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Enfermería Global

On-line version ISSN 1695-6141

Enferm. glob. vol.20 n.64 Murcia Oct. 2021  Epub Oct 25, 2021

https://dx.doi.org/10.6018/eglobal.457511 

Originais

Satisfação, fadiga por compaixão e fatores associados em enfermeiros da atenção básica

Natalia Violim Fabri1  , Julia Trevisan Martins1  , Maria Jose Quina Galdino2  , Renata Perfeito Ribeiro1  , Aline Aparecida Oliveira Moreira1  , Maria do Carmo Lourenço Fernandez Haddad1 

1 . Universidad Estadual de Londrina . Brasil. natalia.fabri@outlook.com.br

2 .Universidad Estadual do Norte do Paraná. Brasil.

RESUMO:

Objetivo

Verificar a satisfação e a fadiga por compaixão e seus fatores associados em enfermeiros de Unidade Básica de Saúde.

Método:

Pesquisa descritiva e transversal desenvolvida com 101 enfermeiros de 40 Unidades Básicas de Saúde de um município paranaense. Os dados foram coletados entre novembro de 2019 a fevereiro de 2020 por meio de um questionário de caracterização sociodemográfica, ocupacional e hábitos de vida e a Professional Quality of Life Scale que avalia a Satisfação e a Fadiga por Compaixão. Os fatores associados foram obtidos por modelos de regressão logística.

Resultados

Possuir bom relacionamento interpessoal diminuiu as chances de baixa satisfação por compaixão (p=0,025) e burnout (p=0,049). Ser reconhecido no trabalho teve probabilidade significativamente menor de baixa satisfação por compaixão (p=0,040).

Conclusão:

O bom relacionamento interpessoal teve associação com a satisfação por compaixão e o burnout. Sentir-se reconhecido pelo trabalho realizado também esteve associado com a satisfação por compaixão. A maioria dos enfermeiros mesmo com altos níveis de satisfação por compaixão, sentem-se cansados, o que leva a reforçar a necessidade de maior atenção ao trabalho desenvolvido pelos enfermeiros de Unidade Básica de Saúde pelos gestores.

Palavras-chave: Fadiga por Compaixão; Esgotamento Psicológico; Qualidade de Vida; Enfermeiros; Centros de Saúde; Atenção Primária à Saúde; Estratégia Saúde da Família

INTRODUÇÃO

Os profissionais da saúde vivenciam o sofrimento e a compaixão pelo problema do outro, o que pode interferir em sua qualidade de vida profissional propiciar a síndrome da fadiga por compaixão1. A qualidade de vida profissional é compreendida sob duas perspectivas, a positiva que é a satisfação por compaixão, que acontece no momento em que profissional sente alegria por colaborar com outras pessoas; e a negativa, a fadiga por compaixão, que abarca sentimentos de esgotamento emocional e frustração com o labor, peculiar ao burnout e os traumas relacionados ao trabalho, característicos do estresse traumático secundário2.

As manifestações da fadiga por compaixão podem ser percebidas pelos trabalhadores por meio de prejuízos relacionados a aspectos da vida pessoal, por problemas de saúde de natureza física e emocional, e, sobretudo, da rotina de trabalho, na qual a qualidade do cuidado para com o paciente é diminuída, comprometendo o processo de trabalho da instituição e as relações interpessoais3.

A fadiga por compaixão tem relação direita com o decréscimo dos níveis de satisfação por compaixão, além de agravamento do estresse traumático secundário e do burnout, compreendido como dimensões que afetam a qualidade de vida do trabalhador4. Salienta-se que a satisfação por compaixão diz respeito à capacidade que o profissional tem de enfrentar as situações traumáticas, de sofrimento, de tristeza, de doença e, mesmo assim, sentir-se feliz em assistir o outro5,6.

No que tange a síndrome de burnout, é considerada como uma condição mental, resultante do desgaste emocional, caracterizado por uma falta ou carência de energia, entusiasmo e um sentimento de esgotamento de recursos. Essa situação resulta em despersonalização, na qual o trabalhador trata as pessoas, colegas e a organização de maneira distante e impessoal; e, por consequência, em baixa realização profissional, em que o trabalhador tem a propensão de realizar sua autoavaliação de maneira negativa nas atividades laborais4.

Ainda, os indivíduos têm sentimentos de infelicidade e insatisfação com o seu desenvolvimento profissional e vivenciam sentimentos de competência baixa e de pouco sucesso no labor7. Assim, o burnout refere-se aos aspectos ligados à exaustão emocional, isto é, um sentimento de falta de energia e de desânimo7.

O trabalho de enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS) envolvem atividades assistenciais de contato direto com o usuário e atividades gerencias, confrontos entre as equipes de trabalho, controvérsias em distribuições de tarefas, o que pode levar a sobrecarga no trabalho e por sua vez ao burnout8.

Autores colocam que a baixa satisfação relacionada com os aspectos emocionais e despersonalização durante a atividade laboral, interfere tanto na a vida pessoal como na qualidade de vida profissional9. Tal afirmação é confirmada pela literatura japonesa ao apresentar que fatores como irritabilidade, ansiedade, depressão e o tempo de serviço estão associados à baixa satisfação profissional e o desenvolvimento de burnout, influenciando significativamente na qualidade de vida profissional desses profissionais10.

Há uma lacuna de conhecimento científico sobre a qualidade de vida profissional e a ótica da satisfação e fadiga por compaixão entre profissionais de saúde em especial os da enfermagem11. Assim, sendo justifica-se o presente estudo, visto que poderá contribuir para que gestores e trabalhadores em conjunto, implementem estratégias no ambiente laboral que possam prevenir e promover ambiente laborais mais saudáveis e, assim, propiciar uma melhor qualidade de vida no trabalho. Diante disso, o estudo teve como objetivo verificar a satisfação e a fadiga por compaixão e seus fatores associados em enfermeiros de Unidade Básica de Saúde (UBS).

MATERIAL E MÉTODO

Desenho do estudo

Pesquisa descritiva, transversal, quantitativa

Cenário do estudo

Desenvolvido com enfermeiros de 40 UBS de um município paranaense. Estes enfermeiros trabalham 40 horas semanais, de segunda a sexta-feira, no período matutino e vespertino. Destaca-se que esses profissionais possuem uma escala laboral, flexível, visto que atendem na própria UBS, bem como, também, atuam na Estratégia da Saúde da Família (ESF), ou seja, realizam atividades por meio de visita domiciliar em seu território de abrangência.

População/amostra

No período do estudo, 114 enfermeiros trabalhavam nas UBS. Baseado nesse número, procedeu-se o cálculo do tamanho amostral considerando-se a proporção do desfecho de 50, intervalo de confiança de 95 e erro máximo de 5, obtendo-se um número mínimo de 84 enfermeiros.

Adotou-se como critérios de inclusão: trabalhar na UBS há no mínimo, 12 meses e não estar de licença de qualquer natureza. Assim, seis profissionais foram excluídos por licença de saúde, tornando-se elegíveis 108 enfermeiros. Porém, ocorreram sete perdas, totalizando 101 participantes.

Coleta de dados

Ocorreu entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, desde que atendessem aos seguintes critérios de inclusão: trabalhar na UBS há, no mínimo, 12 meses e não estar de licença de qualquer natureza. Cada potencial participante de pesquisa foi abordado individualmente em seu local de trabalho e de acordo com dia e horário previamente agendado com a coordenação da UBS. O enfermeiro recebia um envelope com o instrumento de pesquisa, que depois de preenchido era colocado em uma urna lacrada na UBS.

O instrumento de coleta de dados foi composto de um questionário contendo as seguintes variáveis: idade (em anos), sexo (feminino ou masculino), situação conjugal (com companheiro ou sem companheiro), renda familiar (em reais), carga horária semanal de trabalho, turno de trabalho (fixo ou flexível), tempo de trabalho na instituição (em anos) e atividade física (sim ou não).

A qualidade de vida profissional foi avaliada pela versão brasileira da Professional Quality of life Scale (ProQOL-5), que apresenta propriedades psicométricas adequadas5. Trata-se de um instrumento autoaplicável que avalia a fadiga por compaixão por meio de 28 itens divididos em 3 subescalas: satisfação por compaixão (10 itens), burnout (9 itens) e estresse traumático secundário (9 itens). As respostas dos itens são fornecidas em escala de Likert, que varia de 1 (raramente) a 5 (quase sempre). A fadiga por compaixão resulta de elevadas pontuações de burnout, de estresse traumático secundário e baixa satisfação por compaixão12. Destaca-se que a opção por essa escala, ocorreu por integrar o componente positivo de satisfação por compaixão e não apenas o componente negativo.

A pontuação do ProQOL foi transformada em Zscores e estes em tscores12 e as dimensões foram dicotomizadas por meio da mediana: baixa satisfação por compaixão (≤49), alto burnout (≥49) e estresse traumático secundário (≥50).

Análise e tratamento dos dados

Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Science® versão 20.0. As variáveis deste estudo foram apresentadas por meio de distribuição de frequências e medidas de aixa cia central e variabilidade. Os fatores associados foram obtidos por regressão logística binária, considerando burnout, de estresse traumático secundário e aixa satisfação por compaixão como variáveis dependentes; e as variáveis de caracterização como independentes. Os resultados foram expressos por estimativas Odds ratio com respectivo intervalo de confiança de 95%.

Aspectos éticos

Aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa conforme parecer número 3.537.838. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

RESULTADOS

Participaram deste estudo 101 enfermeiros, cujas características predominantes foram o sexo feminino (97%) faixa etária de 41 a 63 anos (93,1%), com companheiro (65,3%), renda mensal familiar de 1 a 5 salários mínimos (50,1%), sedentarismo (65,3%), turno de trabalho fixo (75,2%), tempo de trabalho de 8 a 10 anos (56,4%), relacionamento interpessoal no trabalho bom/excelente (88,1%), ser reconhecido pelo trabalho (54,5%) e apresentar absenteísmo por doença de 1 a 14 dias (84,2%).

Os bons relacionamentos interpessoais no labor e sentir-se reconhecido no trabalho diminuiu as chances de baixa satisfação por compaixão (Tabela 1).

Tabela 1.  Associação entre a qualidade de vida profissional relacionada com a satisfação por compaixão e as variáveis de caracterização dos enfermeiros (n=101). Londrina, PR, Brasil. 2019-2020. 

*.Teste Qui-quadrado de Wald **Salário mínimo de 2020: R$1.045,00

Chances significativamente menores de burnout foram associadas aos enfermeiros que referiram possuir relacionamentos interpessoais bons ou excelentes no trabalho (Tabela 2).

Tabela 2.  Associação entre a qualidade de vida profissional relacionada com o burnout e as variáveis de caracterização dos enfermeiros (n=101). Londrina, PR, Brasil. 2019-2020. 

*.Teste Qui-quadrado de Wald **Salário mínimo de 2020: R$1.045,00

O estresse traumático secundário não apresentou diferenças estatisticamente significativas com as variáveis analisadas (Tabela 3).

Tabela 3.  Associação entre a qualidade de vida profissional relacionada com o estresse traumático secundário e as variáveis de caracterização dos enfermeiros (n=101). Londrina, PR, Brasil. 2019-2020. 

*.Teste Qui-quadrado de Wald **Salário mínimo de 2020: R$1.045,00

DISCUSSÃO

Quanto à faixa etária dos profissionais do presente estudo, são semelhantes a pesquisa com enfermeiros de APS da Paraíba13. Por não serem iniciantes acredita-se, que a faixa etária dos participantes do presente estudo e o tempo de serviço já forneceram habilidades para enfrentar as adversidades laborais. Tal afirmação é corroborada por pesquisa realizada com enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva na Austrália, apontou que os profissionais menos experientes apresentaram menor satisfação por compaixão14.

Outras pesquisas mostraram que os trabalhadores quando exerciam suas atividades laborais em menor tempo no serviço e com menor idade apresentaram maiores chances para a fadiga por compaixão, ou seja, a satisfação por compaixão tem relação com a idade e com maior experiência profissional 15.

Destaca-se que a fadiga por compaixão diminui com os anos de experiência profissional, isto é, quanto mais experiente menor a probabilidade de fadiga de compaixão4,16. Assim, pode estar associada com a capacidade de adaptação que pode existir entre os enfermeiros com menor experiência profissional15.

No que concerne a maioria ser do sexo feminino, verifica-se que a enfermagem documentadamente tem maioria feminina entre seus profissionais, mas recentemente, tem-se observado uma maior procura dos homens pela profissão17.

A maioria dos participantes do estudo em questão, viviam com companheiro. Estudo mostrou que os profissionais que vivem com companheiro percebem o trabalho com maior satisfação, e, destacam que um companheiro pode propiciar suporte social e familiar para a estrutura psíquica e emocional do profissional em seu local de atividade18.

Também as atividades físicas não tiveram associação com a satisfação ou fadiga por compaixão entre os enfermeiros da presente pesquisa, sendo que a maioria apontou que é sedentário. Resultados de estudo realizado com enfermeiros identificou que não realizar atividades física ou de lazer propicia maior exposição ao burnout e ao estresse traumático secundário, corroborando com a premissa de que os trabalhadores que não investem em sua qualidade de vida privada, tem maior risco de fadiga por compaixão, visto que o trabalho ocupa centralidade em suas vidas19.

Realizar atividade física ou de lazer propicia prazer, e é indicada como fator de proteção para várias doenças físicas crônicas, como as cardiovasculares e as doenças psíquicas20. A realização de atividade física tem influência significativa na diminuição do estresse e das taxas de absenteísmo, e melhoram a satisfação ao realizar suas atividades laborais na APS11.

Pesquisa realizada com enfermeiros portugueses verificou que a fadiga por compaixão tem relação com fatores pessoais como idade, sexo, experiência profissional e atividades de lazer15. Ainda, estudo realizado na Turquia evidenciou que a síndrome de burnout desencadeia a baixa satisfação por compaixão e a qualidade de vida do profissional de saúde9. Pesquisa realizada com enfermeiros dos Estados Unidos da América e do Canadá verificou que profissionais que declararam que sua saúde é ruim, apresentaram maiores chances de desenvolverem o burnout e a fadiga por compaixão21.

Os resultados do estudo em questão mostraram que ter bom relacionamento interpessoal e sentir-se reconhecido no labor diminui a probabilidade da baixa satisfação por compaixão. Enfermeiros vivenciam um ambiente intenso no que diz respeito a relacionamentos interpessoais intensos e conflituosos com sua equipe, com outros profissionais, com os pacientes, dentre outros. Tal situação pode trazer impactos negativos para a qualidade do atendimento prestado, bem como da satisfação, prazer, e bem-estar ao realizar suas atividades laborais22.

Ter bom relacionamento interpessoal no ambiente de labor teve associação com a satisfação por compaixão. Pesquisa realizada na Austrália aponta que a condições de trabalho inadequadas do enfermeiro estão diretamente associadas com o estresse e a fadiga por compaixão23. Ainda, a não formalização do ato agressivo, a escassez de diálogo com os gestores dentro do ambiente de labor, estão relacionados a satisfação por compaixão no labor24.

Estudo indicou que os enfermeiros tendem a serem pessoas com perfil de cuidar e compassivas e quando se sentem reconhecidas pelo que realizam as chances diminuem consideravelmente para a fadiga por compaixão14. Outro estudo de revisão de literatura realizado com profissionais da APS também indicou que o não reconhecimento do que se faz no labor predispõe o desenvolvimento do Burnout25.

No estudo em questão as menores chances de burnout estiveram associadas aos enfermeiros que afirmaram ter bons e excelente relacionamentos interpessoais no labor. A ausência ou relacionamento interpessoal conflitosos tem relação direta com a síndrome de burnout entre enfermeiros26. Estudo desenvolvido na China mostrou que o esgotamento profissional está presente entre enfermeiros de saúde da comunidade, culminando na diminuição de satisfação no labor e, consequentemente, aumentando as queixas de sintomas psicológicos. Isso se deu devido à falta de reconhecimento pelas atividades realizadas, além das cargas de trabalho e extensas responsabilidades, tais como: realizar ações para a prevenção de doenças e educação em saúde, consulta psicológica, o trabalho administrativo e prestar serviços nos domicílios27.

Em relação às limitações, o estudo transversal não avalia causa e efeito, bem como, ter sido realizado com enfermeiros de UBS de apenas uma cidade, o que não possibilita a generalização dos resultados para outras realidades. Porém, pode contribuir para que enfermeiros em conjunto como gestores das UBS possam refletir sobre a temática da satisfação e fadiga por compaixão, visto que, sua ocorrência pode se configurar em agravos e adoecimento mental dos enfermeiros afetando sua qualidade de vida profissional e privada e, por sua vez, interferir nos cuidados aos pacientes e seus familiares.

CONCLUSÃO

O bom relacionamento interpessoal teve associação com a satisfação por compaixão e o burnout. Sentir-se reconhecido pelo trabalho realizado também esteve associado com a satisfação por compaixão. A maioria dos enfermeiros mesmo com altos níveis de satisfação por compaixão, sentem-se cansados, o que leva a reforçar a necessidade de maior atenção ao trabalho desenvolvido pelos enfermeiros de UBS pelos gestores.

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Recebido: 28 de Novembro de 2020; Aceito: 27 de Março de 2021

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