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Enfermería Global
versión On-line ISSN 1695-6141
Enferm. glob. vol.18 no.55 Murcia jul. 2019 Epub 21-Oct-2019
https://dx.doi.org/10.6018/eglobal.18.3.316971
Originais
Caracterização sociodemográfica e clínica de pacientes portadores de hepatite C crónica
1Enfermeira pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.
2Enfermeira pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.
3Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.
4Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.
Objetivo
Descrever a caracterização sociodemográfica e clínica dos pacientes portadores de hepatite C crônica acompanhados no ambulatório de um hospital referência em infectologia.
Método
Estudo transversal, descritivo, quantitativo, com usuários portadores de hepatite C crônica assistidos no ambulatório de um hospital referência durante Novembro 2015 a Abril de 2016 com uma amostra de 47 usuários.
Resultados
Os participantes encontram-se no sexo masculino (76,6%) com faixa etária acima de 57 anos (57,5%), pardo (38,3%), casado (55,3%), com grau de escolaridade fundamental incompleto (31,9%), e residente na capital (61,7%), com tempo de descoberta de até 6 anos (68,1%), desconhecendo a forma de contaminação (57,5%), realizando tratamento medicamentoso (85,1%) com Ribavirina (55,6%); e 70,2% apresentaram efeitos adversos.
Conclusões
A caracterização sociodemográfica e clínica auxiliam na prática clínica da equipe multiprofissional com os portadores de hepatite C crônica.
Palavras-chave: Hepatite C Crônica; Epidemiologia; Continuidade da Assistência ao Paciente
INTRODUÇÃO
A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é considerada uma das causas mais graves de doença hepática. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que exista, mundialmente, cerca de 130 a 150 milhões de pessoas infectadas pelo HCV, dentre elas, 71 milhões têm a infecção crônica e, aproximadamente, 399.000 pessoas morrem por ano, decorrentes da hepatite C, principalmente devido à cirrose e ao carcinoma hepatocelular. Portanto, considerando-a assim, uma doença emergente1,2,3.
Em conformidade com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais da Saúde do Brasil, foram notificados no país, entre os anos de 1999 a 2015, cerca de 152.712 casos confirmados de hepatite C. Em relação ao coeficiente de mortalidade por hepatite C como causa básica, observa-se que para o Brasil existe uma tendência de estabilização a partir de 20074.
A disseminação pelo HCV ocorre inicialmente no sangue e é direcionado ao fígado. O vírus, por sua vez, invade o hepatócito, sua cápsula é rompida intracelularmente e replicada, causando, assim, morte celular e a inflamação hepática. Porém, como existem diversos genótipos para o HCV, o organismo não consegue criar uma resposta imunológica contra o vírus, então a inflamação interioriza no fígado, em estruturas que apresentam uma baixa capacidade de regeneração, avançando clinicamente da fibrose I ou II para III e IV caracterizadas pela cirrose e o hepatocarcinoma5.
Em relação à evolução clínica, apresenta-se um prognóstico mais reservado do que os demais tipos de hepatite, devido ao seu maior potencial de cronificação, podendo chegar a 85% dos casos. Ressalta-se que partes das pessoas acometidas pelo vírus podem evoluir de forma assintomática, com sintomas subclínicos ou constitucionais, como por exemplo, náuseas, astenia, inapetência, além da icterícia, que só é presenciada entre 18 a 26% dos casos. Isto implica em dificuldade na identificação da infecção causada pelo HCV, e culmina em um diagnóstico tardio da hepatite C, o qual é realizado, na maioria das vezes, no estágio crônico6.
Relativo ao tratamento, os fármacos agem associados com um mecanismo de ação direta sobre o DNA e RNA do vírus, inibindo sua replicação. Assim, no início do ano de 2016 foi lançado um novo protocolo de diretrizes terapêuticas para hepatite C e co-infecções, em substituição à anterior que trazia Ribavirina e Interferon como principais fármacos, porém apresentando inúmeros efeitos adversos7,8. Diante disso, o novo esquema medicamentoso abrange fármacos administrados via oral, com menor tempo de tratamento, além da diminuição dos efeitos colaterais, o que facilita a adesão dos usuários e acompanhamento dos profissionais8,9.
Vale destacar que, para alcançar a resposta virológica sustentada, o paciente necessita de um acompanhamento ambulatorial que compreenda o seguimento da terapêutica medicamentosa, com vistas às dimensões do processo de adesão, do comparecimento das consultas agendadas, da realização de exames e avaliação de uma equipe multiprofissional8.
Tendo em vista que a hepatite C é considerada uma doença com grande importância epidemiológica a nível mundial, faz-se necessário o conhecimento do perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes portadores de hepatite C com o intuito de proporcionar à equipe de saúde o conhecimento acerca do estilo de vida, bem como, atuar no controle de fatores que possam potencializar a progressão da doença.
Com o propósito de gerar evidências que contribuam para a prática clínica do profissional da saúde, o presente estudo teve como objetivo descrever a caracterização sociodemográfica e clínica dos pacientes portadores de hepatite C crônica, acompanhados no ambulatório de um hospital referência em infectologia.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido no ambulatório de hepatites virais do Hospital Giselda Trigueiro (HGT), referência no Estado do Rio Grande do Norte (RN) para doenças infecciosas, toxologia e imunobiológicos especiais, localizado em Natal, com atendimento dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A população da pesquisa constituiu-se de usuários portadores de hepatite C crônica assistidos pelos profissionais do referido ambulatório. Como critérios de inclusão elegeram-se: idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e que estivessem em acompanhamento durante o período de coleta de dados dessa pesquisa.
O processo de amostragem se deu por conveniência, na medida em que as consultas de acompanhamento eram realizadas após seu agendamento prévio. Assim, os pacientes eram convidados individualmente para ir a uma sala à parte enquanto aguardavam sua consulta, onde era explicado o objetivo da pesquisa, o sigilo dos dados informados pela ética em pesquisa e questionado se desejava colaborar com a pesquisa. Dessa forma, a amostra final foi composta pelos 47 usuários que passaram pelo ambulatório e atenderam aos critérios de inclusão no período de Novembro de 2015 a Abril de 2016.
O instrumento utilizado para coleta de dados foi desenvolvido com base no protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite viral C e coinfecções10. Constituiu-se de uma entrevista estruturada dividida em duas etapas: a primeira contendo 10 itens sociodemográficos: sexo, faixa etária, raça, estado civil, grau de escolaridade, ocupação, renda familiar, cidade de procedência; e a segunda com 14 questionamentos sobre o tratamento da hepatite C na perspectiva dos pacientes e a caracterização clínica dos casos: tempo de descoberta da infecção, formas de contaminação, Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT’s), coinfecção, imunização contra hepatite B, tempo de tratamento, esquema de tratamento, efeitos adversos, esquecimento de dose, interrupção do tratamento, dificuldade na obtenção de medicamentos; além de uma questão designada à expressão de alguma dificuldade para dar continuidade ao tratamento.
A coleta de dados foi realizada por discentes de enfermagem que fazem parte do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem Baseada em Evidências (GEPEBE), como bolsistas e voluntários, após um pré-teste realizado com três sujeitos. Como não foram necessárias alterações no instrumento, as entrevistas do pré-teste compuseram a amostra final.
Para o processo de agrupamento dos dados, desenvolveu-se um banco de dados eletrônico no Programa Microsoft Excel, 2010. A análise, por sua vez, foi realizada por meio de estatística descritiva, frequências, média e desvio-padrão no SSPS, versão 20.0 com aplicação do teste de Qui-quadrado e Exato de Fisher para avaliar a significância das variáveis. O nível de significância adotado para os testes foi p<0,05.
Este estudo seguiu todos os preceitos da Resolução nº 466 de 2012 do Conselho Nacional de Saúde, que trata de pesquisas com seres humanos. Para a realização das etapas propostas, foi solicitada a anuência da instituição quanto à realização da pesquisa e o projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, que emitiu a aprovação sob parecer nº 056742/2015, CAAE 46207115.5.0000.5537.
O presente estudo foi elaborado em resposta ao projeto de extensão Ações Educativas sobre Hepatite C crônica: Empoderando usuários, profissionais e estudantes de enfermagem, que recebeu financiamento pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
RESULTADOS
Após a análise das entrevistas, verificou-se que os sujeitos tinham idade média 57,11 anos (DP ± 9,06), renda familiar de 2,03 salários mínimos (DP ± 1,71), tempo de descoberta da infecção de 6,37 anos em média (DP±7,44) e o tempo de tratamento médio de 1,98 anos (DP±2,30). Os demais aspectos sociodemográficos estão demonstrados na Tabela 1.
Como apresenta a Tabela 1, há predominância do sexo masculino (76,6%) com faixa etária acima de 57 anos (57,5%), pardo (38,3%), em estado civil casado (55,3%), com grau de escolaridade fundamental incompleto (31,9%), sendo trabalhadores ativos (63,8%), e maioria residente em Natal (61,7%).
Conforme a apresentação dos aspectos clínicos dos portadores de hepatite C crônica (Tabela 2), há predomínio no tempo de descoberta de até 6 anos (68,1%), desconhecimento da forma de contaminação (57,5%), presença de DCNT’s (53,4%) sendo a HAS a mais frequente (64,3%), a maioria não apresenta coinfecção (91,5%) e é imunizada contra a hepatite B (65,9%), parcela significativa realiza tratamento medicamentoso (85,1%) com duração de até 2 anos (82,5%).
Dentro da amostra dos pacientes que realizam o tratamento medicamentoso, 57,4 % deles tem conhecimento sobre o esquema de medicamentos utilizados, no qual a maioria citou o fármaco Ribavirina (55,6%). Ainda, 70,2% apresentaram efeitos adversos isolados ou associados, em que a dor no corpo foi o efeito adverso mais frequente (30,3%). Tais aspectos estão detalhados na Tabela 3.
Quanto aos aspectos relativos à adesão ao tratamento medicamentoso dos portadores, verificou-se que 87,2 % não interrompem o tratamento mesmo apresentando efeito adverso; 97,9% informaram que quando não apresenta sintomas não cessa o tratamento, ou seja, conclui até que haja ordem médica; 84,6% apontaram dificuldade em dar continuidade ao tratamento, em consequência de aspectos pessoais como relação familiar, seu valor social; 93,6% disseram que não possuem dificuldade para obter remédios.
Dentre as variáveis sociodemográficas e clínicas do estudo, ao serem testadas estatisticamente, pode-se identificar associações relevantes que favorecem a caracterização do estudo, como mostra a Tabela 4.
Conforme a Tabela 4, ao relacionar cidade de procedência com tempo de descoberta, observou-se que 83,3% dos participantes procedentes do interior possuíam até 6 anos de descoberta. Quanto à relação feita com as variáveis: faixa etária e DCNT’S, percebeu-se que 74,1% da população acima de 57 anos apresentavam DCNT’s. Ao que concerne à relação da raça e DCNT’s, verificou-se que 84,6% os participantes negros possuíam DCNT’S.
Em referência ao grau de escolaridade e à variável conhecimento do tratamento, observou-se que 100% dos pacientes com ensino médio incompleto apresentavam o conhecimento acerca do tratamento realizado, enquanto aqueles com fundamental incompleto (33,3%) poucos possuíam este conhecimento. Por fim, ao relacionar o conhecimento do tratamento e tempo de tratamento, evidenciou-se que 95,0% daqueles que não possuíam o conhecimento apresentavam tempo de tratamento até dois anos.
DISCUSSÃO
Com relação à variável sexo, constatou-se uma predominância do sexo masculino, isso se justifica pela vulnerabilidade dos homens com os fatores de risco, tais como, usuários de drogas injetáveis mostrado em um estudo semelhante na Bahia12.
Quanto à faixa etária, predominou-se os maiores de 57 anos, o que pode estar relacionado com o advento do aumento da expectativa de vida que atinge a população brasileira em consequência do avanço tecnológico da medicina junto ao conceito ampliado de saúde13.
No aspecto racial, a maioria declarou-se parda. Embora exista uma escassez de estudos a respeito, a base populacional pesquisada foi o estado do Rio Grande do Norte (RN) e, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado apresenta uma população parda em sua maioria14.
Quanto ao estado civil, observou-se que a amostra apresentava a maioria de sujeitos casados. Este aspecto mostra discordância com outro estudo, o qual exibia maior frequência de adultos jovens, solteiros, com múltiplos parceiros sexuais, o que fez com que houvesse a relação com os fatores de risco para a aquisição da infecção15.
No tocante grau de escolaridade, os pacientes apresentaram-se com o nível de ensino fundamental incompleto e médio incompleto predominantes, concordando apenas com o ensino fundamental incompleto em outro estudo12. Entretanto, o baixo grau de escolaridade presenciado por essa população adulta acarreta em desafios à equipe multiprofissional esclarecê-lo sobre a doença e aderirem ao tratamento16.
Referente à predominância do tempo de descoberta em até 6 anos, está relacionado com as mudanças que o Ministério da Saúde realiza frente ao diagnóstico no qual, recentemente, investiu-se em novos métodos diagnóstico de fácil acesso, além de incentivo à educação em saúde voltada para esse público6.
No que concerne à imunização contra hepatite B, a maioria apresenta-se imunizada, tendo em vista que o tratamento contra o vírus C não impede uma contaminação da hepatite B. Assim, o portador de hepatite C deve ser orientado sobre medidas de prevenção às hepatites virais, e imunizado contra as hepatites A e B7.
Com relação à forma de contaminação, predominou-se de forma desconhecida, uma vez que pode estar relacionado com a característica silenciosa da infecção sem a presença de sinais e sintomas que a caracterizem, onde as manifestações tardias acarretam no desenvolvimento do estágio crônico da doença17,18.
Embora os casos de coinfecção não tenham sido predominantes, sabe-se que são elevados os casos de coinfecção pelo HCV, principalmente, pelo HIV devido à forma de contaminação por via parenteral com histórico de uso de drogas injetáveis e transfusões sanguíneas19.
Dentre os indivíduos em tratamento, prevaleceu o esquema padrão com Ribavirina e Interferon, que embora atuem em prol da erradicação do vírus, sabe-se que as novas medicações inseridas ao protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas promovem uma maior chance de cura em cerca de 90%, com menores efeitos adversos traz consigo as consequências dos efeitos adversos fragilizando o aspecto físico desses usuários, através de dores no corpo, cefaleia, febre e cansaço20,21.
Observou-se uma associação entre os maiores de 57 anos e a presença de DCNT’s, o qual é justificado em estudo com a população brasileira, onde mostra a HAS atingindo cerca de 40% dos indivíduos autorreferidos22,23.
Entretanto, ao associar o aspecto racial com a presença de DCNT’s, verificou-se uma maior prevalência em negros, pois esse grupo populacional apresenta maiores predisposições genéticas para a presença de HAS, principalmente23.
Ao grau de escolaridade, esse está diretamente relacionado à renda familiar predominante de até 2 salários mínimos, visto que os vínculos empregatícios estão mais criteriosos para a ocupação das vagas de empregos com melhores remunerações24.
Quando associado às variáveis, cidade de procedência e tempo de descoberta, percebeu-se que os portadores procedentes do interior possuem tempo de descoberta menor que aqueles procedentes da capital, o que discorda as evidências encontradas em outros estudos, os quais abordam planejamentos governacionais como variável que interfere na acessibilidade aos serviços de saúde25.
CONCLUSÃO
O presente estudo caracterizou o perfil dos pacientes portadores de hepatite c crônica acompanhados em ambulatório especializado em Natal/RN, composto de homens, com idade adulta, casado, apresentando baixo grau de escolaridade, trabalhadores ativos, natural da capital. Com relação à situação clínica, apresentaram-se infectados há menos de 6 anos de descoberta, desconhecendo a forma de contaminação, em tratamento medicamentoso com Ribavirina e Interferon em média 2 anos de tratamento, apresentando efeitos colaterais, porém não cessando o tratamento diante desses efeitos.
Entre as limitações do estudo, destacam-se a falta de controle dos pacientes que frequentam o serviço, pois a única forma de controle é a agenda de marcações de consultas disponível na recepção, o que dificulta o recrutamento dos participantes durante a coleta de dados.
A caracterização sociodemográfica e clínica auxiliam na prática clínica da equipe multiprofissional com os portadores de hepatite C crônica. Portanto, sugere-se uma padronização do controle de pacientes acompanhados no ambulatório, além do impulsionamento para realização de novos estudos que abranjam melhor a epidemiologia dos portadores de hepatite C.
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Recebido: 04 de Janeiro de 2018; Aceito: 02 de Março de 2018