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Cirugía Plástica Ibero-Latinoamericana
versão On-line ISSN 1989-2055versão impressa ISSN 0376-7892
Resumo
TAVARES FILHO, João M et al. Rede hemostática no tratamento cirúrgico das ginecomastias como prevenção de hematoma. Cir. plást. iberolatinoam. [online]. 2022, vol.48, n.3, pp.281-286. Epub 05-Dez-2022. ISSN 1989-2055. https://dx.doi.org/10.4321/s0376-78922022000300005.
Introdução e objetivo.
A correção da ginecomastia está entre as cirurgias estéticas mais solicitadas pelos pacientes do sexo masculino. A principal complicação deste procedimento é o hematoma no pós-operatório.
Aqui descrevemos a utilização de rede hemostática percutânea para diminuir a incidência de hematoma no pós-operatório, prescindindo da utilização de drenos.
Métodos.
Foram avaliados 13 pacientes, com idade entre 15 e 59 anos, no total de 25 mamas. A rede hemostática foi realizada nos segmentos superior, inferior e areolar, com fio Prolene 2.0 ou 3.0 com agulha cilíndrica, após a hemostasia, antes do fechamento da incisão da adenectomia, portanto sob visão direta. Em nenhum paciente desta série foram utilizados drenos. A rede foi retirada entre 48 e 96 horas.
Resultados.
Do total de 25 mamas apenas em 1 ocorreu hematoma, limitado à região retro-areolar, tendo sido o primeiro caso desta série onde não foi realizado a rede no segmento areolar. A rede não causou nenhuma sequela cicatricial (marcas na pele) nem pigmentação nos locais da transfixação da agulha.
Conclusão.
Em nossa experiência, a utilização da rede hemostática foi um procedimento adicional ao tratamento da ginecomastia, tendo sido eficiente na prevenção do hematoma pós-operatório.
Palavras-chave : Hematoma; Ginecomastia; Cirurgia Plastica; Rede hemostática.