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Enfermería Global
versión On-line ISSN 1695-6141
Enferm. glob. vol.18 no.54 Murcia abr. 2019 Epub 14-Oct-2019
https://dx.doi.org/10.6018/eglobal.18.2.307801
Originais
Consumo de substâncias aditivas, tabaco, álcool y marijuana, em estudantes do Norte de Portugal
1Professora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem do Porto -ESEP. Portugal.
2Professora Coordenadora da Escola Superior de Enfermagem do Porto -ESEP. Portugal.
3Professora Coordenadora do Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Universidade de Fortaleza- UNIFOR. Brasil.
4Profesora Titular de Universidad. Departamento de Enfermería. Facultad de Enfermería, Fisioterapia y Podología. Universidad de Sevilla. España
Introdução:
O consumo de substâncias aditivas é um problema de saúde pública e potencia outros comportamentos de risco, entre os quais o envolvimento em agressões físicas, nos jovens
Objetivo:
Avaliar o consumo de substâncias aditivas (tabaco, álcool y marijuana) numa população estudantil de uma cidade do Norte de Portugal.
Métodos:
Estudo quantitativo, descritivo e transversal. O estudo envolveu 1.066 jovens, de uma cidade da região Norte de Portugal, que estudavam em nove instituições de ensino secundário e uma de ensino superior e idade média de 17 anos. Utilizou-se um questionário, de auto preenchimento e fornecido em suporte papel e digital
Resultados:
Verificou-se que o consumo de substâncias aditivas se iniciou em idades precoces da adolescência, que o consumo atual de bebidas alcoólicas é elevado e o consumo de tabaco, álcool e marijuana se potenciam entre si
Conclusões:
O consumo de substâncias aditivas tem como base fatores individuais e contextuais que influenciam os resultados desta investigação, considerando-se importante que a intervenção com jovens deve incluir uma estratégia de aproximação concertada de políticas sociais, educativas e de saúde apelativas da adesão pelos jovens estudantes.
Palavras-chave: Bebidas Alcoólicas; Adolescente; Drogas Ilícitas; Tabaco
INTRODUÇÃO
O ciclo da vida humana é marcado por etapas e mudanças resultantes de transformações relevantes, estas são, na maioria das vezes, momentos de tensão, contradição, rutura ou crise1. A adolescência é uma daquelas fases em que são observadas intensas transformações a nível físico, psicológico e/ou social. A Organização Mundial de Saúde (OMS) limita a adolescência ao período entre os 10 e 19 anos, porém as Nações Unidas consideram que a juventude inclui os cidadãos entre os 15 e os 24 anos2
Os adolescentes/jovens são por natureza saudáveis, no entanto podem adotar comportamentos de risco, comprometedores da sua saúde, nesse ou num período da vida futura. Entre esses comportamentos, destaca-se o uso de substâncias psicoativas, erros alimentares, redução de atividade física, sexo desprotegido ou exposição à violência3.
A escola desempenha um papel importante no desenvolvimento psicossocial dos jovens. Em Portugal, a idade escolar situa-se os seis e os 18 anos4 5 e têm que frequentar o ensino básico - nove anos de escolaridade - e o ensino secundário - três anos de escolaridade6. Em Espanha, o sistema educativo prevê 10 cursos obrigatórios: ensino primário (6-12 anos) e ensino secundário obrigatório (13-16 anos) e dois cursos não obrigatórios: diploma do ensino secundário ou ciclo de formação intermédia (17-18 anos)7.
A experiência da adolescência/juventude é diferente para cada jovem, embora geralmente, seja considerada um período de conflito e tumulto, existem jovens que a passam, aparentemente, sem dificuldades de adaptação8. Para este processo de desenvolvimento contribui o papel da família, escola e pares9. O grupo de pares assume-se como uma fonte de apoio, segurança e socialização, podendo também, ser um fator de risco10 11
A iniciação do consumo de substâncias aditivas lícitas ou ilícitas ocorre, geralmente, na adolescência/juventude e no grupo de pares. Esse consumo de acordo com o tipo, a frequência e a quantidade associa-se a comportamentos de violência, suicídio, acidentes, gravidez indesejada, infeções sexualmente transmissíveis, entre outros
Entre as substâncias aditivas inclui-se o álcool, o tabaco e as drogas ilícitas. Dados da OMS3 indicam que, entre 2013/14, os adolescentes europeus diminuíram o consumo de tabaco e álcool. Em Portugal, em adolescentes, entre os 11 e os 15 anos, verificou-se que a maioria nunca tinha consumido e, apenas os mais velhos referiram, fazê-lo frequentemente12. Ocorrendo uma evolução negativa com o aumento da idade, no que diz respeito, ao consumo de substâncias psicoativas, especialmente, quando frequentam o ensino superior13. Em jovens, com 18 anos e do sexo masculino, o consumo de álcool foi o mais frequente, seguido do tabaco e das drogas ilegais, das quais se destacou, a marijuana14.
Em Espanha, o relatório ESTUDES15, aponta que tem diminuído o uso de drogas entre os adolescentes, embora apresentem um consumo mais “intenso” de álcool (binge drinkinge shots). As drogas mais consumidas foram o álcool, tabaco, marijuana, seguindo-se outras como os hipnóticos, a cocaína, oecstasye os alucinogénios.
Os cuidados de saúde visam atender às necessidades e desenvolvimento de saúde dos jovens, pelo que, a problemática do consumo de substâncias aditivas, é considerada em todas as políticas, estratégias e programas de saúde3. Em Portugal, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências - SICAD, em conjunto com as Administrações Regionais de Saúde têm uma política que visa a redução do consumo de substâncias psicoativas e dependências e a prevenção de comportamentos de dependência. Destaca-se o Programa Nacional de Saúde Escolar, como instrumento orientador da promoção da educação para a saúde da comunidade estudantil, desde a pré-escola ao final do ensino secundário14 16. De igual modo, em Espanha, encontra-se institucionalizado um plano de ação para a juventude, que visa promover estilos de vida saudáveis17com, uma operacionalização em função das diferentes comunidades autónomas, por exemplo, na região Sul do país, na Andaluzia, decorre o Programa Forma Joven, cuja prioridade, se centra na prevenção da toxicodependência e na educação18. Acresce que em ambos os países, existem um conjunto de medidas legais para limitar o consumo de tabaco, álcool e marijuana entre os adolescentes/jovens, como a restrição/proibição dos espaços e idades para aquisição e consumo16 17
O presente estudo teve como objetivo caracterizar o consumo de substâncias aditivas (tabaco, álcool y marijuana) numa população estudantil de uma cidade do Norte de Portugal.
MÉTODOS E MATERIAIS
Desenho e participantes
Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo e transversal, em Vila Nova de Famalicão, cidade situada na região Norte de Portugal. Estudam no concelho 8.200 jovens19distribuídos por 11 instituições de ensino secundário e superior. Nove destas instituições escolares aceitaram participar no estudo, que contou com a colaboração da Câmara Municipal. Os dados foram obtidos durante o primeiro trimestre de 2014.
Os critérios de inclusão foram: ter entre 15 e 19 anos, estar matriculado no ensino secundário ou superior, que os adolescentes/jovens e os pais dos menores concordassem na participação do estudo.
A amostra seguiu uma amostragem de conveniência. Estimou-se para o seu cálculo, um erro de amostragem de 3%, com um intervalo de confiança de 99%, resultando num total de 1.505 estudantes. No final, participaram no estudo 1.066 estudantes, correspondendo a 70% da amostra. Foram excluídos os adolescentes/jovens que não deram e/ou tinham o consentimento dos pais/representantes legais.
Os jovens tinham em média 16,79 anos (DP = 1,2), sendo a moda 17 anos, na maioria (55,3%) eram do sexo feminino, estavam matriculados no ensino secundário (89,7%) e viviam com ambos os pais (63%). Acresce que a maioria dos pais (84,6%) eram casados ou viviam juntos.
Procedimentos ético-legais
Os procedimentos seguidos estiveram de acordo com as regras do comitê de ética do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar-Universidade do Porto, com registo no 057/2013 e o da Comissão Nacional de Proteção, com a resolução nº 260 favorável / 2015.
As instituições participantes foram previamente contactadas pelos investigadores para a apresentação do projeto e solicitação da sua participação. Aos adolescentes/jovens foi solicitado o consentimento informado e, no caso dos menores de idade, foi pedido previamente o consentimento dos pais/responsáveis
Aos participantes foi garantido o anonimato. Os questionários foram de autopreenchimento e, distribuídos e recolhidos pelos professores no contexto de sala de aula, e depois enviados aos investigadores, em envelopes fechados.
Instrumentos
O instrumento de colheita de dados foi um questionário constituído por três partes: Caracterização sociodemográfica; APGAR familiar, adaptado por Imperatori20; oYouth Risk Behavior Surveyadaptado e validados para a população portuguesa por Santos, Silva e Meneses21 designado por “Comportamentos de saúde, comportamentos de risco e envolvimento dos jovens com a escola e a família”
As perguntas foram agrupadas por áreas de proximidade temática. Na funcionalidade familiar utilizou-se a escala deLikert- de zero a dois pontos, cujo somatório poderá resultar: família altamente funcional (sete a dez), moderadamente funcional (quatro a seis) e disfuncional (zero a três). Nas variáveis relativas ao consumo de tabaco, álcool e marijuana utilizaram-se respostas dicotômicas ou de escolha múltipla. Na definição de consumo atual seguiram-se as orientações do SICAD, quando ocorreu nos “últimos 30 dias”, antes de recolha de dados14
Análise estatística
A análise foi descritiva e inferencial, utilizando SPSS versão 24.0. Nas variáveis contínuas foram calculadas média e desvio padrão. Na análise inferencial, com base no tipo de variável, foi utilizado o teste do qui-quadrado, o t-studenteodds ratio22.
RESULTADOS
Da amostra total a maioria não tinha um consumo atual de tabaco, álcool e marijuana (Tabela 1)
Referente aos que tinham um consumo atual de tabaco, os rapazes consumiam mais do que as raparigas (Tabela 1), observando-se uma associação estatisticamente significativa [χ2(1)=6,36,p=,012]. A maioria frequentava o ensino secundário (Tabela1), tendo sido encontrada uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de tabaco e ano letivo que frequentavam [χ2(4)=17,75,p=,0001], sendo no 10.º ano de escolaridade que se encontrou o maior número de consumidores (Tabela1).
Os jovens com consumo atual, são ligeiramente mais velhos (M=16,93) do que os não consumidores (M=16,74), registando diferenças estatísticas significativas (t(1058)=2,29;p=,015).
O consumo atual de bebidas alcoólicas é significativamente maior no sexo masculino (Tabela 1) [χ2(1)=4,96,p=,03]. Como se pode observar na Tabela, os jovens com 17 ou mais anos consumem significativamente mais álcool que as classes mais jovens [χ2(4)=57,12,p=,0001]. Quando se analisa o consumo em função do ano de escolaridade, os jovens que frequentavam o 10.º ano de escolaridade (Tabela 1) apresentavam consumos estatisticamente superiores [χ2(4)=20,56,p=,0001]. Quanto à frequência mensal desse consumo verificou-se que 44,9% dos jovens o fez entre um e cinco dias, 9,4% entre seis e 19 dias e 1,7% mais de 20 dias
A idade média dos jovens com consumo atual de bebidas alcoólicas (M=16,9) é superior à dos não consumidores (M=16,2), sendo esta diferença estatisticamente significativa (t(1063)=6,807;p=,0001).
Da amostra total, apenas 173 participantes nunca experimentou bebidas alcoólicas, (Tabela 1) a idade de experimentação de bebidas alcoólicas para a maioria os jovens ocorreu entre os 13 e os 16 anos
Dos jovens com consumo atual de marijuana, a maioria eram rapazes observando-se uma associação estatisticamente significativa em função do sexo [χ2(1)=43,15, p=.0001]. Obtiveram-se valores percentuais mais elevados aos 17 anos (Tabela1) e uma associação estatística significativa [χ2(4)=39,48,p=.0001]. Verificou-se uma percentagem de consumo mais elevada nos jovens que frequentavam o 10.º ano de escolaridade (Tabela 1), contudo sem significado estatístico. Quanto à frequência mensal deste consumo, ocorreu uma a duas vezes para 14,3% dos jovens, entre três e nove vezes para 7,6% e mais de 10 vezes para 10,6% e para a maioria (87,7%) esse consumo ocorreu fora do espaço escolar
A idade de experimentação de marijuana verificou-se para a maioria os jovens entre os 13 e os 16 anos (Tabela 1)
Registou-se uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de tabaco e o consumo de bebidas alcoólicas [χ2(1)=26,28, p=.0001] e consumo de tabaco e consumo de marijuana [χ2(1)=243,21, p=,0001]
Também se registou uma associação estatística significativa entre o consumo de tabaco e de marijuana [χ2(1)=52,64,p=,0001]. Existindo duas vezes mais probabilidade dos jovens consumidores de bebidas alcoólicas também consumirem tabaco (OR=2,40; IC95% 1,86 - 3,11) e quase três vezes mais probabilidade de consumirem marijuana (OR=2,97; IC95% 2,23 - 3,95). Acresce que existe duas vezes mais probabilidade de os jovens que consumem álcool se envolverem em agressões físicas (OR=2,18; IC95% 1,57 - 3,05).
A maioria (53%) dos jovens percecionou a sua família como moderadamente funcional, 46% altamente funcional e os restantes, disfuncional. No grupo de jovens com consumo atual de tabaco, álcool e marijuana não se observaram associações estatisticamente significativas com a funcionalidade familiar.
DISCUSSÃO
Uma das preocupações da OMS são os consumos de substâncias aditivas, pelos jovens, na medida em que reduz o autocontrolo e aumenta os comportamentos de risco. Em Portugal, o consumo dessas substâncias, entre os 13 e os 18 anos, continua a ser por ordem decrescente, o álcool, o tabaco e drogas3
Em Portugal o consumo de álcool,per capita,diminuiu desde a década de noventa do seculo XX contudo mantem uma posição destacada entre os países membros da OCDE23. No estudo de Feijão14, o consumo atual de bebidas alcoólicas, foi superior nos rapazes o que corrobora com os resultados aqui apresentado. Acresce que a idade desse tipo de consumo, aos 18 anos foi de 68%. Nos resultados por nós obtidos estes foram inferiores. Num outro estudo24com uma população juvenil portuguesa, entre os 12 e os 16 anos de idade, verificou-se que um terço dos participantes já tinham experimentado bebidas alcoólicas, no nosso estudo, um quarto dos jovens fê-lo em idade igual ou inferior aos 12 anos e a maioria entre os 13 e os 16 anos.
Ao comparar com os resultados obtidos por Domingues et al24, no consumo atual de tabaco os valores obtidos no presente estudo foram inferiores. O estudo de Feijão14aponta que esse consumo foi superior nas raparigas, o que são dados inversos aos por nós obtidos. Neste estudo, a idade referente a esse tipo de consumo foi aos 18 anos de 32%, no atual estudo o resultado foi percentualmente mais baixo, na mesma idade.
A percentagem de adolescentes que experimentaram marijuana é muito variável entre os países, no entanto observaram-se prevalências semelhantes entre ambos os sexos3enquanto, que os nossos resultados apontam para uma maior percentagem, nos rapazes. No estudo, de Domingues et al.24 8,5% dos participantes já tinha experimentado marijuana, sendo que a idade média de experimentação foi de 13,5 anos. No presente estudo,12% dos jovens que tinham experimentado marijuana tinham idade igual ou inferior aos 12 anos e a maioria experimentou, entre os 13 e os 16 anos.
De acordo com os resultados do estudo, verificou-se que os jovens que fumam estão mais predispostos a adotar outros comportamentos aditivos - álcool e marijuana, o que corrobora com o estudo de Domingues et al.24e de Míguez & Becoña25
O desempenho do papel familiar associado à coesão familiar, a supervisão dos comportamentos dos jovens e o controlo materno percebido pelos filhos, reforça a importância dos laços familiares na prevenção do consumo de substâncias aditivas pelos adolescentes/jovens26 27.
CONCLUSÕES
Os resultados deste estudo indicam que a experimentação de substâncias aditivas que causam dependência tem lugar em idades precoces da adolescência/juventude, o consumo atual de bebidas alcoólicas é elevado, os consumos potenciam-se entre si e ainda, que existe uma relação entre o consumo de bebidas alcoólicas e as situações de agressão física.
Quanto às limitações, uma delas, está relacionada com o desenho transversal, que realiza uma única medição do fenómeno, o que dificulta o estabelecimento de relações causa-efeito, e outra, relaciona-se com a colheita de dados, por questionário, que está associado a diversos riscos, quanto à formulação de perguntas e a veracidade de respostas
O consumo de substâncias aditivas é um problema de saúde pública que alcança particular, preocupação na população juvenil pelas suas consequências ao longo da vida. A intervenção, neste caso, deve sustentar-se numa estratégia concertada de políticas sociais, educativas e de saúde, e em idades precoces.
Agradecimentos
A todos os participantes do estudo e à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Braga, Portugal por el Financiamento da investigação
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Recebido: 23 de Outubro de 2017; Aceito: 27 de Janeiro de 2018