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Enfermería Global
On-line version ISSN 1695-6141
Enferm. glob. vol.22 n.69 Murcia Jan. 2023 Epub Mar 20, 2023
https://dx.doi.org/10.6018/eglobal.533011
Originais
Efeitos psicológicos do distanciamento social em estudantes de medicina
1Graduanda de Medicina pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI. Teresina-PI, Brasil
2Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Brasil
3Graduado em Medicina pelo Centro de Ciências da Saúde da UFRN. Especialista em Oncologia Clínica pela SBOC/AMB. Brasil
4Enfermeira. Doutoranda pela EEAN - Escola de Enfermagem Anna Nery. Rio de Janeiro-RJ. Brasil. ellen_hill@hotmail.com
5Enfermeira. Pós-doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Fundamental da EEAN/UFRJ. Rio de Janeiro-RJ. Brasil
Método:
Estudo de natureza transversal, descritivo e observacional, com abordagem quantitativa, realizado em um Centro Universitário com a aplicação de um formulário eletrônico online com 170 universitários, utilizando o Patient Health Questionnaire-9, instrumento que avalia transtorno depressivo, e o General Anxiety Disorder-7, que avalia e monitora a ansiedade.
Resultados:
Verificou-se que 42,9% dos estudantes se encontravam com ansiedade na fase moderada e 37,0% dos participantes possuíam transtorno depressivo moderado. As estudantes de medicina na faixa etária de 25 a 29 anos, sem transtorno psíquico prévio foram os mais susceptíveis a apresentarem maiores indícios de depressão e ansiedade durante a pandemia e os discentes relataram que gostariam de ter recebido suporte psicológico da universidade durante esse período.
Conclusões:
As instituições de ensino necessitam fornecer apoio multilateral, incluindo intervenções precoces de saúde mental, principalmente em momentos pandêmicos.
Palavras-chave: Saúde Mental; Escalas; Ansiedade; Depressão; Estudantes
INTRODUÇÃO
A Covid-19 foi descrita inicialmente em Wuhan, na China, em 31 de dezembro de 2019, e após o decreto de reconhecimento da patologia como pandemia, diversas medidas para conter a infecção e reduzir os atendimentos nos sistemas de saúde foram efetivadas por autoridades sanitárias locais. Essas medidas diferiram quanto às esferas administrativas (governo federal, municipal e estadual), todavia, a diligência mais adotada foi a prática do distanciamento social (1.
Essa medida de contenção da infecção foi geradora de inerentes alterações de comportamentos, assim como aconteceu em outras pandemias, basta lembrar, por exemplo, da pandemia de gripe de 1918-1919, que teve altos índices de mortalidade e afetou uma em cada três pessoas em nível mundial. Se naquela época a prioridade não estava em conhecer os efeitos psicológicos do distanciamento social em uma pandemia, em 2022, isso mudou, se tornando importante avaliar esse impacto na saúde mental dos indivíduos (2.
Estudos feitos no país originário da doença, China, demonstrou que o isolamento social, levou ao acometimento de transtornos de ansiedade, depressão, distúrbio de somatização e estresse, identificados na população em geral, singularmente, em estudantes da saúde (3,4.
Os estudantes universitários são um grupo susceptível ao aparecimento de transtornos mentais. Cerca de 15% a 25% dos estudantes universitários desenvolvem algum tipo de transtorno psiquiátrico durante a sua formação, as desordens mais prevalentes são a depressão e ansiedade, que ocorrem mais frequentemente durante a formação médica. As tentativas de suicídio são a segunda maior causa de morte entre os discentes de medicina, que está relacionada diretamente aos efeitos de uma depressão maior (5)(6)(7.
O curso de medicina é reconhecido como um ambiente de constantes condições estressantes, decorrentes da grande cobrança advindas do meio acadêmico, familiar, do mercado de trabalho e da realização de metas pessoais, o que causam uma série de preocupações com o rendimento esperado, consequentemente parte desses estudantes apresentam autoestima baixa, sentimentos de inadequação e autoconfiança diminuída. Apesar da incidência elevada do sofrimento psíquico nessa população, poucos procuram ajuda psicológica ou psiquiátrica (5,6.
Em consonância, a rápida disseminação da Covid-19 e a medida de isolamento social fez com que houvesse mudanças na educação, tais como suspensão das aulas presenciais e estágios, introdução de novas metodologias de ensino e incorporação de tecnologias digitais. Este cenário de tensão e incertezas associados as variáveis estressoras da formação médica relacionaram-se com a maior frequência aos transtornos mentais, principalmente de ansiedade e depressão 3)(4)(5.
Além disso, nesse período de pandemia, os acadêmicos de medicina sofreram pelo frequente contato com a morte e sofrimento, desconstrução da onipotência médica, consciência dos problemas da profissão, medo de adquirir doenças, medo de transmitir doença aos familiares e insegurança com o cumprimento do ano letivo, entre outros 8.
Diante do exposto, levando em consideração a medida de distanciamento social e a conjuntura da pandemia de Covid- 19 é importante conhecer o status psicológico dos estudantes, visto que são uma população vulnerável a transtornos mentais. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão dos estudantes de medicina em Centro Universitário no município de Teresina, PI, descrevendo o perfil dos estudantes durante período de pandemia de Covid-19.
MATERIAL E MÉTODO
Foi realizado um estudo de natureza transversal, descritivo e observacional, com abordagem quantitativa, em um Centro Universitário, localizado no município de Teresina, PI. Os dados foram coletados no período de 01 de outubro de 2020 a 01 de janeiro de 2021, entre os discentes do curso de medicina, por estarem na faixa etária mais susceptível a desenvolverem transtornos psicológicos e apresentarem uma tendência para humor deprimido devido sua rotina de estudos e estágios9.
No Brasil, cerca de 20 mil médicos se formam por ano. Logo, estima-se que, multiplicando pelo número de anos cursados na graduação de Medicina, existem aproximadamente 120 mil estudantes de medicina no país. Considerando o pior cenário estatístico que maximiza o número de estudantes de Medicina do Brasil que tiveram os sintomas de ansiedade e depressão na pandemia, seria de 50%. Portanto, supondo o número de 120 mil estudantes de medicina, com uma margem de erro de 5%, uma confiança de 95%, são necessários pelo menos 170 participantes10.
A coleta de dados foi realizada com todas as turmas entre o 1° ao 12° período do curso de medicina da universidade supracitada. Os critérios de inclusão foram: a) idade igual ou maior de 18 anos; b) regularmente matriculados na instituição; c) participação na reunião síncrona via ambiente virtual de aprendizagem realizada com cada turma para realizar o esclarecimento sobre a pesquisa. A amostra foi constituída de 170 estudantes, sendo excluídos 37 questionários por estarem incompletos.
Considerando a nova realidade proporcionada pela pandemia a coleta ocorrereu por meio da tecnologia eletrônica online. Foram agendadas reuniões síncronas via ambiente virtual de aprendizagem, nessas ocasiões a pesquisa foi apresentada e posteriormente os alunos receberam um link via e-mail ou pelo aplicativo Whatsapp, onde clicaram e foram encaminhados diretamente ao formulário, onde o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ficou disposto na primeira página e apenas após a confirmação do consentimento, os participantes tiveram acesso ao questionário e as escalas da pesquisa.
O instrumento de coleta de dados foi um formulário dividido em duas partes: um questionário sociodemográfico e outra com escalas que avaliaram os transtornos de depressão e ansiedade, Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) e o General Anxiety Disorder-7 (GAD-7), respectivamente. Ambas estão de acordo com os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatistica dos Transtornos Mentais-Quarta Edição (DSM- IV)11.
A primeira parte do questionário foi composta por seis perguntas, sendo três perguntas acerca dados sociodemográficos e três sobre possuir diagnóstico prévio de doença psiquiátrica, se manteve o isolamento e evitou a convivência social e se gostaria de ter recebido acolhimento psicológico da universidade.
A segunda parte do formulário foi composta por 16 questionamentos, através das escalas de avaliação. O PHQ-9 reúne nove itens, com pontuação que varia de 0 a 27, e verifica a frequência de sintomas depressivos nas duas últimas semanas, e o GAD-7 composto por sete itens, com pontuação que varia de 0 a 21, e avalia os sintomas de ansiedade nas duas últimas semanas. Para a interpretação dos dados das escalas foram usados os parâmetros contidos na literatura11.
As distribuições das frequências dos dados sociodemográficos e dados relacionados às respostas sobre os instrumentos GAD-7 e PHQ-9 foram expressos por meio de Tabelas de frequências relativas (%). Após a coleta, os dados foram transferidos para o programa Microsoft Excel 2016 e analisados estatisticamente pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS)® versão 22.0. Neste estudo não houve identificação dos participantes garantindo o anonimato e sigilo dos dados coletados.
Em cumprimento a Resolução n° 466/12 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, esta pesquisa foi aprovada em Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
RESULTADOS
A amostra foi constituída por 170 alunos, sendo predominante o sexo feminino (71,8%). Dentre os dados coletados, 74(42,3%) se autodeclararam pardos e 60 (35,3%) brancos. Em relação a faixa etária, 62(36,5%) possuem de 25 a 29 anos, porém não houve diferença significativa com as idades de 22 a 25 anos (34,2%).
Quando perguntados se possuíam diagnóstico de alguma doença psiquiátrica, 28(16,5%) relataram possuir o diagnóstico clínico. Em relação a pandemia, 116(68,2%) se mantiveram isolados e evitaram a convivência social e 110(64,7%) relataram que gostariam de ter recebido acolhimento psicológico da universidade durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19.
Em relação ao GAD-7, que avalia o nível de ansiedade dos estudantes, percebeu-se que 73(42,94%) dos estudantes se encontravam com sintomas de ansiedade na fase moderada e a apenas 7(10,0%) dos participantes não possuía nenhum grau de ansiedade (Figura 1).
Sobre os dados relacionados ao PHQ-9, que avalia a presença e o grau do transtorno depressivo, observou-se que 63(37,0%) dos participantes possuíam transtorno depressivo moderado e uma pequena parte 16(9,4%) não apresentavam sintomas deste transtorno (Figura 2).
Os estudantes de medicina do sexo feminino na faixa etária de 25 a 29 anos, que se autodeclararam pardos, sem transtorno psíquico prévio e que estavam realizando o isolamento social preconizado pelas autoridades sanitárias, foram os mais susceptíveis e apresentaram maiores indícios de depressão e ansiedade durante a pandemia.
DISCUSSÃO
Os resultados confirmam as repercussões do isolamento social imposto pela pandemia na saúde mental dos estudantes de medicina, com indícios de como o gênero, idade, doença psicológica prévia e o isolamento social influenciam no surgimento de transtornos mentais, como a ansiedade e depressão. Esses resultados vão ao encontro de outros estudos internacionais que evidenciaram que alunos de medicina com idades de 24 a 28 anos possuem mais sintomas de ansiedade e depressão comparada as outras faixas etárias 12,13.
Uma hipótese, é que nessa faixa etária ocorre a transição da vida adulta para o final da adolescência que é caracterizada por mudanças psicossociais importantes, e por serem estudantes de medicina estão mais expostos a um ambiente acadêmico composto por grande volume de conteúdo para estudar, estresse emocional e imposições financeiras, favorecendo o sofrimento psíquico 14.
A pandemia, o isolamento social e o fechamento das universidades também podem ter afetado os quadros psicológicos desses estudantes, pela quebra de vínculos e a interrupção da rotina de estudo, socialização e lazer, em um período da vida em que as fragilidades emocionais aumentam. De modo a se tornarem mais vulneráveis aos sintomas de depressão e ansiedade (15.
Alguns estudos apontam uma má adaptação ao ensino à distância (EAD) por parte dos estudantes de medicina, demostrando que essa modalidade de ensino acarretou em dificuldades para estudar, redução da concentração e problemas de adaptação às plataformas virtuais, após a instalação das medidas de isolamento social. Ademais outras tensões a respeito da perda, atraso do semestre e acúmulo de assuntos com o retorno das aulas presenciais (16.
Com relação ao gênero, os resultados indicam que as estudantes de medicina do sexo feminino apresentaram maior risco para os transtornos de ansiedade e depressão. Em contrapartida, outro estudo demonstrou que os homens são mais propensos aos sintomas depressivos. Pode-se considerar que a tendência a desenvolver estes transtornos pode variar de acordo com o gênero, faixa etária, mas também pode estar relacionada com os questionários utilizados para avaliar os sintomas de depressão e ansiedade que foram aplicados durante as pesquisas, bem como os locais onde foram realizadas (17.
Outra conjectura é que a associação entre depressão, ansiedade e sexo feminino pode ocorrer pela exigência social dos múltiplos papéis a serem exercidos pela mulher, o abalo psicológico decorrente do medo da infecção dos filhos ou familiares, além da necessidade de reafirmarem a sua capacidade em ambientes médicos comandados pelo sexo masculino, como também as alterações hormonais afloradas pela falta de contato presencial. Além disso, as mulheres possuem uma melhor percepção dos seus sentimentos, por isso, expressam com maior clareza seus sintomas 18.
Além dos males biológicos da doença, a pandemia da Covid-19 ocasionou um impacto no cotidiano dos alunos de medicina, afetando negativamente a saúde mental, especialmente os estudantes dos últimos períodos, devido ao receio da volta aos estágios e o medo de se infectar e a outros, por um vírus potencialmente fatal. Assim, devemos pensar que quanto mais prolongada for pandemia, mais teremos demandas referentes à exaustão emocional destes estudantes 18,19.
Nesse estudo, a maioria dos universitários se mantiveram isolados e evitaram a convivência social durante este período. Corroborando com uma pesquisa transversal realizada na Índia com 83 estudantes de medicina, que a maioria dos discentes adotou uma postura de distanciamento social, evitando participar de grandes reuniões, parando de sair de casa ou isolando-se completamente 20.
Apesar de poucos discentes terem relatado diagnóstico prévia de alguma doença psiquiátrica, outras pesquisas confirmaram que estudantes desenvolvem com maior frequência transtornos mentais durante a formação médica. Tornando-se importante, portanto, compreender os principais fatores que acarretaram esse degaste psicológico, principalmente durante o período pandêmico, sobretudo para prevenir aquelas situações que podem contribuir para o agravamento de quadros pré-existentes ou o adoecimento 21,22.
Os resultados também demonstraram que os estudantes gostariam de ter recebido atendimento psicológico. A oferta de suporte emocional online nas universidades, durante a pandemia, pode oferecer um espaço de compartilhamento e comunicação com questões da vida pessoal e acadêmica, possibilitando a criação de estratégias de enfrentamento às dificuldades na nova realidade vivenciada 23.
Dessa maneira, um melhor acolhimento e uma redução de situações conflituosas podem ajudar a minimizar estas condições frequentes em escolas médicas, uma vez que impactam não apenas na própria qualidade de vida, como também na forma de lidar com os seus pacientes no futuro 24.
Como limitação deste estudo, temos a utilização do ambiente virtual para a realização da pesquisa, que pode ter excluído algum aluno por não ter acesso a esse tipo de tecnologia. Outro ponto importante é que os dados desse estudo foram coletados no período que estavam em vigor as medidas restritivas das atividades comerciais e serviços no estado do Piauí, ou seja, momento mais crítico da pandemia no estado, onde as medidas restritivas e de isolamento social estavam intensificadas e todos pareciam estar exaustos e desmotivados.
CONCLUSÃO
A investigação sobre ansiedade e depressão realizada neste estudo indicou que uma parcela expressiva dos estudantes reportou níveis moderados a severos de ansiedade e depressão, com maior intensidade entre as mulheres. Tal fato repercute negativamente na construção do perfil profissional do estudante, uma vez que essas patologias também afetam a saúde física e desencadeiam o surgimento de outras doenças.
Embora a comunicação pessoal tenha se tornado difícil devido ao medo do COVID-19, é importante que as universidades reconheçam que a saúde mental e o bem estar psicossocial dos estudantes neste cenário de crise global sanitária é relevante para os educadores, e assim forneçam o apoio multilateral que os discentes necessitam, incluindo intervenções precoces de saúde mental.
Diante do exposto, é possível inferir que é fundamental, principalmente em uma pandemia que envolve distanciamento social, a compreensão do comportamento psicológico dos estudantes universitários no processo de formação médica valorizando os pontos emocionais que contribuem no bem-estar físico e mental desses futuros profissionais. Para que, dessa forma, em outros eventos pandêmicos, com o amparo da pesquisa, tenha-se o preparo adequado das instituições de ensino para a intervenção e a prevenção com relação a depressão e ansiedade.
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Recebido: 15 de Julho de 2022; Aceito: 01 de Outubro de 2022