reconstructing knowledge, the way of doing science and how nursing care.

Key words: Knowledge; Nursing; Nursing care.


 

Introdução

Um paradigma concebe um padrão a ser seguido no campo social ou científico; assim, em uma mesma comunidade científica, os paradigmas expressam as crenças, os valores e as técnicas partilhadas por seus membros e são influenciados por fatores culturais, políticos, econômicos e sociais.(1,2)

De uma forma mais genérica, o termo paradigma é usado como referência à forma como percebemos e atuamos no mundo (3).

Na sociedade contemporânea, novas formas de estudo têm emergido em complemento ao modelo científico positivista, que não tem sido suficiente para responder as demandas atuais do conhecimento. Assim, os profissionais de saúde são chamados a ampliar o olhar e a mudar a forma de fazer ciência, de viver em sociedade, de ver o homem e sua relação com a natureza(4,56)

Nesta crise de verdade e de compreensão da realidade, é intensa a procura por outras idéias e perspectivas em substituição às existentes. Este fenômeno, chamado de transição paradigmática, configura-se na emergência de novos paradigmas em resposta aos conceitos e modelos científicos superados desde a revolução científica, incitada pela física, no século XX.(2)

Entendendo que novos conceitos e formas de pensar interferem na compreensão do conhecimento e do processo de trabalho em saúde, percebe-se que as diferentes tendências epistemológicas trazem implicações para a enfermagem e sugerem diversas formas de cuidar.

Assim, resgatar os paradigmas que influenciaram e influenciam o cuidado em enfermagem, permite ao enfermeiro reorientar o saber e o fazer desta ciência, contribuir para a ruptura de padrões tradicionais e para neutralizar os efeitos da naturalização e da automação, favorecendo o vislumbrar de alternativas para um novo caminho.(7,8)

Deste modo, este estudo objetiva refletir acerca das mudanças paradigmáticas do conhecimento científico e suas implicações para a enfermagem, apresentando "uma visão panorâmica" sobre as mudanças no processo de cuidar em enfermagem.

 

Os paradigmas da modernidade e a enfermagem

O positivismo, paradigma dominante da ciência moderna, tem sua raiz histórica no Iluminismo (século XVIII), época marcada pela necessidade de unir conhecimento e razão. Porém, seus alicerces foram estabelecidos desde o Renascimento (séculos XV e XVI), quando já se valorizava a observação e a experimentação como formas de investigação da natureza(6).

Para uma melhor compreensão acerca do nascimento da ideologia positivista, faz-se necessário descrever suas primeiras manifestações. No século XVI, Nicolau Copérnico refutou a teoria geocêntrica de Ptolomeu. Galileu Galilei, apoiado na matemática e na geometria, em 1610, confirmou o heliocentrismo e reafirmou a teoria de Copérnico. Em 1620, Francis Bacon apresentou o método empírico-indutivo. Por sua vez, René Descartes, em 1630, anunciou um modelo analítico que facilitava a produção do conhecimento por meio da divisão do todo em partes, chamado de paradigma cartesiano. E, com a Lei Universal da Gravidade, formulada por Isaac Newton, em 1700, o mundo passou a ser visto como uma máquina, determinado por leis físicas e matemáticas. Buscando estender esses preceitos às ciências sociais, no início do século XIX, Augusto Comte declarou que havia uma ordem natural e imutável das coisas que deveria pautar a produção do conhecimento (2,4).

Deste modo, a partir da busca da verdade e das leis universais que regiam o mundo, o positivismo consolidou-se, caracterizando-se pela racionalidade, objetividade, reducionismo, mecanicismo, quantificação, previsibilidade, neutralidade e rigor científico.

Neste contexto, onde predominava a lógica, o modo de fazer, a eficácia, a separação entre sujeito e objeto, além do desenvolvimento de tecnologias de poder e de controle social, resgata-se a Enfermagem (7).

Primeiramente, identifica-se que a Enfermagem tem suas raízes em práticas empíricas de mulheres que, utilizando-se do senso comum, cuidavam dos doentes da família (4).

Como profissão, foi constituída, em meados do século XIX, por meio do trabalho de Florence Nightingale, precursora da Enfermagem Moderna ou Científica.

Instituída em plena vigência do paradigma positivista, da ascensão da indústria, do capitalismo e do modelo hospitalar foi influenciada em seu saber e sua prática por este cenário (4,7).

Seguindo o ideal positivista, buscou seu reconhecimento social pela cientificidade(7). Para tanto, aproximou-se da medicina e, assim, a anatomia, a fisiologia, a microbiologia, a física e a química respaldaram suas ações (8). Igualmente, empenhou-se em seguir o modelo biomédico, que colocava o hospital como local e instrumento de cura. E, nesse ambiente, onde os avanços científicos biológicos e a ampliação das atividades médicas e das estruturas hospitalares levaram à necessidade de agregação de outros trabalhadores, deu-se o encontro das práticas médicas e de enfermagem (8,9). Sendo essa profissão apenas um instrumento de trabalho daquela, coube à enfermagem o desenvolvimento do trabalho manual; enquanto à medicina, o intelectual. Como resultado desta divisão do trabalho, conferiu-se às enfermeiras o papel de auxiliares dos médicos e assim, o desenvolvimento do conhecimento em enfermagem centrou-se em suas técnicas(4,7,8).

Deste modo, a competência para o cuidado em enfermagem centrava-se na habilidade manual, na rapidez e na perfeição para a execução dos procedimentos. Assim, o cuidado deixava de ser centrado no paciente para centrar-se na tarefa (9) e "a arte da enfermagem não é mais do que executar o que decide a ciência do médico"(10).

Com as transformações sociais do capitalismo, o corpo humano passa a ser reduzido a uma força de trabalho e fonte de lucro. Igualmente, a saúde passa a ser entendida como um mecanismo capaz de garantir a produção por meio da recuperação do corpo individual, visto como uma máquina, onde a doença era tida como algum defeito a ser consertado (7,9).

Corroborando este pensamento, a enfermagem toma o corpo individual como objeto do seu cuidado e, a cura, como sua finalidade exclusiva (9). Assim, atendendo à hegemonia do curar, a enfermagem passa a desvalorizar o cuidar ocupando-se de ações curativas, operacionalizadas em escalas de trabalho que impossibilitavam a individualização do cuidado, uma vez que determinavam que cada funcionário executasse um tipo de tarefa. Essa prática beneficiava uma visão segmentada e uma relação de distanciamento e imparcialidade, que reforçava a centralidade do objeto do cuidado na tarefa a ser executada, não no paciente (7,89).

Assim, os princípios científicos adotados pela enfermagem estiveram predominantemente ligados ao biológico, até a segunda metade do século XX (4). Por atrelar, durante um longo período, a busca de sua identidade e cientificidade ao saber médico e à ciência determinística e exata (traduzida em normas, rotinas e técnicas rígidas), a enfermagem deixou de valorizar o cuidado como função própria e inerente de sua natureza, para valorizá-lo enquanto tarefa (7,

Com a contestação do positivismo e do modelo cartesiano, a visão de um mundo solidamente construído foi desestruturada e, com o descontentamento com os custos humanos, naturais e sociais do desenvolvimento tecnológico, a ciência passou a ser duramente criticada. Ao mesmo tempo, sua incapacidade de explicar a complexidade do mundo, fez emergir uma discussão epistemológica e o surgimento de novos paradigmas baseados na pluralidade, na subjetividade e na multiplicidade de modos de compreensão e de intervenção (2).

Como a Enfermagem não está imune a esta crise epistemológica e nem à transição paradigmática (7), o paradigma da modernidade não atende mais ao seu objeto, o cuidado, que se depara com questões que ultrapassam as premissas impostas e nos faz buscar embasamento além dessas limitações.

 

Os paradigmas da pós-modernidade e a enfermagem

A mudança paradigmática decorre de revoluções científicas onde crises são geradas, acumuladas e aprofundadas em resposta aos problemas daquele momento histórico. A transição vivenciada decorre inicialmente de mudanças nas ciências naturais, incitadas pela física, no século XX, e de críticas impostas à ciência após a Segunda Guerra Mundial (2).

A ruptura do paradigma positivista deu-se por meio dos estudos de Albert Einstein, físico que elaborou a teoria da relatividade, de Bhor e Helsinberg, que descobriram a mecânica quântica, além dos avanços do conhecimento na microfísica, química e biologia (6). Estas descobertas tornaram a matéria algo fluido e relativo, contestaram as certezas das noções de tempo e de espaço newtonianas (12) e contribuíram para a transposição de uma visão mecanicista do universo para a visão de um todo dinâmico e indivisível, onde suas partes são interrelacionadas (11).

Com a catastrófica Segunda Guerra Mundial, a ciência foi criticada pelo desvirtuamento de seus valores em contribuir para o bem estar da sociedade e pelos custos humanos e naturais do desenvolvimento tecnológico (2).

Nas décadas seguintes, movimentos sociais e de contracultura, motivados pelo abismo social crescente e pela degradação do meio ambiente e das relações sociais, nos convidaram a repensar e reestruturar conceitos, além de inovar os fundamentos científicos para que fossem aplicáveis à contemporaneidade (5).

Deste modo, tanto os fatores teóricos e sociais, quanto o próprio avanço científico, geraram a perda da confiança no potencial do universo iluminista, o desencantamento cultural e o questionamento da suficiência do paradigma moderno (6,13).

Na pós-modernidade, a objetividade passa a ser discutida, uma vez que as verdades não são mais absolutas e é possível ter variadas versões de uma mesma realidade. Assim, este paradigma anuncia um horizonte de riqueza e complexidade, caracterizado pela diversidade, pluralidade, intersubjetividade e multiplicidade de modos de atuação e intervenção (7). Segundo seus preceitos, para descrever adequadamente o mundo globalmente interligado, onde os diferentes fenômenos biológicos, psicológicos, sociais e ambientais são interdependentes, torna-se necessária uma perspectiva ecológica que a visão cartesiana do mundo é incapaz de oferecer (2).

Este paradigma propõe que o foco de atuação da ciência seja a humanidade, a partir da aproximação entre as ciências naturais e as sociais. Também propõe que o conhecimento seja local e total, onde o todo não possa ser destituído de suas partes e seja percebido como um autoconhecimento, uma vez que o sujeito e o objeto constituem um continuum. Igualmente, propõe que o senso comum e o conhecimento científico dialoguem, a fim de criar uma nova racionalidade (2,7).

À luz deste paradigma evidencia-se o desafio de superação das dicotomias existentes entre o objetivo e o subjetivo, o corpo e a mente, o quantitativo e o qualitativo, as ciências naturais e as ciências sociais (7).

Assim, na perspectiva de visão do mundo da totalidade indivisa e sistêmica, a saúde deixa de ser entendida de forma reducionista e passa a ser atrelada ao contexto social, cultural, histórico e político dos indivíduos (14) e, a enfermagem adquire uma visão mais global dos sujeitos-foco do cuidado, preocupando-se em ofertar um cuidado integral (7).

O cuidar passa a ser contextual, relacional e existencial; construído entre o ser que cuida e o ser que é cuidado; integra emoção, intuição, criatividade, conhecimento e técnica (15).

Neste sentido, os profissionais de Enfermagem têm sido instigados a discutir o cuidado em suas múltiplas dimensões, extrapolando a competência técnica. Assumindo que é uma ciência humana que não pode estar limitada ao uso do conhecimento das ciências naturais, a enfermagem tem se desenvolvido numa estrutura particular de referência (15).

A partir da década de 50, buscando articular em um corpo de conhecimentos específicos a descrição do cuidado prestado, algumas enfermeiras iniciaram a teorização do saber originado da prática (16,17). Estas diferentes propostas teóricas desenvolvidas possibilitaram novas formas de ver e pensar os fenômenos envolvidos na prática (18). Enfocando essencialmente o paciente e o cuidado, abrangendo o ambiente e as relações entre o ser-cuidado e o cuidador, além do processo de saúde-doença, essas teorias possibilitaram o desenvolvimento do pensamento crítico, desencadeando mudanças (16,17) que levaram o cuidado a centrar-se no humano, possuidor de necessidades biológicas, psicológicas, sociais e espirituais (8).

Face ao caráter humanista da enfermagem, a construção de teorias que embasam a ciência do cuidar engloba necessariamente padrões de conhecimento que vão além do empírico. Assim, Carper, em 1978, propõe quatro padrões de conhecimento fundamentais à enfermagem: - o empírico, traduzido na ciência e metodologia da enfermagem; - o ético, que envolve o conhecimento moral da enfermagem que dá suporte às escolhas frente aos dilemas éticos; - o pessoal, que traduz um significado pessoal interior formado pelas experiências vividas; - o estético, que corresponde à arte da enfermagem, expressa no processo de interação entre enfermeira e cliente (15, 17).

Nessa trajetória de novas conceituações para o processo de cuidar, também é preciso considerar outras propostas de classificação dos cuidados de enfermagem, como os diagnósticos de enfermagem propostos pela Associação Norte Americana de Enfermagem (NANDA) e a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), instituída pelo Conselho Federal de Enfermagem.

Reitera-se que na concepção de totalidade indivisa e de cuidado integral, delineia-se uma nova enfermagem, que busca na associação entre ciência, arte e espiritualidade um cuidado transdimensional; nas relações pessoais, um cuidado interpessoal e, na autonomia para cuidar de si mesmo, o autocuidado (7).

Para tal, a enfermagem enfrenta o desafio de se configurar de fato dentro destes novos paradigmas, haja vista que a problematização destes conhecimentos deve sair da academia e alcançar os espaços onde o cuidado é realizado (7). Assim, há que se considerar outro padrão de conhecimento, o sócio-político, que nos permite visualizar a enfermagem no mundo social, político e econômico, por meio de uma postura crítica sobre o contexto da nossa prática, em prol do desenvolvimento da saúde e da profissão, libertando o cuidado das limitações impostas pelo modelo clínico (16). Igualmente, a enfermagem deve buscar novas metodologias capazes de auxiliá-la na construção de concepções de cuidar mais humanas, integrais e éticas.

 

Considerações finais

As novas formas de estudo que emergiram na época contemporânea a partir das mudanças paradigmáticas na modernidade e pós- modernidade foram positivas para a construção do conhecimento ao longo dos séculos e embora as respostas ainda não sejam suficientes para tantas perguntas, a revolução científica permitiu a reflexão sobre a dinâmica da ciência e quão importante é encontrar respostas para novos questionamentos e assim, passo a passo, evoluir em direção a construção do saber.

Construção do saber para enfermagem significa galgar em busca de novos conceitos transpondo barreiras a procura de alicerces que embasem o desenvolvimento de teorias a partir da filosofia e da história, tendo como foco principal do saber em enfermagem o cliente, este, receptor da prática deste saber, de forma a considerar o indivíduo como único e integral, inserido em um contexto sócio, político e econômico cercado por ética, dignidade e espiritualidade.

Compreende-se que as novas idéias e os novos conceitos mudaram a forma de pensar e agir e, em conseqüência, de aplicar os conhecimentos no processo de trabalho, em saúde e em enfermagem, tendo que estas mudanças epistemológicas resultaram em positivas e abrangentes formas de cuidar e de construir o cuidado na perspectiva holística, integral e humanizada.

 

Recebido: 18 febrero 2014
Aceito: 8 março 2014

 

Referências

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